O tambor tem um papel central nos rituais xamanicos. O xamãm considera seu tambor como um cavalo que o leva a outras realidades em busca de conhecimento, poder e cura. Construir seu proprio tambor é entrar en contacto com esta sabedoria ancestral, buscar a força e a inspiracão no nosso coração e fazer nascer em nossa realidade um instrumento de poder, um companheiro e maestro. Trazer a vida um tambor é como o nacimento de uma força magnífica em nossa realidade.
Quando o tempo do Búfalo estiver para chegar, a terceira geração das crianças de olhos brancos deixará crescer os cabelos e começará a falar do Amor que trará a Cura para todos os Filhos da Terra. Estas crianças buscarão novas maneiras de compreender a si próprias e aos outros. Usarão penas, colares de contas e pintarão os rostos. Buscarão os anciãos da nossa raça Vermelha para beber da fonte de sua sabedoria.Estas crianças de olhos brancos servirão como sinal de que nossos ancestrais estão retornando em corpos brancos por fora, mas vermelhos por dentro.
Elas aprenderão a caminhar novamente em equilíbrio na superfície da Mãe Terra, e saberão levar nossas idéias aos chefes brancos. Estas crianças também terão de passar por provas, como acontecia quando ainda eram Ancestrais Vermelhos...
A Roda do Arco-íris surgirá sob a forma de um Cachorro do Sol para todos aqueles que estiverem prontos para vê-la. O Cachorro do Sol forma um círculo de arco-íris apontando para as quatro direções... Esta será a linguagem que o céu usará para nos dizer que já chegou o momento de compartilhar os ensinamentos secretos e sagrados entre todas as raças.
Muitos Filhos da Terra despertarão para assumir a responsabilidade dos ensinamentos e o processo de cura Planetária começará a tomar novo impulso."
Muitos pesquisadores acreditam que a arte tem suas raízes no Xamanismo e que sua função original era ilustrar o poder. Encontra-se a arte xamânica nas paredes de cavernas paleolíticas ou em um chocalho recentemente pintado. A arte xamânica não é um mero ornamento e sim ilustra a inspiração dos espíritos fornecendo mapas do universo.Os símbolos nos dão explicações essenciais de nosso ser e do mundo. São escritas secretas que poucos iniciados conhecem.
interessante é que certos símbolos são similares entre todos os povos. Eles conduzem à reflexão do pensamento humano. Os símbolos estão presentes em todos os processos mágico-religiosos. Nos amuletos, talismãs, fetiches, instrumentos de poder, estátuas, quadros, pontos mandalas, mosaicos, formas geométricas, etc.Os símbolos, as imagens estabelecem uma ponte entre os mundos ordinário e extraordinário. Servem para fins curativos, expansão da consciência, equilíbrio psicológico, meditações. São representações das formas criadoras do astral, produto da psique arquetípica. Os simbolos não só proporcionam a visualização, mas sim a re-experiência do que ele simboliza. Há um pensamento xamânico que diz que as artes são como preces silenciosas. Podemos perceber essa arte nos rituais, nas canções, nas danças, nos trajes, nos instrumentos, na medicina, etc.
Uma definição básica de um Xamã é relacionada as culturas primitivas que respeitam a natureza e todas suas coisas viventes. Xamanismo não vê todas as coisas como objetos fixos, como geralmente nossas convicções ocidentais sugerem, mas como padrões de energia correntes, constantemente fundindo, trocando, e vagueando separadamente em uma dança infinita. O Xamã é reconhecido como sendo uma pessoa com esta dança de energia, e como tal, está constantemente trocando energia com todas as coisas, vivendo em mudança constante. Nós nunca podemos ser exatamente como éramos a um minuto atrás, nós não podemos viver em nosso passado, nenhum poder reside no presente momento, temos que aceitar os padrões de energia que estão em nós.
Outro aspecto de convicção do Xamanismo é aquele mito da realidade dos dois lados da mesma moeda, diz de quem e como. Consequentemente, ambos são válidos. Uma pessoa simplesmente não pode existir sem a outra. Como Lao disse de Tsé, " Um é cria do outro ". Nossa deficiência de mitos na nossa cultura só serviu para nos fazer sentir isolados um do outro e resultou freqüentemente em medo, e preconceito do que realmente somos. Quando nós estudamos os mitos, quando nós procuramos profundamente dentro de nós mesmos as respostas, nós aprendemos a entender nós mesmos e nossa conexão verdadeira com todas as coisas. Só deste modo, reconhecendo que nós somos tudo e tudo somos nós, poderemos verdadeiramente entender e curarmos nós mesmos e nosso mundo.
A Roda do Arco-íris surgirá sob a forma de um Cachorro do Sol para todos aqueles que estiverem prontos para vê-la. O Cachorro do Sol forma um círculo de arco-íris apontando para as quatro direções... Esta será a linguagem que o céu usará para nos dizer que já chegou o momento de compartilhar os ensinamentos secretos e sagrados entre todas as raças.
Muitos Filhos da Terra despertarão para assumir a responsabilidade dos ensinamentos e o processo de cura Planetária começará a tomar novo impulso."
Muitos pesquisadores acreditam que a arte tem suas raízes no Xamanismo e que sua função original era ilustrar o poder. Encontra-se a arte xamânica nas paredes de cavernas paleolíticas ou em um chocalho recentemente pintado. A arte xamânica não é um mero ornamento e sim ilustra a inspiração dos espíritos fornecendo mapas do universo.Os símbolos nos dão explicações essenciais de nosso ser e do mundo. São escritas secretas que poucos iniciados conhecem.
interessante é que certos símbolos são similares entre todos os povos. Eles conduzem à reflexão do pensamento humano. Os símbolos estão presentes em todos os processos mágico-religiosos. Nos amuletos, talismãs, fetiches, instrumentos de poder, estátuas, quadros, pontos mandalas, mosaicos, formas geométricas, etc.Os símbolos, as imagens estabelecem uma ponte entre os mundos ordinário e extraordinário. Servem para fins curativos, expansão da consciência, equilíbrio psicológico, meditações. São representações das formas criadoras do astral, produto da psique arquetípica. Os simbolos não só proporcionam a visualização, mas sim a re-experiência do que ele simboliza. Há um pensamento xamânico que diz que as artes são como preces silenciosas. Podemos perceber essa arte nos rituais, nas canções, nas danças, nos trajes, nos instrumentos, na medicina, etc.
Uma definição básica de um Xamã é relacionada as culturas primitivas que respeitam a natureza e todas suas coisas viventes. Xamanismo não vê todas as coisas como objetos fixos, como geralmente nossas convicções ocidentais sugerem, mas como padrões de energia correntes, constantemente fundindo, trocando, e vagueando separadamente em uma dança infinita. O Xamã é reconhecido como sendo uma pessoa com esta dança de energia, e como tal, está constantemente trocando energia com todas as coisas, vivendo em mudança constante. Nós nunca podemos ser exatamente como éramos a um minuto atrás, nós não podemos viver em nosso passado, nenhum poder reside no presente momento, temos que aceitar os padrões de energia que estão em nós.
Outro aspecto de convicção do Xamanismo é aquele mito da realidade dos dois lados da mesma moeda, diz de quem e como. Consequentemente, ambos são válidos. Uma pessoa simplesmente não pode existir sem a outra. Como Lao disse de Tsé, " Um é cria do outro ". Nossa deficiência de mitos na nossa cultura só serviu para nos fazer sentir isolados um do outro e resultou freqüentemente em medo, e preconceito do que realmente somos. Quando nós estudamos os mitos, quando nós procuramos profundamente dentro de nós mesmos as respostas, nós aprendemos a entender nós mesmos e nossa conexão verdadeira com todas as coisas. Só deste modo, reconhecendo que nós somos tudo e tudo somos nós, poderemos verdadeiramente entender e curarmos nós mesmos e nosso mundo.
Em muitas culturas, o mito está em toda parte tal qual como o movimento da Consciência. Estas pessoas que buscam profundamente dentro deles achar respostas das que eles precisam tão desesperadamente, mas que foi rejeitado por uma sociedade que mergulhou no medo. Quando nós viajamos em nossas visões, nossa mente subconsciente cria imagens que nos permitem entender o mundo, só palavras não podem descrever completamente o que fazemos nessas visões. Isto é por que algumas pessoas vêem anjos enquanto outros são visitados por E.Ts e ainda outros falam com espíritos animais. Nossas mentes apresentam um pedaço de nós nessas imagens para que nós possamos nos entender melhor como indivíduos.
Assim que comecei a trilhar o caminho do Xamanismo, uma Xamã romena me ensinou: "Xamã é uma palavra de origem tunguska (povo nativo da Sibéria), designando uma pessoa que pode "voar" para outros mundos, entrar em um estado extático e ter acesso e contato com seus aliados (animais, vegetais, minerais), seres de outras dimensões e os espíritos ancestrais. O Xamã se diferencia do mago, curandeiro, feiticeiro ou bruxo, pela forma de comunicação com outros mundos. O Xamã se identifica com os seus auxiliares ao se transportar para outros planos, enquanto os outros invocam estes seres para seus rituais e trabalhos mágicos."
Eu sinto que qualquer um que começou a buscar profundamente resgatar o contato perdido com a Mãe Terra, achando o lugar deles no grande círculo da vida, restabelecendo assim o seu próprio equilíbrio, é um " Xamã " moderno. Ser um Xamã não confere grandes poderes ou grande respeito. Mas, é uma responsabilidade para nós mesmos e nosso mundo, para curar e ensinar os outros a viverem em paz com todas as coisas.
Não são muitos os que defendem abertamente o uso de drogas psicodélicas como caminho da salvação, mesmo porque a maioria dos estudiosos entende que o êxtase atingido através de danças, cantos e música são mais comuns do que os obtidos com drogas. E entenda se que, quando McKenna fala de psicodélicos não está se referindo ao LSD e seus filhotes químicos, mas aos cogumelos e algumas plantas amazônicas, ambos empregados em rituais xamânicos desde a pré história com efeito cientificamente comprovado.
Nesse sentido, a planta amazônica mais conhecida no Brasil é o daime, um tipo de cipó cuja utilização originou o Culto do Santo Daime, bastante popular no norte e com penetração nas grandes cidades. Na Amazônia andina existem os correlatos ayahuasca e yagé praticamente o mesmo cipó com denominações diferentes, todos trazendo o mesmo princípio ativo conhecido como DMT.
Assim que comecei a trilhar o caminho do Xamanismo, uma Xamã romena me ensinou: "Xamã é uma palavra de origem tunguska (povo nativo da Sibéria), designando uma pessoa que pode "voar" para outros mundos, entrar em um estado extático e ter acesso e contato com seus aliados (animais, vegetais, minerais), seres de outras dimensões e os espíritos ancestrais. O Xamã se diferencia do mago, curandeiro, feiticeiro ou bruxo, pela forma de comunicação com outros mundos. O Xamã se identifica com os seus auxiliares ao se transportar para outros planos, enquanto os outros invocam estes seres para seus rituais e trabalhos mágicos."
Eu sinto que qualquer um que começou a buscar profundamente resgatar o contato perdido com a Mãe Terra, achando o lugar deles no grande círculo da vida, restabelecendo assim o seu próprio equilíbrio, é um " Xamã " moderno. Ser um Xamã não confere grandes poderes ou grande respeito. Mas, é uma responsabilidade para nós mesmos e nosso mundo, para curar e ensinar os outros a viverem em paz com todas as coisas.
Não são muitos os que defendem abertamente o uso de drogas psicodélicas como caminho da salvação, mesmo porque a maioria dos estudiosos entende que o êxtase atingido através de danças, cantos e música são mais comuns do que os obtidos com drogas. E entenda se que, quando McKenna fala de psicodélicos não está se referindo ao LSD e seus filhotes químicos, mas aos cogumelos e algumas plantas amazônicas, ambos empregados em rituais xamânicos desde a pré história com efeito cientificamente comprovado.
Nesse sentido, a planta amazônica mais conhecida no Brasil é o daime, um tipo de cipó cuja utilização originou o Culto do Santo Daime, bastante popular no norte e com penetração nas grandes cidades. Na Amazônia andina existem os correlatos ayahuasca e yagé praticamente o mesmo cipó com denominações diferentes, todos trazendo o mesmo princípio ativo conhecido como DMT.
O uso desses cipós na América, assim como o da mescalina, são os mais bem documentados historicamente. O escritor Aldous Huxley, por exemplo, registrou em livro suas experiências com mescalina em 1954 as mais comentadas sem dúvida estão no livro As Portas da Percepção , mas já se conhecia sobre a droga bem antes disso. A mescalina é o princípio ativo do peiote, um tipo de cacto utilizado pelos índios no sudoeste dos EUA e que se difundiu até o Canadá. Os primeiros estudos sobre a planta foram publicados em 1886, mas os espanhóis que chegaram ao continente já se referiam a ela.
McKenna entende que essas plantas têm a vantagem de acelerar o contato com as dimensões extrafísicas, ao contrário de outras práticas como os exercícios de respiração, o yoga ou as diversas modalidades de meditação. Segundo ele, a diferença básica entre as experiências com LSD e similares e aquelas com plantas é que as primeiras transportam a pessoa para um espaço mental construído a partir de suas experiências passadas ou a lançam para um futuro projetado; as plantas colocariam a pessoa no centro de uma dimensão diferente, que coexiste com a nossa ainda que normalmente não possamos vê Ia, e na qual existem entidades tentando se comunicar conosco.
Vale lembrar que nem todas as modernas seitas xamânicas aceitam o uso dessas drogas. Mesmo reconhecendo que já fizeram parte dos rituais, hoje os métodos são outros. Em um ritual xamânico, pessoas com formação cristã costumam vislumbrar anjos, seres celestiais ou de luz; outras, com formações culturais ou religiosas diferentes, têm encontros com entidades das matas ou com seu animal totem, o animal de poder um animal cujas características se assemelham à personalidade da pessoa e que pode ser invocado em inúmeras circunstâncias para ajudá la. O transe xamânico costuma levar o praticante a visitar locais maravilhosos, de natureza exuberante, mesmo quando seu corpo físico encontra se em meio ao caos das grandes cidades. Magos, ocultistas e místicos, pela sua formação, entram em contato com todo tipo de seres, de elementais a espíritos superiores. Em outras palavras, as formas nas visões ou viagens variam, mas costumam trazer conselhos e ensinamentos que acabam tendo grande impacto na vida da pessoa, chegando inclusive a transformar sua vida.
Independente da crença e da cultura, o deslocamento para outras realidades é algo comum em todos que já experimentaram as técnicas do transe xamânico. Alguns especialistas dizem que nesses momentos a mente funciona sob condições anormais, produzindo o que hoje chamamos de fenômeno paranormal. Isso levou alguns estudiosos a relacionar esse tipo de experiência com a projeção astral.
O etnólogo e historiador Ivar Lissner já dizia que os xamãs da Sibéria não podiam ser definidos exatamente como magos ou curandeiros, mas como uma espécie de médiuns. Quando atinge o êxtase divino, diz-se que o espírito do xamã deixa o corpo físico e é capaz de produzir uma série de fenômenos, atualmente já estudados em laboratório. Essas habilidades foram confirmadas por vários pesquisadores, inclusive Mircea Eliade um dos antropólogos mais famosos do mundo, que presenciou situações onde ocorria a leitura de pensamento, clarividência e curas milagrosas. O estado de transe ou estado alterada de consciência é comum entre os médiuns modernos. Alguns parapsicólogos não vêem muita diferença entre o espírito do xamã, que sai do corpo para desvendar mistérios e visitar lugares em outras dimensões, e a mente de um médium, que consegue ver o que acontece em locais distantes ou enviar e captar mensagens mentais de forma quase instantânea. As duas operações necessitam do que o escritor e filósofo Colin Wilson definiu como “concentração e interesse”, apoiados por um conjunto de crenças ou valores profundamente enraizados. A última proposição pode até ser discutível. É verdade que experiências paranormais como telepatia ou precognição ocorrem com maior freqüência quando a pessoa acredita que elas irão ocorrer, mas existem inúmeros relatos de fenômenos transcendentais em pessoas sem qualquer interesse no assunto e que até os consideravam uma bobagem.
Talvez a presença desses fenômenos em culturas xamânicas seja maior por não existir desconfiança nelas. Segundo Colin Wilson, "A crença do primitivo em tudo que o xamã lhe diz em transe é irrestrita", o que não se pode dizer do homem civilizado, que suspeita de tudo. Mas a questão não é simples. Defensores do moderno xamanismo, por exemplo, afirmam que o transe e o contato com outra dimensão independem da crença, podendo ser obtidos por qualquer um que se submeta aos rituais apropriados. Por outro lado, cientistas afirmam que o simples fato de procurar o xamanismo já indica uma busca por algo além daquilo que a pessoa tem na vida o que a tornaria predisposta a algum tipo de experiência.
Mas a própria pesquisa científica sustenta a noção de dimensões alternativas ou universos paralelos. Na parapsicologia, cientistas citam a existência desses universos como uma das explicações para fenômenos complexos como a preeogniçâo. E mesmo a moderna física quântica encara a possibilidade da existência de dimensões paralelas com naturalidade.
Em diversas regiões do planeta foram encontradas estatuetas relacionadas aos rituais xamânicos, mostrando figuras humanas com as mãos unidas no centro do peito postura que a antropóloga Felicitas Goodman considera capaz de induzir ao transe. Essa posição também é utilizada pelos esquimós, pelos xamãs do México, da Nova Guiné, da Melanésia e já foram encontradas em pinturas do período paleolítico superior (cerca de 35 mil a.C.) nas cavernas de Lascaux, França, e em estatuetas do antigo Egito, o que comprovaria a antigüidade das atividades xamânicas.
Alguns estudiosos acreditam que, além dos ritmos e danças, os xamãs antigos usavam posturas diversas para entrar em diferentes tipos de transe. Como o xamã costumava resolver os mais variados problemas em sua sociedade desde a escolha do local apropriado para a caça até a localização de pessoas ou objetos desaparecidos para cada situação ele realizava um tipo de viagem à dimensão dos espíritos. Os índios do Novo México, por exemplo, até hoje utilizam a postura conhecida como chiltan ou chamada dos espíritos, quando a alma dos ancestrais é evocada para ajudar em determinadas questões.
Durante o transe é muito comum os xamãs verem entidades na forma de animais. O urso é bastante comum em algumas regiões considerado um animal sagrado desde a pré história mas também aparecem aves e felinos. Certas tribos dizem que cada pessoa tem um animal representativo de sua personalidade e, quando entra em comunicação com o mundo invisível, ela pode vê lo. Tanto o animal totem quanto os ajudantes espirituais têm funções parecidas com as dos anjos cristãos, sendo considerados guias de luz. Mesmo entre os xamãs das tribos mais primitivas ocorre a visão de entidades puramente luminosas e sem forma definida, que tanto podem ser considerados guias para a vida da pessoa quanto para o mundo invisível.
Aliás, esse mundo ou dimensão invisível parece funcionar segundo suas próprias regras, o que não exclui a possibilidade de enganos e a necessidade de um conhecimento prévio das leis que o regem. Quando esteve na Amazônia realizando pesquisas sobre o xamanismo, o etnólogo Michael Harner teve uma experiência de transe durante a qual viu pássaros negros que se diziam Mestres do Universo. Ao relatar isso para o xamã que o orientava na viagem, este riu e disse: "Eles sempre pensam que são".
A cura pelo Tambor
Os famosos tótemes não representavam animais divinizados, mas animais profundamente estimados com quem os índios se sentiam em irmandade essencial. A comunhão com os animais era também demonstrada através de danças rituais, não para tentar a comunicação com um deus, mas para, por exemplo, facilitar a chegada das manadas de bisontes: “Se os homens procurassem fazer o seu melhor para se tornarem dignos daquilo pelo qual se sentem tão atraídos, poderiam ter sonhos que purificassem as suas vidas. Que um homem decida qual é o seu animal favorito e faça um estudo dele, e aprenda os seus hábitos inocentes. Que aprenda a compreender os seus sons e movimentos. Os animais querem comunicar-se com os homens.” (Bisonte Bravo, Sioux Teton).
Os planos material, espiritual e poético fundiam-se numa única verdade. A sintonia com o universo tornava os índios adaptáveis, maleáveis, capazes de se comportarem tanto de forma estóica como de forma epicurista, dependendo das circunstâncias. Sabiam ser graves sem se tornarem macambúzios e alegres sem se tornarem alarves.Aqueles que estavam incumbidos de presidir à relação do mundo visível com o mundo invisível, agindo também por vezes como diplomatas e orientando os rituais e as festas, eram os homens-medicina (erroneamente chamados “feiticeiros”). Alguns utilizavam alucinogénios de modo a interpretar as visões que daí decorriam: “Falamos com Wanka-Tanka e estamos certos de que nos ouve. Todavia, é difícil explicar o que cremos sobre isto. É crença geral entre os índios que, depois da morte de um homem, o seu espírito fica em alguma parte da terra ou do céu. Não sabemos onde exactamente, mas estamos certos de que o seu espírito ainda vive… Mas eles (os espíritos) nunca nos vêm falar, excepto, talvez, nos nossos sonhos, quando dormimos. Também assim sucede com Wanka-Tanka. Cremos que está por toda a parte e, todavia, age para nós como os espíritos dos nossos amigos, cujas vozes não podemos ouvir.” (Mato-Kuwapi – Perseguido-Pelos-Ursos - Sioux Santee-Yanktonai). A inter-penetração do sonho e da realidade, presente no mundo mental dos índios, torná-los-ia extremamente vulneráveis ao álcool, o que depressa seria aproveitado pelos colonos brancos. Por vezes, em circunstâncias especiais, os homens-medicina tornavam-se chefes. Estes podiam ser de guerra ou civis mas, como era o conselho tribal quem tomava as grandes decisões, na verdade a sua tarefa era a de o representar. Isso garantia-lhe o respeito e a obediência. A sua liderança só era incontestável em caso de batalha. E as batalhas eram limitadas, circunscritas a grupos. Significa que jamais se procurava a extinção dos adversários. A qualidade e não a quantidade decidia o acto guerreiro digno de louvor. E o que conduzia os índios à batalha? A honra, a vingança e o abuso da entrada em territórios de caça. Não que considerassem tais territórios como seus, mas apenas que estavam a ser utilizados por eles. Os índios foram incapazes de perceber, durante demasiado tempo, que os brancos desejavam a posse exclusiva do vasto território que é hoje os Estados Unidos. Era uma ideia que lhes parecia tão demente que nem sequer a consideraram. A terra era encarada como um lugar que partilhavam com os outros homens, os animais, as árvores, os rios e montanhas, os desertos e as tempestades. Não tinha uma carga política. A primeira terra foi cedida pelos índios em 1625, por Samoset, dos Pemaquid, no que é hoje o estado de Nova Inglaterra. Mas Samoset comentou: “Samoset sabia que a terra vem do Grande Espírito, é tão infinda como o céu e não pertence a nenhum homem. Para aplacar o humor destes estranhos com os seus estranhos modos, porém, ele participou numa cerimónia de transferência de terra e deixou a sua marca num papel.” Há muito tempo atrás não havia pedras sobre a terra. As montanhas, colinas e vales não eram ásperas, e era fácil de andar no chão rapidamente. Não houve pequenas árvores na época também. Todos os arbustos e as árvores eram altas e retas e eram em distâncias iguais. Assim, um homem poderia viajar através de uma floresta sem ter que fazer um caminho. Naquele tempo, um grande búfalo vagueou sobre a terra. Da água, ele obteve seu poder espiritual - o poder de mudar alguma coisa em alguma outra forma. Ele teria esse poder enquanto ele só bebia em um lago certo. Em suas andanças, o Búfalo frequentemente viajava em uma alta montanha. Ele gostava desta montanha tanto que um dia ele perguntou : "Você gostaria de ser transformado em algo mais?" "Sim", respondeu a montanha. "Eu gostaria de ser transformado em algo que ninguém iria querer passar por cima". "Tudo bem", disse o búfalo. "Eu vou transformá-lo em algo rígido que chamarei de 'pedra'. Você vai ser tão difícil que ninguém vai querer quebrá-lo e tão suave que ninguém vai querer subir você. " Então, o búfalo mudou a montanha em uma grande pedra. "E dou-lhe o poder de mudar a si mesmo em qualquer outra coisa, enquanto você não quebrar-se." Apenas os búfalos habitavam essa parte da terra. Nenhum povo viveu ali. Do outro lado da montanha viviam homens que eram cruéis e matavam os animais. Os búfalos sabia sobre eles e ficavam o mais longe possível deles. Mas um dia Búfalo pensou que gostaria de ver estes homens. Ele esperava fazer amizade com eles e persuadi-los a não matar os búfalos. Então ele foi até a montanha e viajou ao longo de um riacho até chegar a uma casa. Lá vivia uma mulher idosa e seu neto. O menino gostava do Búfalo, e Búfalo gostou do menino e sua avó. Ele lhes disse: "Eu tenho o poder de transformá-lo em qualquer forma que desejar. O que você gostaria mais de ser?" "Eu quero sempre estar com o meu neto. Eu quero ser transformada em algo que fará possível para mim estar com ele, onde quer que vá." "Vou levá-lo para a casa dos búfalos", disse o convidado. "Vou pedir-lhes para ensinar o garoto a se tornar um corredor veloz. Pedirei a água para mudar a avó em algo, para que vocês dois possam estar sempre juntos." Então, o búfalo, a avó, e o menino foram até a montanha para a terra dos búfalos. "Nós vamos ensinar você a correr rapidamente", disse ao menino, "se você prometer manter seu povo longe de caçar e matar os búfalos". "Eu prometo", disse o menino. Os búfalos ensinou-lhe a correr tão rápido que nem um deles poderia acompanhá-lo. A velha avó poderia segui-lo aonde quer que fosse, pois ela havia se transformado em vento. O menino ficou com os búfalos até que ele se tornou um homem. Então eles o deixaram ir de volta para o seu povo, lembrando de sua promessa. Porque ele era um corredor veloz, se tornou um líder dos caçadores. Eles o chamavam de Asa de águia. Um dia o chefe chamou Asa de águia disse-lhe: "Meu filho, eu quero que você tome os caçadores para o país dos búfalos. Nós nunca fomos capazes de matar búfalos porque correm muito rápido. Mas você também pode correr rápido. Se você matar alguns búfalos e trazer para casa a carne e as peles, vou adotar você como meu filho. E quando eu morrer, você se tornará chefe da tribo. " Asa de águia queria muito tornar-se chefe que ele tirou de sua mente a sua promessa aos búfalos.
McKenna entende que essas plantas têm a vantagem de acelerar o contato com as dimensões extrafísicas, ao contrário de outras práticas como os exercícios de respiração, o yoga ou as diversas modalidades de meditação. Segundo ele, a diferença básica entre as experiências com LSD e similares e aquelas com plantas é que as primeiras transportam a pessoa para um espaço mental construído a partir de suas experiências passadas ou a lançam para um futuro projetado; as plantas colocariam a pessoa no centro de uma dimensão diferente, que coexiste com a nossa ainda que normalmente não possamos vê Ia, e na qual existem entidades tentando se comunicar conosco.
Vale lembrar que nem todas as modernas seitas xamânicas aceitam o uso dessas drogas. Mesmo reconhecendo que já fizeram parte dos rituais, hoje os métodos são outros. Em um ritual xamânico, pessoas com formação cristã costumam vislumbrar anjos, seres celestiais ou de luz; outras, com formações culturais ou religiosas diferentes, têm encontros com entidades das matas ou com seu animal totem, o animal de poder um animal cujas características se assemelham à personalidade da pessoa e que pode ser invocado em inúmeras circunstâncias para ajudá la. O transe xamânico costuma levar o praticante a visitar locais maravilhosos, de natureza exuberante, mesmo quando seu corpo físico encontra se em meio ao caos das grandes cidades. Magos, ocultistas e místicos, pela sua formação, entram em contato com todo tipo de seres, de elementais a espíritos superiores. Em outras palavras, as formas nas visões ou viagens variam, mas costumam trazer conselhos e ensinamentos que acabam tendo grande impacto na vida da pessoa, chegando inclusive a transformar sua vida.
Independente da crença e da cultura, o deslocamento para outras realidades é algo comum em todos que já experimentaram as técnicas do transe xamânico. Alguns especialistas dizem que nesses momentos a mente funciona sob condições anormais, produzindo o que hoje chamamos de fenômeno paranormal. Isso levou alguns estudiosos a relacionar esse tipo de experiência com a projeção astral.
O etnólogo e historiador Ivar Lissner já dizia que os xamãs da Sibéria não podiam ser definidos exatamente como magos ou curandeiros, mas como uma espécie de médiuns. Quando atinge o êxtase divino, diz-se que o espírito do xamã deixa o corpo físico e é capaz de produzir uma série de fenômenos, atualmente já estudados em laboratório. Essas habilidades foram confirmadas por vários pesquisadores, inclusive Mircea Eliade um dos antropólogos mais famosos do mundo, que presenciou situações onde ocorria a leitura de pensamento, clarividência e curas milagrosas. O estado de transe ou estado alterada de consciência é comum entre os médiuns modernos. Alguns parapsicólogos não vêem muita diferença entre o espírito do xamã, que sai do corpo para desvendar mistérios e visitar lugares em outras dimensões, e a mente de um médium, que consegue ver o que acontece em locais distantes ou enviar e captar mensagens mentais de forma quase instantânea. As duas operações necessitam do que o escritor e filósofo Colin Wilson definiu como “concentração e interesse”, apoiados por um conjunto de crenças ou valores profundamente enraizados. A última proposição pode até ser discutível. É verdade que experiências paranormais como telepatia ou precognição ocorrem com maior freqüência quando a pessoa acredita que elas irão ocorrer, mas existem inúmeros relatos de fenômenos transcendentais em pessoas sem qualquer interesse no assunto e que até os consideravam uma bobagem.
Talvez a presença desses fenômenos em culturas xamânicas seja maior por não existir desconfiança nelas. Segundo Colin Wilson, "A crença do primitivo em tudo que o xamã lhe diz em transe é irrestrita", o que não se pode dizer do homem civilizado, que suspeita de tudo. Mas a questão não é simples. Defensores do moderno xamanismo, por exemplo, afirmam que o transe e o contato com outra dimensão independem da crença, podendo ser obtidos por qualquer um que se submeta aos rituais apropriados. Por outro lado, cientistas afirmam que o simples fato de procurar o xamanismo já indica uma busca por algo além daquilo que a pessoa tem na vida o que a tornaria predisposta a algum tipo de experiência.
Mas a própria pesquisa científica sustenta a noção de dimensões alternativas ou universos paralelos. Na parapsicologia, cientistas citam a existência desses universos como uma das explicações para fenômenos complexos como a preeogniçâo. E mesmo a moderna física quântica encara a possibilidade da existência de dimensões paralelas com naturalidade.
Em diversas regiões do planeta foram encontradas estatuetas relacionadas aos rituais xamânicos, mostrando figuras humanas com as mãos unidas no centro do peito postura que a antropóloga Felicitas Goodman considera capaz de induzir ao transe. Essa posição também é utilizada pelos esquimós, pelos xamãs do México, da Nova Guiné, da Melanésia e já foram encontradas em pinturas do período paleolítico superior (cerca de 35 mil a.C.) nas cavernas de Lascaux, França, e em estatuetas do antigo Egito, o que comprovaria a antigüidade das atividades xamânicas.
Alguns estudiosos acreditam que, além dos ritmos e danças, os xamãs antigos usavam posturas diversas para entrar em diferentes tipos de transe. Como o xamã costumava resolver os mais variados problemas em sua sociedade desde a escolha do local apropriado para a caça até a localização de pessoas ou objetos desaparecidos para cada situação ele realizava um tipo de viagem à dimensão dos espíritos. Os índios do Novo México, por exemplo, até hoje utilizam a postura conhecida como chiltan ou chamada dos espíritos, quando a alma dos ancestrais é evocada para ajudar em determinadas questões.
Durante o transe é muito comum os xamãs verem entidades na forma de animais. O urso é bastante comum em algumas regiões considerado um animal sagrado desde a pré história mas também aparecem aves e felinos. Certas tribos dizem que cada pessoa tem um animal representativo de sua personalidade e, quando entra em comunicação com o mundo invisível, ela pode vê lo. Tanto o animal totem quanto os ajudantes espirituais têm funções parecidas com as dos anjos cristãos, sendo considerados guias de luz. Mesmo entre os xamãs das tribos mais primitivas ocorre a visão de entidades puramente luminosas e sem forma definida, que tanto podem ser considerados guias para a vida da pessoa quanto para o mundo invisível.
Aliás, esse mundo ou dimensão invisível parece funcionar segundo suas próprias regras, o que não exclui a possibilidade de enganos e a necessidade de um conhecimento prévio das leis que o regem. Quando esteve na Amazônia realizando pesquisas sobre o xamanismo, o etnólogo Michael Harner teve uma experiência de transe durante a qual viu pássaros negros que se diziam Mestres do Universo. Ao relatar isso para o xamã que o orientava na viagem, este riu e disse: "Eles sempre pensam que são".
Mesa Norteña
Geralmente, os Curandeiros andinos como também de outras tradições nativas, possuem objetos de poder que são colocados em sacolas de poder. Estes objetos são herdados de seus Mestres e são enriquecidos com novos objetos que podem ser comprados, confeccionados, ganhos ou encontrados. No Peru, são chamadas de "Mesa Nortenã", o altar sagrado dos xamãs e curandeiros que habitam as serras e costa do Peru setentrional nas províncias de Huancabamba e Ayabaca que pertencem ao Departamento de Piura, que ficam localizadas a meio caminho entre a costa, serra e selva. O fenômeno cerimonial conhecido como "Mesada" no norte do Peru, incorpora uma série de elementos peculiares como o emprego do San Pedro, que os participantes tomam e o Curandeiro consome para "ver" e utilizar as "artes" e "encantos" (espíritos) que resultem mais conveniente; a disposição de um conjunto diversificado de objetos (espada, punhais, varas de madeira tropical, maracás (chocalhos), pedras, objetos arqueológicos, imagens cristãs, etc.) sobre uma manta configurando um altar de "poder". As "artes" são o nome que se dão aos objetos de poder da Mesa, que são utilizados para nos conectarmos com as forças da natureza. Um aspecto peculiar da "Mesa Norteña" é a utilização de diferentes varas, espadas e punhais que são colocados em sua cabeceira. Boas partes dos objetos, junto com outros "encantos" da Mesa, protegem o Curandeiro e o defendem das "sombras" e duplos dos "maleros", feiticeiros que pretendem agredi-lo.
A utilização do San Pedro ativa os poderes dispostos na Mesa. As virtudes que possuem só podem ser contempladas e manipuladas convenientemente sob os efeitos do San Pedrito. Os objetos são depositários de poder que o San Pedro mostra ao Curandeiro. Os objetos adquirem uma relevância individual única, personificada em cada caso para intervir no problema que afeta os pacientes. Os "encantos" da Mesa, encarnação física dos poderes utilizados pelo Curandeiro, têm uma natureza semelhante aos espíritos dos locais sagrados, as lagoas e montanhas. A "Mesada" é aberta com o florescimento (carga) dos objetos, para tal fim o Curandeiro cospe uma mistura de água florida, suco de lima, açúcar, tabaco e talco sobre eles. Esses tipos de oferenda são muito bem recebidos pelos lugares sagrados, os espíritos das lagoas e montanhas, e os "encantos" da Mesa.
As "artes" geralmente são distribuídas em três campos cerimoniais específicos. A parte esquerda da Mesa se conhece pelo nome de "Mesa ganadera" e relaciona-se com as forças escuras e malignas. A "Mesa ganadera" é constituída tradicionalmente por pedras procedentes de ruínas arqueológicas, de locais de poder e por uma concha "Toro", de forma espiralada e também conhecida pelos nomes de Tríton ou de Netuno. Esse campo incluí uma série de varas e espadas. O lado direito da Mesa é conhecido como "Mesa Justiceira", é o domínio de Cristo e Santos, os objetos desse lado da Mesa contém as virtudes e poderes competentes para tratar as aflições dos pacientes. Imagens de Santos, cristais, conchas, maracás, perfumes, tabaco negro e crucifixo, são elementos próprios deste "campo" junto com sete varas e espadas. No meio da manta se encontra a "Mesa do meio", que atua como o fiel da balança entre a "ganadera" e a "justiceira". Geralmente na "Mesa do meio", utiliza-se diversas pedras, espelho e uma imagem de San Cipriano.
Objetos como a espada maior, a vara de Chonta (vara de defesa), o maracá, as conchas e caracóis marinhos são inseparáveis da Mesa do Curandeiro. Este sem sua espada e sua vara, não pode defender a si mesmo e seus pacientes dos ataques de "maleros" e de "vientos malos", sem o maracá ele não pode chamar seus espíritos auxiliares e sem as conchas não poder efetuar a "singada" de tabaco.
As "artes" devem ser harmonizadas por quem irá utilizá-las. Caso isso não ocorra, o poder do objeto torna-se perigoso, até mesmo para quem o opera. Conseqüentemente, cada "arte" deve ser ritualisticamente preparada por quem deverá manuseá-la. "Compactar as artes" é o nome que se dá a esse ritual que realizei com as minhas artes a beira de uma lagoa nos Andes. Seu objetivo é despertar cada uma das "artes" evocando o poder (espírito) que a anima e sintonizá-la com o operador. Na maioria das vezes, o Curandeiro toma San Pedro para descobrir qual ente reside no objeto, ao reconhecê-lo, descobre a função da "arte".
Cada "arte" presente na Mesa do Curandeiro é o suporte visível de um poder invisível, o "encanto". Esse poder é derivado da presença do ente mítico (o espírito) que anima o objeto.
Os objetos presentes na Mesa são símbolos ativos de um universo de forças e meios para comunicar-se com elas e a Mesa em si é um mapa simbólico do cosmo de acordo com cosmologia andina.
A Mesa é um paradigma simbólico no qual o ritual de cura é jogado. Representa a luta entre as forças que tomam a vida e as forças que a dão, entre a esquerda e a direita. Porém esta luta, esta oposição chega a ser uma resolução pela reafirmação do xamã sobre seu domínio sobre a esquerda e a direita. Provando mais uma vez que o xamã é um balanceador de forças opostas. Para ele o jogo ritualístico que a Mesa representa em símbolos concretos, é um ato de harmonização realizado por um indivíduo que se mantêm separado da competência por meio de seus domínios em ambos os lados. É assim que a luta, a oposição, chega a ser transmutadas e as curas se realizam.
Na escolha das "artes" existem fatores determinantes tais como:
A origem do objeto - se pertenceu a um curandeiro poderoso; se foi encontrado em algum lugar de poder como determinadas montanhas, lagoas, cavernas, ruínas ou tumbas pré-colombianas.
Se o objeto faz parte de um animal ou Planta Mestra.
A forma do objeto, como é o caso de certas pedras cuja forma sugere figuras significativas dentro de um mundo simbólico ou mágico.
A cor, entre elas a vermelha é importante pela sua relação com o sangue; o branco com a pureza, auxiliando na desintoxicação dos contágios, proporcionando boa sorte e ligada a parte direita da Mesa; o negro pela sua relação com a noite, a escuridão que impede a visão dos "maleros", a morte e o subterrâneo, a parte esquerda da Mesa. As qualidades próprias dos objetos como a transparência e magnetismo.
A função própria do objeto como cortar e defender-se, como as espadas e punhais.
Nome, como é o caso da colônia Água Florida pela sua relação com a função de florescimento.
Fatores psíquicos como a ressonância afetiva que as "artes" tem com o Curandeiro, tal como o momento em que o curandeiro encontrou ou recebeu a "arte" das mãos de seu Mestre e também o poder de evocação que o objeto exerce na psique do xamã.
Aprendi com minha "Maestra" que cada um dos objetos da Mesa, adquire uma identidade funcional em relação com o mundo mítico no momento em que sua "virtude" (seu espírito) se manifesta pela primeira vez ao Curandeiro em visão.
Após a escolha dos objetos, ocorre um ritual chamado compactar, palavra que expressa o pacto entre as "artes", a lagoa e o Xamã que trabalhará com elas. Todos os objetos são submersos na lagoa, pedindo que a lagoa assista o Xamã em seus trabalhos. Feito esse ritual toca-se um sino de prata ou de outro metal que tenha um som claro, na intenção de despertar os objetos. É efetuado então uma cerimônia de recomendação explicando a "arte" quando ela deverá intervir com seu poder, para que deverá servir e como auxiliar o Xamã.
Segue um pouco sobre cada um objetos de poder que fazem parte da "Mesa Norteña" e para que servem. Na minha Mesa tenho algumas destas "artes", mas não tão completa como as explicações abaixo dadas pelo escritor Mario Polia Meconi no livro "Despierta, Remedio, Cuenta...": Adivinos y Médicos del Ande.
"As Varas de madeira de árvores cujo poder mágico é apreciado e temido tomam parte da Mesa de cada Curandeiro do Norte do Peru. A madeira mais usada é a Chonta, uma palmeira que cresce na selva, muito dura e utilizada para fabricação de lanças e burdunas. São utilizadas ao lado esquerdo da Mesa, para ser utilizada como defesa para as energias negativa. O Espírito desta palmeira é identificado com o Supai, uma entidade mítica perigosa. Os Jívaros o chamam de iwanchi, cujo significado equivale o de supai e que se refere a uma entidade maligna da selva. Seu poder mágico é reconhecido por todas comunidades indígenas, que a utilizam para fabricar suas lanças, arpões e flechas. As setas de zarabatanas também são fabricadas com a Chonta. Sua madeira também é utilizada para alimentar o fogo que irá ferver o curare, veneno que paralisa á vítima.
As varas de Chonta são utilizadas para defender-se e para limpar os pacientes de contágios.
Entre todas as varas, a mais importante e indispensável é a Chonta, a ponto de que os antigos Xamãs, diziam que "Chontear" era sinônimo de atuar ritualmente.
Existem outros tipos de madeira que servem para serem utilizadas como vara, são elas: Hualtaco, Palosanto e Guayacán. Todas elas têm como características comuns o poder de afastar "vientos malos", contágios e inveja pela sua simples presença na Mesa.
As varas sempre estão dispostas em fila paralela na borda exterior da Mesa e na parte oposta do Curandeiro, formando uma barreira ideal que defende ele e seus pacientes das forças negativas. A Chonta maior, junto com a espada maior ocupa tradicionalmente o centro da Mesa. As posições da vara mudam de Curandeiro para Curandeiro, dependendo da qualidade e função de cada uma. Normalmente as de cores escuras (Hualtaco Negro e Chontas Negras) ocupam o lado esquerdo da Mesa; a Chonta mais clara e Gayacán ao centro, e o Palosanto a direita, sendo que a Chonta mais clara também pode ocupar esse mesmo lado.
Espadas e punhais também fazem parte da "Mesa Norteña". Seu prestígio mágico está ligado com o poder de ferro e de suas características de arma que são utilizadas para defender e atacar.
Elas são de diversos tipos e tamanhos. A espada do Curandeiro deve ser virgem, nunca deve ter tocado sangue, nem manteiga, sal, alho e cebola. Só pode ser forjada por um ferreiro que obedeceu aos jejuns especiais. Ao ser forjada, a nova espada deve ser banhada nas águas de uma lagoa de poder reconhecido e ser ritualisticamente compactada. A recomendação é feita nas primeiras luzes do dia. A espada principal, ou maior, durante as cerimônias ocupa o centro da Mesa, fincando no terreno. Afasta o contágio, é utilizada para cortar as influências negativas e suas forças e para limpar os pacientes.
Conchas e caracóis marinhos como "filhas das águas" são símbolos de fecundidade, tal como a Terra, é um elemento feminino e maternal: Mamacocha, a Mãe Água. Sua aparência assemelha-se em muitos casos a vagina. Seus caracóis relacionam-se com a espiral e o simbolismo lunar que esta expressa.
Elas são elementos indispensáveis na Mesa desde tempos remotos. São pensando nelas, que é preparado a mistura do tabaco, álcool e ervas para as "singadas" variando de acordo com o tipo de concha e qualidade do tabaco. "Conchea"r é um termo antigo utilizado pelos Xamãs que expressa a cerimônia terapêutica que executam utilizando as conchas.
Existem diversas espécies de conchas que são utilizadas pelos Curandeiros em suas Mesas. Entre elas encontra-se um caracol marinho de uma dimensão avantajada chamado "Toro" (Touro), que escutamos um barulho do mar ao coloca-la no ouvido, e ao sopra-la produzimos o mugido de Touro. São muito utilizadas para defesa das energias negativas.
Pedras são empregadas ritualisticamente em todas as práticas terapêuticas, adivinhatórias e mágico-defensiva. Elas são escolhidas de uma forma singular visando sua interpretação simbólica. Entre as pedras mágicas ativas existem os cristais de quartzo transparentes que goza de um grande prestígio entre as pedras; as pedras brilhosas; os meteoritos; as redondas encontradas nos rios e quebradas; as que tem forma especiais, antropomorfas, zoomorfas ou falomorfas; as encontradas em lugares sagrados; e as que atraem os metais.
Entre as "artes", as pedras ocupam 70% dos objetos da Mesa e estão distribuídas por todos os lados de acordo com a função mágica de cada uma.
Artefatos arqueológicos tem o poder de defender o Curandeiro e de contra-atacar seus inimigos. Sua função é muito importante dentro do ritual de luta pelo qual o Xamã obtém a cura de seus pacientes. Na maioria dos casos esses artefatos são armas pré-colombianas, esculturas feitas em pedra ou metal, e cerâmicas.
Maracás são instrumentos tradicionais sempre presentes entre os objetos de poder do Xamã. Servem para acompanhar ritmicamente as fórmulas mágicas cantadas. Tradicionalmente elas são feitas de cabaças com sementes ou pedras em seu interior. Algumas são de cobre ou outro metal. Raramente encontramos as feitas de argila, mas são usadas pelos Xamãs mais velhos.
Os Curandeiros também as utilizam em operações de defesas e também para florescimento. Algumas delas, principalmente as feitas em prata, são utilizadas especialmente para despertar as "artes".
Colônias e perfumes são ingredientes imprescindíveis em todo tipo de oferenda e rito. Os Curandeiros distinguem nitidamente entre colônias fabricadas industrialmente e perfume obtidos através das sementes e flores, que são misturadas com a chicha, aguardente ou vinho.
Colônias industrializadas como a Água Florida, são muito utilizadas para oferendas ao San Pedro, a Pachamama e os Lugares Sagrados por serem fáceis de encontrar e baratas. Caso tenha condições de escolher o Curandeiro prefere sempre usar nestes casos os perfumes feitos de sementes e flores, que são chamadas de Montanhesas, principalmente na cerimônia de florescimento.
Os Curandeiros peruanos afirmam que os perfume e colônias servem para atrair os bons espíritos e afastar os maus. No norte do Peru, quanto mais alta a qualidade de perfume e seu preço, mas efetivo é o seu poder e, mas seguro é o efeito do rito.
Bebidas são também utilizadas na "Mesa Norteña". Entre elas temos a água, álcool e vinho. Falarei um pouco sobre cada uma delas a seguir: Água das lagoas situadas nas cordilheiras são utilizadas em rituais e são tomadas como remédios por causa de seus poderes terapêuticos.
A água é um elemento feminino, é a essência da Terra. Para produzir vida deve se juntar ao poder fecundador do Sol. Porém se quisermos utilizá-la em todo seu poder, e sua virgindade, temos que apanhá-la antes do amanhecer, quando brota das profundezas da terra com toda sua energia e frescura.
Ela está associada à mulher, a chuva, as conchas, ao sub-solo e a purificação. As oferendas principais a esse elemento são as coisas frescas e doces, tais como: o milho, talco perfumado, perfumes doces, limas, rosas e flores brancas. Entre os metais se oferece a prata que esta associada à lua.
Álcool de cana se utiliza para a preparação do tabaco nas "singadas" pois o álcool etílico presente na aguardente permite uma mais rápida e eficaz extração e solução alcóolica dos princípios ativos da planta.
O álcool é utilizado também como defesa do Xamã contra seus inimigos em um ritual que se realiza soprando o álcool com força na direção do inimigo, obtendo o mesmo efeito de como se estivesse soprando-o nos olhos, escurecendo a vista do adversário. Com a mesma finalidade de defender-se se usa o álcool soprando até os espíritos hostis para embriagá-los e torná-los inofensivos.
Vinho branco, preferencialmente os adocicados são oferendas que fazemos as Mesas.
Alimentos tais como mel, açúcar branco, milho, cana de açúcar e limas são utilizadas em todas as Mesas dos Curandeiros "Norteños".
O mel é utilizado para dores de estômagos e principalmente nas oferendas que servem para adoçar os espíritos. Também é indispensável para oferendas as águas e as "artes".
O açúcar é utilizado basicamente para preparação do "Arranque", uma bebida que funciona como um antídoto aos efeitos psicotrópicos das Plantas Mestras, tais como o San Pedro e Misha.
O milho moído também é utilizado na preparação do "Arranque", mas é mais conhecido na fabricação da Chicha e também é utilizada como oferenda.
Animais e suas partes são utilizados pelo curandeirismo andino do norte. Nos dias de hoje o Porco da Índia (Cuy) é utilizado como diagnóstico e em certos rituais de expulsão das enfermidades, transferindo o contágio para o animal e deixa-o livre para que o bosque ou a lago devore o contágio.
Gordura de iguana e serpentes, misturados com álcool, curam reumatismo e distúrbios causados pelo frio; também são utilizados para curar feridas difíceis de cicatrizar. Já a gordura que envolve os intestinos da galinha misturada com álcool utiliza-se para curar deslocamentos.
A pata de puma se utiliza na magia amorosa e negativamente para atrapalhar a alma da vítima. Pode também ser usada como arma de defesa do Xamã.
Bicos de pássaro e seus corações são utilizados na magia amorosa. Já as unhas de anta são utilizadas pelo seu poder de afastar os "vientos malos".
Imagens católicas são comuns nas Mesas Curandeiras. Estas servem para defender o Curandeiro e seus pacientes. Na maioria das invocações que se fazem a estas imagens, é pedido permissão a Deus para trabalhar com elas. A seleção das imagens é feita pelo Curandeiro segundo sua devoção pessoal a um ou outro santo. Os objetos católicos mais comuns são o crucifixo, cruz de caravaca e imagens de santos.
O Crucifixo esta tradicionalmente ligado ao Centro da Mesa, em frente à espada maior e a Chonta principal. Algumas vezes, principalmente quando se trata de libertar o paciente de algum feitiço, o Curandeiro abençoa o paciente pondo o crucifixo em sua cabeça, no peito e costas.
A Cruz de Caravaca é eficiente para curar toda classe de doenças como também inúmeras práticas para libertação de feitiços e encantamentos com benção e exorcismos.
San Cipriano sua imagem está relacionada ao prestígio mítico do bruxo Cipriano. O livro de San Cipriano é um sincretismo de magia renascentista com algo de espiritismo e ocultismo, sendo esse livro muito utilizado pelos "maleros". Este livro às vezes se encontra na Mesa perto da imagem de San Cipriano, do lado esquerda da Mesa.
A imagem do Santo serve para defender-se contra forças maléficos e também para atacar os inimigos do Curandeiro". Sintetizando sobre a Mesa, o Xamã "joga" contra adversários visíveis e invisíveis (homens e espíritos) e em seu jogo, ele tem que observar regras estritas e cuida-se para se livrar das armadilhas, a aposta pode ser a sua própria vida em troca da vida e saúde de sua gente. A expressão do léxico curanderil vislumbra o imprevisível desconhecido e o marco do dualismo conceptual, sobrepõem o caráter da contenda entre as artes do Curandeiro que propiciam saúde e sorte, e aquelas do "malero" que engendram enfermidade, morte e desgraça. A mesada e toda atividade do Xamã é uma luta, um duelo ritualístico no intento de controlar e equilibrar por meio de instrumentos rituais o dualismo da existente luta para seguir existindo entre a vida e morte, a saúde e a doença, a sorte e a desgraça.
Como podemos observar, a síntese xamânica andina há conservado estruturas e elementos originários de sua cosmologia e cosmografia autóctone mantendo-os ativos dentro do contexto sincrético cristão. Assim como há conservado a re-interpretação cristã os velhos mitos de origem e a estrutura ritual das práticas terapêuticas e adivinhatórias ancestrais. A Mesa mesma é um compendio visível que expressa esta síntese religiosa através de objetos-símbolos.
Finalizando, a Mesa Curanderil, assim como a análise estrutural manifesta deve ser considerada um templo de acordo com o significado técnico do termo, um espaço sagrado ritualmente separado do espaço profano, um microcosmo litúrgico e ritualmente ordenado e baseado num modelo de macrocosmo que a Mesa compendia em forma simbólica sendo cada parte deste microcosmo analogicamente relacionada com a parte do macrocosmo que lhe corresponde e com o conteúdo da visão em que ela se desenrola.
Conta-se que Cristóvão Colombo julgou ter chegado à Índia quando, na verdade, avistara o continente que seria baptizado com o nome “América” em honra a Amerigo Vespucci, o explorador italiano. Devido a esse facto, chamou “índios” aos povos que por lá encontrou. Não é um facto histórico. No entanto, presume-se que houvesse então cerca de dez milhões desses "índios", na verdade nações tão diferenciadas quanto os europeus, nos territórios hoje designados por Estados Unidos e Canadá. Vieram para ali, em vagas migratórias da Ásia setentrional através do Estreito de Bering, há vinte ou trinta mil anos. Do meu ponto de vista, fisicamente, assemelham-se bastante aos tibetanos. As mais velhas culturas índias da América do Norte documentadas são a de Sandia (15000 b.C.), Clovis (12000 b.C.) e Folson (8000 b.C.).Quando os europeus começaram a chegar à América nos sécs. XVI e XVII, encontraram culturas bastante diversificadas: de agricultores, de recolectores, de caçadores; desenvolvidas ou de base tribal. Encontraram também várias línguas e organizações sociais distintas: de nómadas, de sedentários, de gente pacífica, de guerreiros. Este conjunto heteróclito vivia em paralelo, guerreando-se entre si ou coexistindo. Mas os europeus atacaram-nos de imediato e em três frentes, quase em simultâneo – a sudoeste e sueste fizeram-no os espanhóis e a nordeste os ingleses, franceses e holandeses. O que aconteceu depois? Entre a chegada dos europeus e o tristemente célebre Massacre de Wounded Knee, a 29 de Dezembro de 1890, que pôs um ponto final à resistência índia, decorreram duzentos anos de sucessivos genocídios do povo de todo um continente. Uma história de derrotas por parte dos índios.
No entanto, deste genocídio raramente se fala; pelo contrário, tem muitas vezes sido alvo de branqueamento. Já se sabe que quem sobrevive para redigir a história são os vencedores e que a versão por estes apresentada tende a desculpar as atrocidades perpetradas em nome dessa vitória. Neste caso, os vencedores acabariam por ser os grandes construtores de uma nova indústria, a indústria cinematográfica. Usaram-na para retratarem os índios, já totalmente incapazes de se defender, através de um espelho deformador, como “os maus da fita”, em numerosos filmes de “coboiadas”. E mesmo num filme como “Dança com Lobos”, que pretende ser politicamente correcto, quem é o herói senão um homem branco? Onde está o filme em que os heróis sejam os índios? Pelo contrário, há sempre o cuidado de mostrar que os índios “não eram nenhuns santos”. É verdade, não eram santos. Eram seres humanos. Bastante mais humanos do que os seus carrascos. Fiéis seguidores de uma sábia ética, o que não sucedia com os caras-pálidas. Ser apenas humano não bastará para se ter direito à Terra? Seriam porventura santos aqueles que os liquidaram? Se só os santos merecessem a Terra, não ficaria ela completamente despovoada? Mas vejamos a quem, de entre todos, pertence a autoria dos actos mais satânicos.A verdade é que os índios deixaram uma marca indelével no imaginário do homem branco do séc. XX, e isso conclui-se pela profusão de obras (filmes, livros de BD, etc.) em que figuram. Eram simbolicamente tão ricos, o seu estilo de vida tão único e o seu destino foi tão trágico que passaram a constituir uma fonte inesgotável de inspiração. Infelizmente, o despeito e a má-consciência não têm permitido que a imagem oferecida seja a mais isenta. Mas a fascinação está lá. Aos índios que restam não foi dado um país como recompensa pelos danos sofridos. Não foi dada qualquer oportunidade de enriquecimento, de modo a criarem filmes e programas de televisão onde apregoassem o horror do seu genocídio e o proclamassem como o pior alguma vez praticado. Não, os índios foram tratados como pobres diabos, como “selvagens”, embebedados, sabendo-se que ofereciam pouca resistência ao álcool e confinados a "reservas" - terras inóspitas que ninguém desejava, onde reinava um frio impiedoso ou um calor infernal e a malária e outras doenças os vitimava mortalmente todos os dias. Os alimentos prometidos pelo governo, assim como agasalhos, muitas vezes não chegavam e ficavam condenados à morte por fome, doença e enregelamento. Embora os 'indios que restavam estivessem "pacificados" e se tivessem rendido, a política foi sempre as de os deixar morrer até à exterminação total. Continuaram a sofrer abusos, muitos anos após o final da sua resistência, como o demonstra a história pungente do marine Ira Hayes, um índio Pima, narrada no filme de Clint Eastwood “Bandeiras dos Nossos Pais” e cantada, entre outros, por Bob Dylan, na “Ballad for Ira Hayes”. Nas escolas, a história dos índios não faz parte dos programas. E, no entanto, que povo maravilhoso eles eram!
A utilização do San Pedro ativa os poderes dispostos na Mesa. As virtudes que possuem só podem ser contempladas e manipuladas convenientemente sob os efeitos do San Pedrito. Os objetos são depositários de poder que o San Pedro mostra ao Curandeiro. Os objetos adquirem uma relevância individual única, personificada em cada caso para intervir no problema que afeta os pacientes. Os "encantos" da Mesa, encarnação física dos poderes utilizados pelo Curandeiro, têm uma natureza semelhante aos espíritos dos locais sagrados, as lagoas e montanhas. A "Mesada" é aberta com o florescimento (carga) dos objetos, para tal fim o Curandeiro cospe uma mistura de água florida, suco de lima, açúcar, tabaco e talco sobre eles. Esses tipos de oferenda são muito bem recebidos pelos lugares sagrados, os espíritos das lagoas e montanhas, e os "encantos" da Mesa.
As "artes" geralmente são distribuídas em três campos cerimoniais específicos. A parte esquerda da Mesa se conhece pelo nome de "Mesa ganadera" e relaciona-se com as forças escuras e malignas. A "Mesa ganadera" é constituída tradicionalmente por pedras procedentes de ruínas arqueológicas, de locais de poder e por uma concha "Toro", de forma espiralada e também conhecida pelos nomes de Tríton ou de Netuno. Esse campo incluí uma série de varas e espadas. O lado direito da Mesa é conhecido como "Mesa Justiceira", é o domínio de Cristo e Santos, os objetos desse lado da Mesa contém as virtudes e poderes competentes para tratar as aflições dos pacientes. Imagens de Santos, cristais, conchas, maracás, perfumes, tabaco negro e crucifixo, são elementos próprios deste "campo" junto com sete varas e espadas. No meio da manta se encontra a "Mesa do meio", que atua como o fiel da balança entre a "ganadera" e a "justiceira". Geralmente na "Mesa do meio", utiliza-se diversas pedras, espelho e uma imagem de San Cipriano.
Objetos como a espada maior, a vara de Chonta (vara de defesa), o maracá, as conchas e caracóis marinhos são inseparáveis da Mesa do Curandeiro. Este sem sua espada e sua vara, não pode defender a si mesmo e seus pacientes dos ataques de "maleros" e de "vientos malos", sem o maracá ele não pode chamar seus espíritos auxiliares e sem as conchas não poder efetuar a "singada" de tabaco.
As "artes" devem ser harmonizadas por quem irá utilizá-las. Caso isso não ocorra, o poder do objeto torna-se perigoso, até mesmo para quem o opera. Conseqüentemente, cada "arte" deve ser ritualisticamente preparada por quem deverá manuseá-la. "Compactar as artes" é o nome que se dá a esse ritual que realizei com as minhas artes a beira de uma lagoa nos Andes. Seu objetivo é despertar cada uma das "artes" evocando o poder (espírito) que a anima e sintonizá-la com o operador. Na maioria das vezes, o Curandeiro toma San Pedro para descobrir qual ente reside no objeto, ao reconhecê-lo, descobre a função da "arte".
Cada "arte" presente na Mesa do Curandeiro é o suporte visível de um poder invisível, o "encanto". Esse poder é derivado da presença do ente mítico (o espírito) que anima o objeto.
Os objetos presentes na Mesa são símbolos ativos de um universo de forças e meios para comunicar-se com elas e a Mesa em si é um mapa simbólico do cosmo de acordo com cosmologia andina.
A Mesa é um paradigma simbólico no qual o ritual de cura é jogado. Representa a luta entre as forças que tomam a vida e as forças que a dão, entre a esquerda e a direita. Porém esta luta, esta oposição chega a ser uma resolução pela reafirmação do xamã sobre seu domínio sobre a esquerda e a direita. Provando mais uma vez que o xamã é um balanceador de forças opostas. Para ele o jogo ritualístico que a Mesa representa em símbolos concretos, é um ato de harmonização realizado por um indivíduo que se mantêm separado da competência por meio de seus domínios em ambos os lados. É assim que a luta, a oposição, chega a ser transmutadas e as curas se realizam.
Na escolha das "artes" existem fatores determinantes tais como:
A origem do objeto - se pertenceu a um curandeiro poderoso; se foi encontrado em algum lugar de poder como determinadas montanhas, lagoas, cavernas, ruínas ou tumbas pré-colombianas.
Se o objeto faz parte de um animal ou Planta Mestra.
A forma do objeto, como é o caso de certas pedras cuja forma sugere figuras significativas dentro de um mundo simbólico ou mágico.
A cor, entre elas a vermelha é importante pela sua relação com o sangue; o branco com a pureza, auxiliando na desintoxicação dos contágios, proporcionando boa sorte e ligada a parte direita da Mesa; o negro pela sua relação com a noite, a escuridão que impede a visão dos "maleros", a morte e o subterrâneo, a parte esquerda da Mesa. As qualidades próprias dos objetos como a transparência e magnetismo.
A função própria do objeto como cortar e defender-se, como as espadas e punhais.
Nome, como é o caso da colônia Água Florida pela sua relação com a função de florescimento.
Fatores psíquicos como a ressonância afetiva que as "artes" tem com o Curandeiro, tal como o momento em que o curandeiro encontrou ou recebeu a "arte" das mãos de seu Mestre e também o poder de evocação que o objeto exerce na psique do xamã.
Aprendi com minha "Maestra" que cada um dos objetos da Mesa, adquire uma identidade funcional em relação com o mundo mítico no momento em que sua "virtude" (seu espírito) se manifesta pela primeira vez ao Curandeiro em visão.
Após a escolha dos objetos, ocorre um ritual chamado compactar, palavra que expressa o pacto entre as "artes", a lagoa e o Xamã que trabalhará com elas. Todos os objetos são submersos na lagoa, pedindo que a lagoa assista o Xamã em seus trabalhos. Feito esse ritual toca-se um sino de prata ou de outro metal que tenha um som claro, na intenção de despertar os objetos. É efetuado então uma cerimônia de recomendação explicando a "arte" quando ela deverá intervir com seu poder, para que deverá servir e como auxiliar o Xamã.
Segue um pouco sobre cada um objetos de poder que fazem parte da "Mesa Norteña" e para que servem. Na minha Mesa tenho algumas destas "artes", mas não tão completa como as explicações abaixo dadas pelo escritor Mario Polia Meconi no livro "Despierta, Remedio, Cuenta...": Adivinos y Médicos del Ande.
"As Varas de madeira de árvores cujo poder mágico é apreciado e temido tomam parte da Mesa de cada Curandeiro do Norte do Peru. A madeira mais usada é a Chonta, uma palmeira que cresce na selva, muito dura e utilizada para fabricação de lanças e burdunas. São utilizadas ao lado esquerdo da Mesa, para ser utilizada como defesa para as energias negativa. O Espírito desta palmeira é identificado com o Supai, uma entidade mítica perigosa. Os Jívaros o chamam de iwanchi, cujo significado equivale o de supai e que se refere a uma entidade maligna da selva. Seu poder mágico é reconhecido por todas comunidades indígenas, que a utilizam para fabricar suas lanças, arpões e flechas. As setas de zarabatanas também são fabricadas com a Chonta. Sua madeira também é utilizada para alimentar o fogo que irá ferver o curare, veneno que paralisa á vítima.
As varas de Chonta são utilizadas para defender-se e para limpar os pacientes de contágios.
Entre todas as varas, a mais importante e indispensável é a Chonta, a ponto de que os antigos Xamãs, diziam que "Chontear" era sinônimo de atuar ritualmente.
Existem outros tipos de madeira que servem para serem utilizadas como vara, são elas: Hualtaco, Palosanto e Guayacán. Todas elas têm como características comuns o poder de afastar "vientos malos", contágios e inveja pela sua simples presença na Mesa.
As varas sempre estão dispostas em fila paralela na borda exterior da Mesa e na parte oposta do Curandeiro, formando uma barreira ideal que defende ele e seus pacientes das forças negativas. A Chonta maior, junto com a espada maior ocupa tradicionalmente o centro da Mesa. As posições da vara mudam de Curandeiro para Curandeiro, dependendo da qualidade e função de cada uma. Normalmente as de cores escuras (Hualtaco Negro e Chontas Negras) ocupam o lado esquerdo da Mesa; a Chonta mais clara e Gayacán ao centro, e o Palosanto a direita, sendo que a Chonta mais clara também pode ocupar esse mesmo lado.
Espadas e punhais também fazem parte da "Mesa Norteña". Seu prestígio mágico está ligado com o poder de ferro e de suas características de arma que são utilizadas para defender e atacar.
Elas são de diversos tipos e tamanhos. A espada do Curandeiro deve ser virgem, nunca deve ter tocado sangue, nem manteiga, sal, alho e cebola. Só pode ser forjada por um ferreiro que obedeceu aos jejuns especiais. Ao ser forjada, a nova espada deve ser banhada nas águas de uma lagoa de poder reconhecido e ser ritualisticamente compactada. A recomendação é feita nas primeiras luzes do dia. A espada principal, ou maior, durante as cerimônias ocupa o centro da Mesa, fincando no terreno. Afasta o contágio, é utilizada para cortar as influências negativas e suas forças e para limpar os pacientes.
Conchas e caracóis marinhos como "filhas das águas" são símbolos de fecundidade, tal como a Terra, é um elemento feminino e maternal: Mamacocha, a Mãe Água. Sua aparência assemelha-se em muitos casos a vagina. Seus caracóis relacionam-se com a espiral e o simbolismo lunar que esta expressa.
Elas são elementos indispensáveis na Mesa desde tempos remotos. São pensando nelas, que é preparado a mistura do tabaco, álcool e ervas para as "singadas" variando de acordo com o tipo de concha e qualidade do tabaco. "Conchea"r é um termo antigo utilizado pelos Xamãs que expressa a cerimônia terapêutica que executam utilizando as conchas.
Existem diversas espécies de conchas que são utilizadas pelos Curandeiros em suas Mesas. Entre elas encontra-se um caracol marinho de uma dimensão avantajada chamado "Toro" (Touro), que escutamos um barulho do mar ao coloca-la no ouvido, e ao sopra-la produzimos o mugido de Touro. São muito utilizadas para defesa das energias negativas.
Pedras são empregadas ritualisticamente em todas as práticas terapêuticas, adivinhatórias e mágico-defensiva. Elas são escolhidas de uma forma singular visando sua interpretação simbólica. Entre as pedras mágicas ativas existem os cristais de quartzo transparentes que goza de um grande prestígio entre as pedras; as pedras brilhosas; os meteoritos; as redondas encontradas nos rios e quebradas; as que tem forma especiais, antropomorfas, zoomorfas ou falomorfas; as encontradas em lugares sagrados; e as que atraem os metais.
Entre as "artes", as pedras ocupam 70% dos objetos da Mesa e estão distribuídas por todos os lados de acordo com a função mágica de cada uma.
Artefatos arqueológicos tem o poder de defender o Curandeiro e de contra-atacar seus inimigos. Sua função é muito importante dentro do ritual de luta pelo qual o Xamã obtém a cura de seus pacientes. Na maioria dos casos esses artefatos são armas pré-colombianas, esculturas feitas em pedra ou metal, e cerâmicas.
Maracás são instrumentos tradicionais sempre presentes entre os objetos de poder do Xamã. Servem para acompanhar ritmicamente as fórmulas mágicas cantadas. Tradicionalmente elas são feitas de cabaças com sementes ou pedras em seu interior. Algumas são de cobre ou outro metal. Raramente encontramos as feitas de argila, mas são usadas pelos Xamãs mais velhos.
Os Curandeiros também as utilizam em operações de defesas e também para florescimento. Algumas delas, principalmente as feitas em prata, são utilizadas especialmente para despertar as "artes".
Colônias e perfumes são ingredientes imprescindíveis em todo tipo de oferenda e rito. Os Curandeiros distinguem nitidamente entre colônias fabricadas industrialmente e perfume obtidos através das sementes e flores, que são misturadas com a chicha, aguardente ou vinho.
Colônias industrializadas como a Água Florida, são muito utilizadas para oferendas ao San Pedro, a Pachamama e os Lugares Sagrados por serem fáceis de encontrar e baratas. Caso tenha condições de escolher o Curandeiro prefere sempre usar nestes casos os perfumes feitos de sementes e flores, que são chamadas de Montanhesas, principalmente na cerimônia de florescimento.
Os Curandeiros peruanos afirmam que os perfume e colônias servem para atrair os bons espíritos e afastar os maus. No norte do Peru, quanto mais alta a qualidade de perfume e seu preço, mas efetivo é o seu poder e, mas seguro é o efeito do rito.
Bebidas são também utilizadas na "Mesa Norteña". Entre elas temos a água, álcool e vinho. Falarei um pouco sobre cada uma delas a seguir: Água das lagoas situadas nas cordilheiras são utilizadas em rituais e são tomadas como remédios por causa de seus poderes terapêuticos.
A água é um elemento feminino, é a essência da Terra. Para produzir vida deve se juntar ao poder fecundador do Sol. Porém se quisermos utilizá-la em todo seu poder, e sua virgindade, temos que apanhá-la antes do amanhecer, quando brota das profundezas da terra com toda sua energia e frescura.
Ela está associada à mulher, a chuva, as conchas, ao sub-solo e a purificação. As oferendas principais a esse elemento são as coisas frescas e doces, tais como: o milho, talco perfumado, perfumes doces, limas, rosas e flores brancas. Entre os metais se oferece a prata que esta associada à lua.
Álcool de cana se utiliza para a preparação do tabaco nas "singadas" pois o álcool etílico presente na aguardente permite uma mais rápida e eficaz extração e solução alcóolica dos princípios ativos da planta.
O álcool é utilizado também como defesa do Xamã contra seus inimigos em um ritual que se realiza soprando o álcool com força na direção do inimigo, obtendo o mesmo efeito de como se estivesse soprando-o nos olhos, escurecendo a vista do adversário. Com a mesma finalidade de defender-se se usa o álcool soprando até os espíritos hostis para embriagá-los e torná-los inofensivos.
Vinho branco, preferencialmente os adocicados são oferendas que fazemos as Mesas.
Alimentos tais como mel, açúcar branco, milho, cana de açúcar e limas são utilizadas em todas as Mesas dos Curandeiros "Norteños".
O mel é utilizado para dores de estômagos e principalmente nas oferendas que servem para adoçar os espíritos. Também é indispensável para oferendas as águas e as "artes".
O açúcar é utilizado basicamente para preparação do "Arranque", uma bebida que funciona como um antídoto aos efeitos psicotrópicos das Plantas Mestras, tais como o San Pedro e Misha.
O milho moído também é utilizado na preparação do "Arranque", mas é mais conhecido na fabricação da Chicha e também é utilizada como oferenda.
Animais e suas partes são utilizados pelo curandeirismo andino do norte. Nos dias de hoje o Porco da Índia (Cuy) é utilizado como diagnóstico e em certos rituais de expulsão das enfermidades, transferindo o contágio para o animal e deixa-o livre para que o bosque ou a lago devore o contágio.
Gordura de iguana e serpentes, misturados com álcool, curam reumatismo e distúrbios causados pelo frio; também são utilizados para curar feridas difíceis de cicatrizar. Já a gordura que envolve os intestinos da galinha misturada com álcool utiliza-se para curar deslocamentos.
A pata de puma se utiliza na magia amorosa e negativamente para atrapalhar a alma da vítima. Pode também ser usada como arma de defesa do Xamã.
Bicos de pássaro e seus corações são utilizados na magia amorosa. Já as unhas de anta são utilizadas pelo seu poder de afastar os "vientos malos".
Imagens católicas são comuns nas Mesas Curandeiras. Estas servem para defender o Curandeiro e seus pacientes. Na maioria das invocações que se fazem a estas imagens, é pedido permissão a Deus para trabalhar com elas. A seleção das imagens é feita pelo Curandeiro segundo sua devoção pessoal a um ou outro santo. Os objetos católicos mais comuns são o crucifixo, cruz de caravaca e imagens de santos.
O Crucifixo esta tradicionalmente ligado ao Centro da Mesa, em frente à espada maior e a Chonta principal. Algumas vezes, principalmente quando se trata de libertar o paciente de algum feitiço, o Curandeiro abençoa o paciente pondo o crucifixo em sua cabeça, no peito e costas.
A Cruz de Caravaca é eficiente para curar toda classe de doenças como também inúmeras práticas para libertação de feitiços e encantamentos com benção e exorcismos.
San Cipriano sua imagem está relacionada ao prestígio mítico do bruxo Cipriano. O livro de San Cipriano é um sincretismo de magia renascentista com algo de espiritismo e ocultismo, sendo esse livro muito utilizado pelos "maleros". Este livro às vezes se encontra na Mesa perto da imagem de San Cipriano, do lado esquerda da Mesa.
A imagem do Santo serve para defender-se contra forças maléficos e também para atacar os inimigos do Curandeiro". Sintetizando sobre a Mesa, o Xamã "joga" contra adversários visíveis e invisíveis (homens e espíritos) e em seu jogo, ele tem que observar regras estritas e cuida-se para se livrar das armadilhas, a aposta pode ser a sua própria vida em troca da vida e saúde de sua gente. A expressão do léxico curanderil vislumbra o imprevisível desconhecido e o marco do dualismo conceptual, sobrepõem o caráter da contenda entre as artes do Curandeiro que propiciam saúde e sorte, e aquelas do "malero" que engendram enfermidade, morte e desgraça. A mesada e toda atividade do Xamã é uma luta, um duelo ritualístico no intento de controlar e equilibrar por meio de instrumentos rituais o dualismo da existente luta para seguir existindo entre a vida e morte, a saúde e a doença, a sorte e a desgraça.
Como podemos observar, a síntese xamânica andina há conservado estruturas e elementos originários de sua cosmologia e cosmografia autóctone mantendo-os ativos dentro do contexto sincrético cristão. Assim como há conservado a re-interpretação cristã os velhos mitos de origem e a estrutura ritual das práticas terapêuticas e adivinhatórias ancestrais. A Mesa mesma é um compendio visível que expressa esta síntese religiosa através de objetos-símbolos.
Finalizando, a Mesa Curanderil, assim como a análise estrutural manifesta deve ser considerada um templo de acordo com o significado técnico do termo, um espaço sagrado ritualmente separado do espaço profano, um microcosmo litúrgico e ritualmente ordenado e baseado num modelo de macrocosmo que a Mesa compendia em forma simbólica sendo cada parte deste microcosmo analogicamente relacionada com a parte do macrocosmo que lhe corresponde e com o conteúdo da visão em que ela se desenrola.
Conta-se que Cristóvão Colombo julgou ter chegado à Índia quando, na verdade, avistara o continente que seria baptizado com o nome “América” em honra a Amerigo Vespucci, o explorador italiano. Devido a esse facto, chamou “índios” aos povos que por lá encontrou. Não é um facto histórico. No entanto, presume-se que houvesse então cerca de dez milhões desses "índios", na verdade nações tão diferenciadas quanto os europeus, nos territórios hoje designados por Estados Unidos e Canadá. Vieram para ali, em vagas migratórias da Ásia setentrional através do Estreito de Bering, há vinte ou trinta mil anos. Do meu ponto de vista, fisicamente, assemelham-se bastante aos tibetanos. As mais velhas culturas índias da América do Norte documentadas são a de Sandia (15000 b.C.), Clovis (12000 b.C.) e Folson (8000 b.C.).Quando os europeus começaram a chegar à América nos sécs. XVI e XVII, encontraram culturas bastante diversificadas: de agricultores, de recolectores, de caçadores; desenvolvidas ou de base tribal. Encontraram também várias línguas e organizações sociais distintas: de nómadas, de sedentários, de gente pacífica, de guerreiros. Este conjunto heteróclito vivia em paralelo, guerreando-se entre si ou coexistindo. Mas os europeus atacaram-nos de imediato e em três frentes, quase em simultâneo – a sudoeste e sueste fizeram-no os espanhóis e a nordeste os ingleses, franceses e holandeses. O que aconteceu depois? Entre a chegada dos europeus e o tristemente célebre Massacre de Wounded Knee, a 29 de Dezembro de 1890, que pôs um ponto final à resistência índia, decorreram duzentos anos de sucessivos genocídios do povo de todo um continente. Uma história de derrotas por parte dos índios.
No entanto, deste genocídio raramente se fala; pelo contrário, tem muitas vezes sido alvo de branqueamento. Já se sabe que quem sobrevive para redigir a história são os vencedores e que a versão por estes apresentada tende a desculpar as atrocidades perpetradas em nome dessa vitória. Neste caso, os vencedores acabariam por ser os grandes construtores de uma nova indústria, a indústria cinematográfica. Usaram-na para retratarem os índios, já totalmente incapazes de se defender, através de um espelho deformador, como “os maus da fita”, em numerosos filmes de “coboiadas”. E mesmo num filme como “Dança com Lobos”, que pretende ser politicamente correcto, quem é o herói senão um homem branco? Onde está o filme em que os heróis sejam os índios? Pelo contrário, há sempre o cuidado de mostrar que os índios “não eram nenhuns santos”. É verdade, não eram santos. Eram seres humanos. Bastante mais humanos do que os seus carrascos. Fiéis seguidores de uma sábia ética, o que não sucedia com os caras-pálidas. Ser apenas humano não bastará para se ter direito à Terra? Seriam porventura santos aqueles que os liquidaram? Se só os santos merecessem a Terra, não ficaria ela completamente despovoada? Mas vejamos a quem, de entre todos, pertence a autoria dos actos mais satânicos.A verdade é que os índios deixaram uma marca indelével no imaginário do homem branco do séc. XX, e isso conclui-se pela profusão de obras (filmes, livros de BD, etc.) em que figuram. Eram simbolicamente tão ricos, o seu estilo de vida tão único e o seu destino foi tão trágico que passaram a constituir uma fonte inesgotável de inspiração. Infelizmente, o despeito e a má-consciência não têm permitido que a imagem oferecida seja a mais isenta. Mas a fascinação está lá. Aos índios que restam não foi dado um país como recompensa pelos danos sofridos. Não foi dada qualquer oportunidade de enriquecimento, de modo a criarem filmes e programas de televisão onde apregoassem o horror do seu genocídio e o proclamassem como o pior alguma vez praticado. Não, os índios foram tratados como pobres diabos, como “selvagens”, embebedados, sabendo-se que ofereciam pouca resistência ao álcool e confinados a "reservas" - terras inóspitas que ninguém desejava, onde reinava um frio impiedoso ou um calor infernal e a malária e outras doenças os vitimava mortalmente todos os dias. Os alimentos prometidos pelo governo, assim como agasalhos, muitas vezes não chegavam e ficavam condenados à morte por fome, doença e enregelamento. Embora os 'indios que restavam estivessem "pacificados" e se tivessem rendido, a política foi sempre as de os deixar morrer até à exterminação total. Continuaram a sofrer abusos, muitos anos após o final da sua resistência, como o demonstra a história pungente do marine Ira Hayes, um índio Pima, narrada no filme de Clint Eastwood “Bandeiras dos Nossos Pais” e cantada, entre outros, por Bob Dylan, na “Ballad for Ira Hayes”. Nas escolas, a história dos índios não faz parte dos programas. E, no entanto, que povo maravilhoso eles eram!
A cura pelo Tambor
Você deve sempre selecionar um tambor que tenha o couro de veado, alce, gamo, cavalo ou búfalo.
A maioria dos tambores possuem a borda feita de cedro. O cedro é considerada uma árvore que possui poderosas propriedades medicinais e a flautas e tambores constrídos desta madeira possuem uma ressonância maior e uma energia curativa superior. Alguns nativos fazem chá de cedro para a cura e também o entalham seus totens e canoas desta madeira sagrada.
Quando estamos trabalhando com o sistema circulatório, o coração - o veado é o nosso remédio.
O veado abre o Chakra do coração nos ajudando a confiar e a fortalecer as nossas qualidades femininas do amor e sabedoria.
O bater do tambor de veado nos remete à lembrança de que vivemos em um universo farto e abundante com amis do que o suficiente de tudo para todos.
O veado nos ajuda a aprender as leis da circulação -- quando nos sentimos mal amados é hora de amarmos os outros com a confiança que o amor retornará de muitas maneiras.
Quando trabalhamos no Oeste da Roda Medicinal -- a água, as emoções, o Caos e o nosso lado sombrio -- o gamo é o remédio que nos fornece estamina e resistência para irmos até o limite -- do conhecido e certo ao desconhecido e ameaçador.
Quando repassamos os nossos medos nós nos expandimos e acrescentamos mais confiança em sosso círculo de poder. Confiança é a mola mestra que nos ajuda a dar o "salto no escuro" , o "salto de confiança" que nos leva à união com o Grande Espírito e a um resgate de nossa graça original.
O Gamo é um remédio forte e eficaz para curar abuso infantil de problemas de adição de drogas. Ele traz à tona as nossas mágoas não resolvidas e nos ajuda a purificar e limpar o nosso campo.
A vibração do tambor de gamo abre o terceiro chakra, o estômago onde levamos os nossos medos e valores indigestos que interferem em nosso desejo puro.
O cavalo nos leva à jornada Xamânica nos mantendo na terceira realidade dimencional para que possamos cavalgar a vibração para o mundo dos espíritos e conquistarmos a cura que necessitamos para nós mesmos e os outros.
Os cavalos são energia pura - como um relâmpago que nos transportam rapidamente pelas fendas a ranhuras para o outro lado.
O bater do tambor de cavalo nos leva a estados de transe e para vibrações mais elevadas.
Quando estamos na busca por sabedoria e direção de nossos ancestrais batemos o tambor de búfalo que abrirá as portas desta vibração.
O búfalo está associado com sabedoria e abundância e é a fonte do Cachimbo Sagrado.
Quando oramos com o Cachimbo, unimos a energia masculina do Céu com a energia feminina da Terra e tudo que pedirmos será atendido.
O bater do tambor de búfalo nos lembra de nossa conecção do mundo dos espíritos com o mundo das formas físicas.
O bater do tambor de alce fortalece as energias femininas. O alce nos remete aos nossos sentimentos para nos nutrirmos da honestidade emocional disponível.
O alce também está associado com auto-estima, nos ensinando a nutrir do que há dentro de nós mesmos; alé de espontaneidade, cofiança em nossos instintos.
O alce é um grande protetor das crianças e trabalhar com ele nutre e protege o que há de semelhante dentro de nós. "Os Lakota de antigamente eram sábios. Sabiam que o coração do homem que se afasta da natureza se torna duro. Sabiam que a falta de respeito pelas coisas vivas e que crescem depressa desemboca numa falta de respeito pelos seres humanos. Por isso, manteve sempre as suas crianças próximas da suavidade da sua influência. "(Luther Standing Bear – Luther Urso Erecto – chefe Sioux Oglala)
Os índios, porém, não aceitavam facilmente a religião que lhes propunham. Red Jacket (Casaca Vermelha, ou Sagoyewatha), o chefe Séneca, esclareceu a razão pela qual recusara a um missionário cristão que permanecesse entre o seu povo: “Dizem-nos que a vossa religião vos foi dada pelos vossos antepassados, e foi transmitida de pai para filho. Nós também temos uma religião que nos foi dada pelos nossos antepassados e que nos foi transmitida a nós, seus filhos. Nós veneramo-la deste modo: ensina-nos a agradecer por todos os favores que recebemos; a amarmo-nos uns aos outros e a ser unidos. Nunca discutimos sobre religião, porque é um assunto que diz respeito a cada homem e ao Grande Espírito. Irmão, nós não desejamos destruir a tua religião ou retirá-la de ti; só queremos fruir da nossa.”
O universo mágico-poético do índio fazia com que ele não estabelecesse uma diferença essencial entre a realidade exterior e os sonhos ou visões. É óbvio que os sabiam distinguir mas não os valorizavam de diverso modo e consideravam que ambos tinham equivalente valor indicativo. “Em certa ocasião, o meu avô, Knife Chief (Chefe Punhal), contou-me uma história da época em que o grande Chefe Crazy Horse (Cavalo Louco) foi em busca de uma visão a Bear Butte, nas Black Hills (Montanhas Negras). Quando Cavalo Louco regressou, disse ter aprendido que um dia haveria guerras terríveis em todo o mundo. Cavalo Louco descreveu fielmente a forma física do mundo falando de onde saía o sol, de como se põe e logo volta a sair. Portanto, devia ter sabido que a Terra era redonda. E disse que um dia haveria combates e grandes fogos por todo o mundo. O povo sofreria e as nossas mulheres chorariam. Por toda a parte os homens seriam brutais para com as mulheres. Mas, no fim, Deus viria à Terra para a julgar.” (Fools Crow, Sioux Teton). Era neles natural o respeito pela terra, pelos rios, pelos animais e pelos outros homens, incluindo os seus inimigos na guerra. Tudo fazia parte de uma única irmandade inserida no mesmo todo profundamente significativo, profundamente sagrado. O Grande Mistério que permeava toda a existência encarnava em diversas entidades, como Wakanda para os Lakotas e Cheyennes e Manitou para os povos do nordeste, todas elas próximas do Homem, palpitando no seu quotidiano e na natureza em redor. Black Elk (Alce Negro) homem-medicina dos Sioux Lakota, dizia: “Devemos compreender bem que todas as coisas são obras do Grande Espírito. Devemos saber que Ele está dentro de todas as coisas: das árvores, das ervas, dos rios, das montanhas e de todos os quadrúpedes e povos alados. E, ainda mais importante, devemos compreender que Ele está também por cima de todas estas coisas e povos. Quando compreendermos tudo isto profundamente nos nossos corações, então respeitaremos, amaremos e conheceremos o Grande Espírito. E então seremos, actuaremos e viveremos como Ele quer.”A maioria dos tambores possuem a borda feita de cedro. O cedro é considerada uma árvore que possui poderosas propriedades medicinais e a flautas e tambores constrídos desta madeira possuem uma ressonância maior e uma energia curativa superior. Alguns nativos fazem chá de cedro para a cura e também o entalham seus totens e canoas desta madeira sagrada.
Quando estamos trabalhando com o sistema circulatório, o coração - o veado é o nosso remédio.
O veado abre o Chakra do coração nos ajudando a confiar e a fortalecer as nossas qualidades femininas do amor e sabedoria.
O bater do tambor de veado nos remete à lembrança de que vivemos em um universo farto e abundante com amis do que o suficiente de tudo para todos.
O veado nos ajuda a aprender as leis da circulação -- quando nos sentimos mal amados é hora de amarmos os outros com a confiança que o amor retornará de muitas maneiras.
Quando trabalhamos no Oeste da Roda Medicinal -- a água, as emoções, o Caos e o nosso lado sombrio -- o gamo é o remédio que nos fornece estamina e resistência para irmos até o limite -- do conhecido e certo ao desconhecido e ameaçador.
Quando repassamos os nossos medos nós nos expandimos e acrescentamos mais confiança em sosso círculo de poder. Confiança é a mola mestra que nos ajuda a dar o "salto no escuro" , o "salto de confiança" que nos leva à união com o Grande Espírito e a um resgate de nossa graça original.
O Gamo é um remédio forte e eficaz para curar abuso infantil de problemas de adição de drogas. Ele traz à tona as nossas mágoas não resolvidas e nos ajuda a purificar e limpar o nosso campo.
A vibração do tambor de gamo abre o terceiro chakra, o estômago onde levamos os nossos medos e valores indigestos que interferem em nosso desejo puro.
O cavalo nos leva à jornada Xamânica nos mantendo na terceira realidade dimencional para que possamos cavalgar a vibração para o mundo dos espíritos e conquistarmos a cura que necessitamos para nós mesmos e os outros.
Os cavalos são energia pura - como um relâmpago que nos transportam rapidamente pelas fendas a ranhuras para o outro lado.
O bater do tambor de cavalo nos leva a estados de transe e para vibrações mais elevadas.
Quando estamos na busca por sabedoria e direção de nossos ancestrais batemos o tambor de búfalo que abrirá as portas desta vibração.
O búfalo está associado com sabedoria e abundância e é a fonte do Cachimbo Sagrado.
Quando oramos com o Cachimbo, unimos a energia masculina do Céu com a energia feminina da Terra e tudo que pedirmos será atendido.
O bater do tambor de búfalo nos lembra de nossa conecção do mundo dos espíritos com o mundo das formas físicas.
O bater do tambor de alce fortalece as energias femininas. O alce nos remete aos nossos sentimentos para nos nutrirmos da honestidade emocional disponível.
O alce também está associado com auto-estima, nos ensinando a nutrir do que há dentro de nós mesmos; alé de espontaneidade, cofiança em nossos instintos.
O alce é um grande protetor das crianças e trabalhar com ele nutre e protege o que há de semelhante dentro de nós. "Os Lakota de antigamente eram sábios. Sabiam que o coração do homem que se afasta da natureza se torna duro. Sabiam que a falta de respeito pelas coisas vivas e que crescem depressa desemboca numa falta de respeito pelos seres humanos. Por isso, manteve sempre as suas crianças próximas da suavidade da sua influência. "(Luther Standing Bear – Luther Urso Erecto – chefe Sioux Oglala)
Os índios, porém, não aceitavam facilmente a religião que lhes propunham. Red Jacket (Casaca Vermelha, ou Sagoyewatha), o chefe Séneca, esclareceu a razão pela qual recusara a um missionário cristão que permanecesse entre o seu povo: “Dizem-nos que a vossa religião vos foi dada pelos vossos antepassados, e foi transmitida de pai para filho. Nós também temos uma religião que nos foi dada pelos nossos antepassados e que nos foi transmitida a nós, seus filhos. Nós veneramo-la deste modo: ensina-nos a agradecer por todos os favores que recebemos; a amarmo-nos uns aos outros e a ser unidos. Nunca discutimos sobre religião, porque é um assunto que diz respeito a cada homem e ao Grande Espírito. Irmão, nós não desejamos destruir a tua religião ou retirá-la de ti; só queremos fruir da nossa.”
Os famosos tótemes não representavam animais divinizados, mas animais profundamente estimados com quem os índios se sentiam em irmandade essencial. A comunhão com os animais era também demonstrada através de danças rituais, não para tentar a comunicação com um deus, mas para, por exemplo, facilitar a chegada das manadas de bisontes: “Se os homens procurassem fazer o seu melhor para se tornarem dignos daquilo pelo qual se sentem tão atraídos, poderiam ter sonhos que purificassem as suas vidas. Que um homem decida qual é o seu animal favorito e faça um estudo dele, e aprenda os seus hábitos inocentes. Que aprenda a compreender os seus sons e movimentos. Os animais querem comunicar-se com os homens.” (Bisonte Bravo, Sioux Teton).
Os planos material, espiritual e poético fundiam-se numa única verdade. A sintonia com o universo tornava os índios adaptáveis, maleáveis, capazes de se comportarem tanto de forma estóica como de forma epicurista, dependendo das circunstâncias. Sabiam ser graves sem se tornarem macambúzios e alegres sem se tornarem alarves.Aqueles que estavam incumbidos de presidir à relação do mundo visível com o mundo invisível, agindo também por vezes como diplomatas e orientando os rituais e as festas, eram os homens-medicina (erroneamente chamados “feiticeiros”). Alguns utilizavam alucinogénios de modo a interpretar as visões que daí decorriam: “Falamos com Wanka-Tanka e estamos certos de que nos ouve. Todavia, é difícil explicar o que cremos sobre isto. É crença geral entre os índios que, depois da morte de um homem, o seu espírito fica em alguma parte da terra ou do céu. Não sabemos onde exactamente, mas estamos certos de que o seu espírito ainda vive… Mas eles (os espíritos) nunca nos vêm falar, excepto, talvez, nos nossos sonhos, quando dormimos. Também assim sucede com Wanka-Tanka. Cremos que está por toda a parte e, todavia, age para nós como os espíritos dos nossos amigos, cujas vozes não podemos ouvir.” (Mato-Kuwapi – Perseguido-Pelos-Ursos - Sioux Santee-Yanktonai). A inter-penetração do sonho e da realidade, presente no mundo mental dos índios, torná-los-ia extremamente vulneráveis ao álcool, o que depressa seria aproveitado pelos colonos brancos. Por vezes, em circunstâncias especiais, os homens-medicina tornavam-se chefes. Estes podiam ser de guerra ou civis mas, como era o conselho tribal quem tomava as grandes decisões, na verdade a sua tarefa era a de o representar. Isso garantia-lhe o respeito e a obediência. A sua liderança só era incontestável em caso de batalha. E as batalhas eram limitadas, circunscritas a grupos. Significa que jamais se procurava a extinção dos adversários. A qualidade e não a quantidade decidia o acto guerreiro digno de louvor. E o que conduzia os índios à batalha? A honra, a vingança e o abuso da entrada em territórios de caça. Não que considerassem tais territórios como seus, mas apenas que estavam a ser utilizados por eles. Os índios foram incapazes de perceber, durante demasiado tempo, que os brancos desejavam a posse exclusiva do vasto território que é hoje os Estados Unidos. Era uma ideia que lhes parecia tão demente que nem sequer a consideraram. A terra era encarada como um lugar que partilhavam com os outros homens, os animais, as árvores, os rios e montanhas, os desertos e as tempestades. Não tinha uma carga política. A primeira terra foi cedida pelos índios em 1625, por Samoset, dos Pemaquid, no que é hoje o estado de Nova Inglaterra. Mas Samoset comentou: “Samoset sabia que a terra vem do Grande Espírito, é tão infinda como o céu e não pertence a nenhum homem. Para aplacar o humor destes estranhos com os seus estranhos modos, porém, ele participou numa cerimónia de transferência de terra e deixou a sua marca num papel.” Há muito tempo atrás não havia pedras sobre a terra. As montanhas, colinas e vales não eram ásperas, e era fácil de andar no chão rapidamente. Não houve pequenas árvores na época também. Todos os arbustos e as árvores eram altas e retas e eram em distâncias iguais. Assim, um homem poderia viajar através de uma floresta sem ter que fazer um caminho. Naquele tempo, um grande búfalo vagueou sobre a terra. Da água, ele obteve seu poder espiritual - o poder de mudar alguma coisa em alguma outra forma. Ele teria esse poder enquanto ele só bebia em um lago certo. Em suas andanças, o Búfalo frequentemente viajava em uma alta montanha. Ele gostava desta montanha tanto que um dia ele perguntou : "Você gostaria de ser transformado em algo mais?" "Sim", respondeu a montanha. "Eu gostaria de ser transformado em algo que ninguém iria querer passar por cima". "Tudo bem", disse o búfalo. "Eu vou transformá-lo em algo rígido que chamarei de 'pedra'. Você vai ser tão difícil que ninguém vai querer quebrá-lo e tão suave que ninguém vai querer subir você. " Então, o búfalo mudou a montanha em uma grande pedra. "E dou-lhe o poder de mudar a si mesmo em qualquer outra coisa, enquanto você não quebrar-se." Apenas os búfalos habitavam essa parte da terra. Nenhum povo viveu ali. Do outro lado da montanha viviam homens que eram cruéis e matavam os animais. Os búfalos sabia sobre eles e ficavam o mais longe possível deles. Mas um dia Búfalo pensou que gostaria de ver estes homens. Ele esperava fazer amizade com eles e persuadi-los a não matar os búfalos. Então ele foi até a montanha e viajou ao longo de um riacho até chegar a uma casa. Lá vivia uma mulher idosa e seu neto. O menino gostava do Búfalo, e Búfalo gostou do menino e sua avó. Ele lhes disse: "Eu tenho o poder de transformá-lo em qualquer forma que desejar. O que você gostaria mais de ser?" "Eu quero sempre estar com o meu neto. Eu quero ser transformada em algo que fará possível para mim estar com ele, onde quer que vá." "Vou levá-lo para a casa dos búfalos", disse o convidado. "Vou pedir-lhes para ensinar o garoto a se tornar um corredor veloz. Pedirei a água para mudar a avó em algo, para que vocês dois possam estar sempre juntos." Então, o búfalo, a avó, e o menino foram até a montanha para a terra dos búfalos. "Nós vamos ensinar você a correr rapidamente", disse ao menino, "se você prometer manter seu povo longe de caçar e matar os búfalos". "Eu prometo", disse o menino. Os búfalos ensinou-lhe a correr tão rápido que nem um deles poderia acompanhá-lo. A velha avó poderia segui-lo aonde quer que fosse, pois ela havia se transformado em vento. O menino ficou com os búfalos até que ele se tornou um homem. Então eles o deixaram ir de volta para o seu povo, lembrando de sua promessa. Porque ele era um corredor veloz, se tornou um líder dos caçadores. Eles o chamavam de Asa de águia. Um dia o chefe chamou Asa de águia disse-lhe: "Meu filho, eu quero que você tome os caçadores para o país dos búfalos. Nós nunca fomos capazes de matar búfalos porque correm muito rápido. Mas você também pode correr rápido. Se você matar alguns búfalos e trazer para casa a carne e as peles, vou adotar você como meu filho. E quando eu morrer, você se tornará chefe da tribo. " Asa de águia queria muito tornar-se chefe que ele tirou de sua mente a sua promessa aos búfalos.
Ele viajou com os caçadores, mas escalou a montanha tão rápido que logo foram deixados para trás. Do outro lado da montanha, viu uma manada de búfalos. Eles começaram a correr de medo, mas Asa de águia os seguiu e matou a maioria deles. Búfalo, a um grande que tem o seu poder da água, estava longe de casa no momento da caça. No caminho de volta ele ficou tão sedento que bebeu um pouco de água do outro lado da montanha, não de seu lago especial. Quando chegou em casa e viu o que o caçador tinha feito, ele ficou muito zangado. Ele tentou transformar os homens em grama, mas não podia. Porque ele tinha bebido de outra lago, tinha perdido seu poder de transformar. Búfalo foi até a grande pedra que tinha sido uma montanha. "O que você pode fazer para punir o caçador pelo o que ele fez?" ele perguntou á pedra. "Vou pedir as árvores para enredar-se de modo que será difícil para os homens viajar através delas", respondeu a pedra. "Vou me quebrar em muitos pedaços e espalhe-me sobre a terra. Então o corredor rápido e seus seguidores não poderão correr em cima de mim sem ferir seus pés." "Isso vai puni-los", concordou o búfalo. Depois disso, a pedra se quebrou em vários pedaços e espalhou-se por toda a terra. Sempre que o corredor veloz, Asa de águia, e seus seguidores tentaram atropelar a montanha, pedras cortavam seus pés. Arbustos arranhavam e feriam seus corpos. Isso é como Asa de águia foi punido por não ter cumprido sua promessa ao búfalo.
REGIONES INDIAS AGOSTO 12, 2009 Una producción de la Agencia Internacional de Prensa Indígena (AIPIN) http://www.aipin.info PRINCIPALES MEXICO: Declaración de XAYAKALAN. El Yaqui, la raràmuri, el Triqui, el Binnizà, la Wixàrika, el Tenek , la Nahua, el Purhépecha, el Ñha Ñhu, la Mazahua, la Coca, el Amuzgo, el Tlapaneco, el Mixteco, el Cuicateco, unimos nuestras voces, pensamientos y corazones en esta Asamblea Nacional del Congreso Nacional Indígena bajo el resguardo de nuestra madre tierra en este lugar y territorio recuperado de los y las hermanas nahuas de la costa de Michoacán, para decir a los indígenas de México y del mundo y a la sociedad civil nacional e internacional nuestra palabra: Que el capitalismo mundial y neoliberalismo, bajo distintos ropajes, en distintos momentos de nuestra historia, desde los inicios de la denominada colonización, cuando los frailes y obispos de la inquisición torturaran e incineraran el vivo testimonio y pensamiento de nuestros pueblos hasta hoy cuando empresas transnacionales, programas gubernamentales, partidos políticos, religiones diversas, continúan incesantes con la destrucción y despojo de nuestros pueblos; este capitalismo se comporta ahora con la mayor saña que no se haya visto en la historia en una empecinada voracidad por nuestros recursos, agua, viento, vidas, tierras y territorios, no lo toleraremos, consideramos que al igual que en 1994, esta asamblea encuentra este momento como una situación de emergencia para nuestros pueblos, un momento para seguir diciendo ¡¡ basta¡¡ . Hoy como ayer, nuestros pueblos, naciones, tribus y comunidades enfrentamos en todo el continente la violencia sistemática, traducida en despojos, desalojos, asesinatos, cárceles, desaparecidos, exiliados y represión; esta situación no puede continuar, nuestros pueblos no estamos dispuestos a seguir sintiendo la zozobra, la desesperación, el desgaste y a veces el terror propiciado por el Estado y todo esto que ha implicado hasta ahora la defensa y existencia de nuestros pueblos. Exigimos la libertad inmediata e incondicional de los 12 presos políticos de Atenco, los 5 presos políticos de Candelaria Campeche demandados por la CFE, así como la libertad inmediata e incondicional de todos y todas las presos políticos indígenas y no indígenas del país, alto al hostigamiento, amenazas y ordenes de aprehensión contra los dirigentes de las comunidades, pueblos naciones, tribus y organizaciones sociales del país. Para nosotros la resistencia es la otra política, es el fortalecimiento de la comunalidad, de la autonomía de la integración del pensamiento y del sentimiento de identidad de nuestro ser indígena, es nuestra alternativa histórica, es el camino que nos queda, es resultado de nuestra historia, siempre resistir es conservarnos, cuidarnos, permaneciendo, hablando nuestras lenguas, cuidando a nuestros hijos, nuestros maíces, cuidando nuestra manera de enseñar, nuestra manera de cuidar nuestra madre tierra, esa es la otra política que ahora juntos mexicanos y mexicanas indígenas y no indígenas honestas debemos buscar para que permanezca el ser y el espíritu de nuestros pueblos . Nuestro modo de cómo somos en la comunidad es otro gobierno también donde hay mucho que aprender mucho que retomar y practicar, para nuestro Congreso Nacional Indígena, la Casa de todos los pueblos indios de México, reiteramos nuestra práctica y principios como los principios que deben orientar esa otra nueva política anticapitalista de todos los mexicanos desde abajo y a la izquierda: Obedecer y no mandar Bajar y no subir Representar y no suplantar Proponer y no imponer Convencer y no vencer Construir y no destruir Servir y no servirse. Defender el territorio es defender el pueblo La autodefensa de nuestros pueblos es un modo de organización y acción que estamos buscando y ejerciendo como un paso necesario para defender y proteger nuestra autonomía, nuestra vida, nuestros pueblos, naciones, comunidades, tribus y barrios. Nuestra autodefensa no está sujeta a ningún tipo de negociación inter o para gubernamental, es un recurso de vida para lograr un buen vivir en equilibrio en nuestras comunidades ante el resquebrajamiento y corrupción del entorno y de las instancias irresponsables de la seguridad estatal, nacional e internacional. Nuestra autodefensa es un buen gobierno por nosotros mismos nombrado, reconocido y respetado en el ejercicio de nuestro derecho a la libre determinación como pueblos que somos. Ostula, Coire y Pomaro, tres comunidades del pueblo nahua de la costa de Michoacán han sido durante estos días la casa y ejemplo de autonomía de nuestro Congreso Nacional Indígena, vemos como pueblos que somos en ellos un ejemplo que debe mantener la fuerza que da la comunidad. Los pueblos indígenas del país participantes en el Congreso Nacional Indígena expresamos nuestra solidaridad y apoyo incondicional en este proceso y lucha por su autonomía como pueblo. Exigimos a los gobiernos estatal de Michoacán y federal el respeto y las garantías necesarias para el funcionamiento de la policía comunitaria tradicional del pueblo indígena nahua de la Costa de Michoacán y su guardia comunal que resguarda el territorio y las vidas de las comunidades de dicho pueblo. Los participantes en esta asamblea nos pronunciamos en contra de cualquier operativo e incursión policiaca, militar o paramilitar en el territorio y comunidades del pueblos de la costa sierra nahua de Michoacán. Hacemos un llamado a todas y todos los hermanos de la Otra Campaña Nacional e Internacional y a la sociedad civil nacional e internacional a estar atentos a los procesos y luchas contra el neoliberalismo que los pueblos indígenas en todo el país estamos implementando. En esta ocasión los pueblos y participantes en esta Asamblea rechazamos el proyecto carretero Coahuayana Lázaro Cárdenas, así como el Plan Regional de Desarrollo Turístico Integral, para la Costa de Michoacán, impulsado por los gobiernos federal y estatal y empresas transnacionales. Antes como Antes ahora como ahora’ NUNCA MAS UN MEXICO SIN NOSOTROS Reunidos en Xayakalan: Tribu Yaqui Pueblo Nahua Pueblo Ñha Ñhu Pueblo Purhèpecha Pueblo Binnizá Pueblo Triqui Pueblo Amuzgo Pueblo Coca Pueblo Mixteco Pueblo Tlapaneco Pueblo Wixárika Pueblo Cuicateco Pueblo Mazahua Dado en Xayakalan, Ostula, Michoacán a 9 de agosto de 2009. MEXICO: La Suprema Corte anula condenas a implicados en matanza de indígenas. (Fuente: EFE). La Suprema Corte de Justicia Nacional (SCJN) de México anuló hoy por deficiencias en el proceso las penas de cárcel impuestas a más de una veintena de personas condenadas por la matanza de 45 indígenas tzotziles ocurrida en Acteal, en el sureño estado mexicano de Chiapas, el 22 de diciembre de 1997. La decisión implica que los reos, que llevaban varios años en la cárcel, saldrán próximamente de la prisión federal de El Amate, ubicada en la ciudad chiapaneca de Cintalapa, a unos 250 kilómetros de Acteal y a unos 65 al oeste de Tuxtla Gutiérrez, la capital del estado. MEXICO: Acteal revisitado. Carlos Martínez García. (Fuente: La Jornada). Retomo un artículo de mi autoría sobre el caso Acteal, publicado en estas mismas páginas a tres días de que se cumpliera una década del múltiple asesinato cometido en ese lugar. Le hago cambios mínimos. Desde un principio fue obvio que el operativo de hace 12 años estuvo bien maquinado. En la confección del asalto sangriento, donde le arrebataron la vida a 45 personas, 15 niños, 21 mujeres (cuatro de ellas con embarazo de entre 10 semanas a cinco meses) y nueve hombres, participaron voluntades externas e internas de la región. Incluso en la más benévola hermenéutica hacia el papel de las autoridades (municipales, estatales y federales), la de que su falta fue de omisión y que dejaron crecer fuerzas endógenas que perpetraron el horror, hay suficientes pruebas para responsabilizarlas de abandonar a su suerte a quienes el violento festín segó brutalmente la vida. Pero hubo más, pero mucho más, que simple omisión de cada una de esas autoridades. De las redes de complicidades que se tejieron da bien cuenta Carlos Montemayor en sus artículos “Recordar Acteal” (La Jornada, 17-18/12/07). Pocos días después de la matanza tuvieron lugar las aprehensiones de algunos señalados como partícipes del hecho. En aquellas jornadas un comunicado del subcomandante Marcos llamó mi atención. El documento, fechado el 26 diciembre de 1997, manifestaba que después de sus propias investigaciones la dirigencia del Ejército Zapatista de Liberación Nacional había llegado a varias conclusiones, entre ellas la siguiente: “La mayoría de los atacantes son indígenas tzotziles, pertenecen a diversas comunidades del municipio de Chenalhó, profesa la religión católica y es priísta… No se trata de un conflicto religioso, tanto asesinos como asesinados profesan la religión católica”. Entonces, ¿por qué con el paso del tiempo un alto número de los encarcelados resultaron ser evangélicos, principalmente presbiterianos? ¿La conclusión del EZLN antes citada fue errónea? Estoy convencido de que el señalamiento de responsabilidades que hizo el liderazgo zapatista fue correcto. En su momento así lo valoré, razón que me llevó a escribir un primer acercamiento en estas mismas páginas. Rescato un fragmento de aquel artículo: “Tanto el procurador general de la República, Jorge Madrazo Cuéllar, como otros intérpretes de lo que pasó en Acteal, pretenden explicar lo acontecido como producto de la diversidad religiosa existente entre los indígenas. De un lado, en esta versión esta-rían los protestantes y del otro los católicos. Para que la hermenéutica fuera cierta, haría falta que cada bloque fuera homogéneo. Pero esto no es así… En consecuencia, buscar en la pluralidad religiosa, y los enfrentamientos violentos que la misma provocaría, el origen de la salvajada que acabó con la vida de 45 indígenas es hacerle un favor a los intereses que en verdad gestaron tanto el acto de barbarie como el clima que lo propició” (La Jornada, 3/1/98). Una clave importante para dar más luz al asunto de que padecen cárcel algunos inocentes es la afirmación, en aquel año de 1997, de Miguel Chanteau, párroco de Chenalhó y bien identificado con la teología y pastoral del obispo Samuel Ruiz García. El clérigo de origen francés tenía 32 años al frente de la parroquia de Chenalhó cuando tuvo lugar el asesinato; fue designado para el cargo el 28 de junio de 1965. Por lo tanto era muy amplio su conocimiento de la zona y movimientos que en ella sucedían. No hace mucho ha repetido lo que desde los primeros días posteriores al crimen sostuvo en distintos frentes: “tiene que haber presión internacional que obligue a que se haga una investigación profunda e imparcial” sobre lo acontecido en Acteal. Porque, de acuerdo con la información proporcionada por el experimentado reportero Elio Henríquez, según Chanteau entre los 87 indígenas recluidos en la cárcel acusados por el múltiple asesinato “hay culpables y algunos inocentes, porque fue una redada” (La Jornada, 7/11/07). El sacerdote Miguel Chanteau es insospechable de querer encubrir a culpables por el caso Acteal. Su decidido compromiso con los pueblos indígenas, su defensa de los derechos humanos de los indios le valieron ataques de quienes le exigían que mejor se ocupara de cuestiones espirituales y dejara de andarse metiendo en asuntos políticos. Su declaración a una televisora mexicana (Tv Azteca, 24 de febrero de 1998) de que el responsable de la tragedia de Acteal había sido el gobierno le valió ser expulsado del país dos días después de su aseveración. Por ello sería muy injusto quien señalase a Chanteau de encubridor de asesinos, porque él está convencido de que algunos inocentes están presos por lo de Acteal. Agregamos una valoración más: la del obispo de la diócesis de San Cristóbal de las Casas, Felipe Arizmendi Esquivel, quien, según una nota de Ángeles Mariscal, consideró que está pendiente la detención de varios de los autores materiales de la matanza de Acteal, debido a que las personas que los podrían identificar no acuden ante el Ministerio Público por temor a represalias, mientras otros, que son inocentes, “están pagando culpas que no deben” (La Jornada, 20/12/04). Muy difícilmente las opiniones de los tres personajes pueden ser tachadas de querer encubrir a criminales, o de pretender que sean liberados partícipes del sangriento ataque a las víctimas de Acteal. Son elementos a tener en cuenta para sostener que hay algunos inocentes presos, entre ellos buen número de evangélicos que ya van a cumplir 12 años injustamente encarcelados. Individuos y organizaciones que siguen empeñando sus esfuerzos para que no haya impunidad en el trágico episodio de Acteal, también tendrían que prestar atención al hecho de que hay voces a las que les otorgan autoridad las cuales consideran que varios indígenas, pobres y además protestantes, no son culpables de los crímenes que se les atribuyen. MEXICO: La desigualdad, tarea pendiente en Chiapas: Luis H. Alvarez. (Fuente: Notimex). La desigualdad en Chiapas "me ha llevado a la conclusión de que si hubiera sido indígena, muy probablemente habría sido parte del movimiento zapatista", afirmó el titular de la Comisión para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI), Luis H. Alvarez. Al participar en la presentación del libro "Chiapas Después de la Tormenta, estudios sobre economía, sociedad y política", en la Cámara de Diputados, Alvarez señaló que "debemos aceptar que hemos tenido oportunidades que han sido negadas". Lamentablemente todavía en México hay numerosos compatriotas con desigualdad, pero particularmente los indígenas, es decir, los descendientes de los dueños originarios de México, expresó. Advirtió que no se deben aplicar soluciones idénticas en todo el país, ya que todas las comunidades indígenas tienen características, condiciones y oportunidades distintas, y cada una enfrenta diversas situaciones. "Quienes queramos ir al fondo de la cuestión debemos estar muy conscientes de ello y recorrer todas las comunidades para conocer la importancia del tema", puntualizó. A su vez, el presidente de la Comisión Bicamaral de Concordia y Pacificación (Cocopa), Francisco Fraile, indicó que en la actualidad existen 19 mil comunidades indígenas en Chiapas, en las que persiste "una desigualdad enorme y mientras ésta exista, la paz pende de un hilo". Al presentar el libro, producto de un trabajo conjunto entre el Colegio de México y el órgano legislativo, Fraile García dijo que para los siguientes diputados que conformen la Cocopa la apuesta es conseguir suficientes recursos para Chiapas y focalizarlos a la creación de empleo. Al respecto, resaltó que aproximadamente 30 mil hombres y el mismo número de mujeres ingresan cada año a la línea laboral, y "tenemos que resolver este asunto desde el Congreso". Por ello, el diputado panista consideró que la Cocopa debe mantenerse durante la LXI Legislatura para lograr la paz plena en Chiapas, y ello no se alcanzará sino hasta que se acaba con la desigualdad y la pobreza existente en ese estado. En el acto también participaron la catedrática de la Universidad Autónoma de México (UNAM), María del Carmen Legorreta Díaz, y Juan Pedro Viqueira Albán, del Colegio de México. MEXICO: La paz indígena pende de un hilo, advierte diputado Fraile García. (Fuente: El Universal). La situación de marginación de los indígenas de México es de mucha gravedad, dijo el Comisionado para los Pueblos Indígenas, Luis H. Álvarez, y señaló que es responsabilidad de quienes han tenido oportunidades de desarrollo personal, aportar para corregir la desigualdad que padecen los grupos étnicos. Luis H. Álvarez, quien fue el primer presidente de la Cocopa en 1995, acudió a la Cámara de Diputados y, ante especialistas en el conflicto de Chiapas, dijo que así como la población oportunidad de reclamar respecto a sus derechos, para superar la marginación indígena, es necesario que la sociedad cumpla su obligación incumplida hacia los pueblos originales del país. Por su parte, el presidente de la Comisión de Concordia y Pacificación, el diputado panista Francisco Fraile García (PAN), señaló que la paz en Chiapas pende de un hilo, pero esa tranquilidad frágil también se encuentra en los estados donde hay regiones indígenas, como pueden serlo Tabasco, Oaxaca, Puebla. Tan sólo Chiapas, agregó Fraile, "es una olla de presión que puede estallar", porque para los indígenas no ha habido justicia, sobre todo en forma de mejores condiciones de vida. El comisionado para los Pueblos Indígenas visitó el Palacio Legislativo, con motivo de la presentación de la investigación "Chiapas después de la Tormenta", que consta de varios estudios sobre economía, sociedad y política, y que coordinó Marco Estrada Saavedra. En ese marco, Luis H. Álvarez, ante los estudiosos del conflicto de Chiapas, dijo que los indígenas de Chiapas tuvieron razón de haberse rebelado en 1994, como reacción a las condiciones de vida injustas a que están condenados. "Si yo hubiera sido indígena, muy probablemente hubiera sido parte del movimiento zapatista", comentó el funcionario federal, quien dirigió la Cocopa cuando fue legislador. Dijo que a los indígenas se les han negado oportunidades de desarrollo, a pesar de que ellos son los dueños originarios de México. En ese sentido, es obligación del país dar satisfacción a sus necesidades. A los que se preocupan por impulsar el desarrollo social de las comunidades indígenas, el panista recomendó que tengan en cuenta que las soluciones para el norte no pueden ser las mismas que se apliquen en el sur. A su vez, Fraile García afirmó que en Chiapas hay 19 mil comunidades indígenas, y esa dispersión, en la complicada orografía de las regiones del estado, dificultan la atención de parte de las instituciones federales y estatales. Subrayó que cada vez es menos frecuente la renuencia a recibir los apoyos de las autoridades gubernamentales, como ocurrió en los años siguientes al alzamiento zapatista. Propuso que en la siguiente Legislatura, los nuevos diputados refrenden la operación de la Cocopa, como instancia de atención a los severos problemas que se sufren en los territorios del conflicto indígena. MEXICO: El gobierno no quiso solucionar el conflicto. (Fuente: El Universal). Jacinto Arias era el presidente municipal de Chenalhó cuando ocurrió la matanza. Fue acusado de comprar y distribuir las armas utilizadas en la masacre y no saldrá libre pronto, pues, como Bartolo, ya estaba sentenciado cuando el Centro de Investigación y Docencia Económicas (CIDE) tomó el caso. Pese a todo, asegura estar contento por sus compañeros y tener confianza en que la liberación de ellos le abrirá las puertas de la cárcel a él y a los que seguirán presos. También reitera su inocencia y culpa a los gobiernos de Julio César Ruiz Ferro y Ernesto Zedillo de no atender los llamados de alerta sobre la confrontación. “El gobernador dijo nada más que se entablara diálogo, nosotros sí cumplimos, pero las autoridades no hicieron nada. Fuimos varias veces un grupo de personas de la presidencia a manifestarle en su despacho los problemas, pero nunca nos dijo que se iba a resolver. No hizo nada, no hicieron nada las autoridades”, dice el ex edil. A sus 55 años, Jacinto Arias está cursando la preparatoria y se ha convertido en maestro de sus compañeros, “para no perder el tiempo, aunque nuestros hijos perdieron todo, perdieron educación, se quedaron solos”, lamenta. El ex edil confía en que Acteal logre la reconciliación, “pues todos hemos sufrido mucho. Ellos (Las Abejas) y nosotros. Y los compañeros sólo quieren vivir en paz”. CHIAPAS: Las Abejas piden que Ruiz Ferro sea detenido. Acteal. “Estamos absolutamente indignados y rechazamos que los autores de la matanza queden libres”, manifestó Sebastián Pérez Vázquez, presidente de la mesa directiva de la sociedad civil Las Abejas, en nombre de los familiares y sobrevivientes de los 45 indígenas asesinados el 22 de diciembre de 1997. En entrevista dijo que si la Corte quiere hacer justicia con los acusados, también debe hacerla con las víctimas, deteniendo a quienes tienen orden de aprehensión pendiente desde hace 12 años e investigando a los servidores públicos responsables, como el ex gobernador Julio César Ruiz Ferro, quien no hizo nada por evitar la masacre. El presidente de Las Abejas aseguró que los sobrevivientes de la matanza tienen temor por la posible liberación de los acusados, y han pensado en autodesplazarse; es decir, abandonar sus comunidades, como ocurrió en 1994, tras el alzamiento zapatista, “pero no tenemos a dónde ir. CHIAPAS: Fuimos nueve nada más los que participamos. (Fuente: El Universal). Mariano es uno de los cinco sentenciados confesos de participar en la matanza y también podría salir hoy. Asegura que ya no siente odio y quiere vivir en paz. En un español rudimentario, reitera la versión que la PGR y los jueces del caso desecharon una y otra vez: Los autores de la matanza fueron nueve personas, que quisieron vengar las muertes de sus compañeros, ocurridas los meses anteriores y de las que culpaban a Las Abejas y al Ejército Zapatista de Liberación Nacional. Tras las muertes, su grupo pidió apoyo a Julio César Ruiz Ferro, entonces gobernador de Chiapas, y al presidente Ernesto Zedillo, para solucionar el conflicto, sin recibir respuesta. “El gobierno dijo que no va a dar solución, que hagan lo que hagan los indígenas, que se maten ellos solitos… Nos dejaron solos y entonces hicimos un acuerdo, pero no con gusto; quisimos vengarnos por la muerte de 18 personas y así pasó eso en el 97. Pero digo la verdad, somos nueve personas nada más los que participamos”. MEXICO: Edifica QR plaza sobre un manglar. (Fuente: Reforma). Cancún. La construcción de la Macroplaza de Isla Mujeres, un proyecto en el que se invertirán alrededor de 28 millones de pesos, arrancó a pesar de las denuncias sobre la destrucción de una zona de manglar. El Gobernador priista Félix González, y la Alcaldesa panista, Alicia Ricalde, colocaron este lunes la primera piedra del proyecto que recibirá recursos de los tres niveles de gobierno, y que se ubicará en las colonias La Gloria y El Cañotal. En días pasados, los diputados Carlos Puente Salas y Alaín Ferrat Mancera, así como el senador Javier Orozco Gómez, todos del Partido Verde, formularon un punto de acuerdo ante la Comisión Permanente del Congreso de la Unión en el que pidieron revisar esta obra que fue anunciada desde abril pasado por las autoridades municipales. MEXICO: En la Mixteca: Radios comunitarias condenan represión. (Fuente: Roger Valle). Huajuapan de León Oaxaca. “convocamos a todos a sumarse a la manifestación contra la Comisión Nacional Para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas, el día 26 de agosto a las 10 de la mañana, para exigir el respeto al derecho que tienen nuestros pueblos a contar con sus propios medios de comunicación y además los convocamos a sumarse a las acciones en defensa de nuestros derechos como pueblos indígenas y como radios comunitarias emprendiendo una campaña para defender nuestras radios y no permitir que ni una radio más sea desmantelada o amenazada y ningún comunicador encarcelado” así lo dio a conocer en entrevista Omar Esparza Zarate, representante de la red de radios comunitarias indígenas del Sureste Mexicano. Menciono que durante los últimos meses se han visto con preocupación como se ha intensificado el hostigamiento gubernamental en contra de las radios comunitarias e indígenas en diferentes estados del país. Los cuerpos represivos y en particular las corporaciones federales, actúan cada vez con mayor fuerza para desmantelar los medios de comunicación que operan los pueblos indígenas, cancelando el derecho que tienen los pueblos a la libre expresión y a contar con medios para difundir, rescatar y defender su cultura y patrimonio. Esparza Zarate, quien también integrante del movimiento indígena Zapatista de Puebla (MAIZ-P) dijo que el marco legal aún vigente esta diseñado para beneficiar a las grandes empresas de comunicación ligadas a los mismos funcionarios del Gobierno y a los grupos políticos en el poder, el caso más claro es el de Televisa y el grupo salinista del estado de México. Hasta ahora se frenado una reforma legal que democratice el acceso a los medios y no existen leyes que tomen en cuenta a las radios comunitarias ni el derecho de los pueblos indígenas a operar estos medios, pues los poderosos buscan con este vacío, evitar que nuestros pueblos y comunidades puedan ejercer sus derechos. Señalo que el constante hostigamiento que sufre el movimiento ciudadano y la criminalización de los luchadores sociales esta alcanzando a las radios comunitarias indígenas, las cuales vienen sufriendo un clima creciente de hostigamiento y de represión, con el cual el Gobierno buscar acallarlas. El caso de Radio Tierra y Libertad es sumamente preocupante pues se les da a los comunicadores el trato de delincuentes. Remarco el líder Zapatistas “Esta política gubernamental busca beneficiar a los grandes monopolios y salva guardar los intereses de los grandes empresarios, y para ello han establecido un acuerdo que incluye el desmantelamiento de los medios de comunicación comunitarios, dando en particular un fuerte golpe a las radios indígenas comunitarias en todo el país”. Dio a conocer que las más de 200 radios indígenas y comunitarias que operan en México ejercen el derecho de darle voz a los que no la tienen, el derecho para expresarse libremente y cumplen un importante servicio social ya que promueven el rescate de valores culturales despreciados por los grandes medios comerciales. y que la política represiva en contra nuestras radios comunitarias, viola de manera abierta acuerdos y tratados internacionales suscritos por el gobierno mexicano, como es el convenio 169 de la OIT, el cual reconoce de manera explícita el derecho de los pueblos indios a contar y operar sus propios medios de comunicación. Por ultimo manifestó que la Red de Radios Comunitarias e Indígenas del Sureste de México denuncian la campaña represiva que orquesta el gobierno federal y hace un llamado a todas las radios indígenas y comunitarias a lo largo y ancho de territorio mexicano para sumar nuestros esfuerzos, luchar unidos y organizados en un frente de resistencia común para frenar los embates represivos que buscan acabar con nuestros medios. EUROPA: WACC apoya comunicación indígena en México. Alrededor de 70 personas, muchas de ellas en representación de diferentes organizaciones de la sociedad civil y de los medios de comunicación locales participaron en la inauguración del nuevo telecentro. Equipado con 10 computadoras enlazadas a Internet, este telecentro, tiene como objetivo dar acceso a indígenas y estudiantes de bajos recursos a la Internet y a las nuevas tecnologías de la comunicación e información. El proyecto es el primero de su tipo en toda la región y se ha podido llevar a efecto gracias al apoyo financiero de la Asociación Mundial para la Comunicación Cristiana WACC (WACC por sus siglas en inglés). La creación del telecentro, basado en el principio de la autonomía constituye un esfuerzo por construir medios de comunicación indígenas que permitan socializar la información y colectivizar este espacio. Entre las organizaciones que se hicieron presente en la inauguración y con quienes El Jornalero ha entablado una relación fraterna de colaboración están instituciones tales como EDUCE A.C (Educación, cultura y ecología), Misioneros A.C. que trabaja en la promoción de los derechos indígenas y de proyectos productivos. También se hizo presente el director de la escuela preparatoria “José Dolores Rodríguez Tamayo”, Prof. Evelio Dzib Peraza, el cual ratificó su compromiso de colaboración con el colectivo “Jornalero” abriendo de esta manera las puertas de su escuela para futuros proyectos con los alumnos de la misma. También participó en la ceremonia el guía espiritual de la religión Hare Krishna B.K. Ashram Majarah, quien ha acompañado desde cerca el proceso de la instalación y lanzamiento del telecentro. La inauguración contó con la presencia de mujeres y hombres, niñas y niños mayas. El Colectivo Maya Jornalero promueve el uso del software libre GNU/Linux, sistema operativo que respeta la libertad de los usuarios para ejecutarlo, compartirlo y modificarlo o mejorarlo . Aún más ofrece muchas ventajas frente a los sistemas operativos monopólicos como Windows o Apple que únicamente permiten el uso enajenado de sus programas si se les paga una licencia de uso, sin posibilidad de mejorarlos o distribuirlos. Los organizadores del Telecentro han observado que la gente que ha estado haciendo uso del Telecentro se ha adaptado rápidamente al manejo de este sistema, a pesar de que es algo diferente a los programas que se utilizan convencionalmente en otros lugares. El Colectivo el Jornalero está organizando el taller “Acercándose al software libre para todas y todos, destinado a fortalecer las destrezas en el manejo de las nuevas tecnologías de las personas que han comenzado a hacer uso del telecentro. En el taller se discutirán temas como el derecho indígena a la comunicación, la historia del software libre, etc , con la intención de que los indígenas y los estudiantes tengan la oportunidad de acceder a estas herramientas tecnológicas y medios de comunicación. EUROPA: 9 de Agosto: Día Internacional de los Pueblos Indígenas. Navanethem Pillay. Alta Comisionada de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos. Ginebra, Suiza. Después de siglos de represión, los pueblos indígenas necesitan herramientas comprehensivas para defender sus derechos humanos, su forma de vida y sus aspiraciones. Los cerca de 370 millones de indígenas del mundo necesitan y merecen más que una simple celebración simbólica el 9 de agosto, fecha en la que se conmemora el Día Internacional consagrado a la reafirmación del valor y la resistencia de la vida y las culturas indígenas. Después de siglos de represión, necesitan herramientas comprehensivas para defender sus derechos humanos, su forma de vida y sus aspiraciones. Una de esas herramientas es, sin dudas, la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas. La Declaración, entre otras disposiciones, enfatiza los principios de derechos humanos de igualdad y no discriminación hacia los pueblos indígenas. Asimismo, establece el derecho a la autodeterminación y al mantenimiento y fortalecimiento de sus particulares instituciones políticas, legales, económicas, sociales y culturales, conservando igualmente su derecho a la total participación en la vida pública. Este documento subraya especialmente el derecho de los pueblos indígenas a preservar, disponer o comercializar libremente sus tierras y recursos tradicionales. Como corolario a más de dos décadas de negociaciones, la Declaración fue adoptada por la Asamblea General en septiembre de 2007, con el apoyo de 143 Estados Miembros. Este apoyo sigue extendiéndose. Significativamente, Australia y Colombia -dos de los países que originalmente no respaldaron el texto- apoyan ahora la Declaración. Estos avances son alentadores, pero debemos continuar esforzándonos para la aceptación universal de este documento crucial. Tal aceptación es clave para contrarrestar las diarias dificultades y la discriminación que soportan los pueblos indígenas. Se calcula que al menos uno de cada diez pueblos indígenas en el mundo padece de extrema pobreza. Estos pueblos son proclives a recibir servicios sanitarios inadecuados y educación deficiente, si es que reciben algo de eso. Los planes de desarrollo económico a menudo los omiten o no consideran suficientemente sus particulares necesidades y tradiciones. Otros procesos decisorios suelen ser despectivos o indiferentes hacia su contribución y sus costumbres. Como resultado, las leyes y políticas diseñadas por las mayorías con poca consideración hacia las preocupaciones de los indígenas, conducen frecuentemente a disputas y conflictos acerca de los recursos naturales que amenazan la manera de vida y auténtica supervivencia de los pueblos indígenas. Tenemos que intensificar nuestros esfuerzos comunes para hacer de la Declaración algo más que una mera promesa de intención. Debemos traducir su letra y su espíritu en un cambio concreto, un cambio que pueda ser apreciado en la vida diaria de los pueblos indígenas. Tenemos que intensificar nuestros esfuerzos comunes para hacer de la Declaración algo más que una mera promesa de intención. Debemos traducir su letra y su espíritu en un cambio concreto, un cambio que pueda ser apreciado en la vida diaria de los pueblos indígenas. En línea con la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas y otros instrumentos sobre derechos humanos, los Estados, los pueblos indígenas, el Sistema de las Naciones Unidas y otros interesados deben unir sus esfuerzos y alcanzar soluciones basadas en el diálogo verdadero, el entendimiento mutuo, la tolerancia y el respeto por los derechos humanos. Tengo confianza en que el otorgarle a los pueblos indígenas verdadera voz y voto en la toma de decisiones no sólo los beneficiaría a ellos, sino también a toda nuestra sociedad, en la búsqueda de respuestas a los grandes desafíos. Consideren, por ejemplo, el impacto en el cambio climático. Los pueblos indígenas, como los pastores de renos en el Ártico o la comunidad pastoralista Masái en el este de África, enfrentan el riesgo de ser las más afectadas por el cambio climático. Pero sus culturas, experiencia y conocimiento del medioambiente pueden -y deben- brindar soluciones para enfrentar esta y otras amenazas globales. Cuando actuamos en defensa de los derechos de los pueblos indígenas ante el arrebato o la expropiación de sus tierras, seguramente estamos también protegiendo la biodiversidad. Esto resulta evidente en lugares, como la región amazónica, en donde los métodos de forestación sostenible dominados por los pueblos indígenas pueden ayudar a enfrentar el serio problema de la deforestación. Los métodos para promover los derechos de los pueblos indígenas en el desarrollo de las políticas y su participación en la vida pública deben ser establecidos, ante todo, a nivel nacional. Pero los gobiernos también pueden beneficiarse del saber, la experiencia, el conocimiento práctico legislativo y la promoción de los mecanismos de derechos humanos de la ONU, como también de las contribuciones de la sociedad civil. Estos socios de los derechos indígenas pueden ayudar a perfeccionar reformas de acuerdo con estándares internacionales y hacer que los temas de los pueblos indígenas tengan eco a nivel internacional. Estos mecanismos incluyen el Foro Permanente para las Cuestiones Indígenas, que reúne a cientos de representantes indígenas por año, y el Relator Especial sobre Pueblos Indígenas, quien ha ayudado a fomentar sus derechos humanos en una variedad de situaciones a nivel país. Adicionalmente, el Mecanismo de Expertos sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas tiene como tarea brindar consejo acerca de su derecho a la educación, un tema lave para los pueblos indígenas del mundo. Queda un largo camino por delante. Y sin dudas habrá obstáculos en él. Pero trabajemos juntos para llevar los principios de la Declaración del papel a la práctica. Necesitamos actuar ahora para asegurar que los pueblos indígenas vivan en dignidad y prosperen. Han aguardado demasiado tiempo. No esperan nada menos. EUROPA: ONIC presenta Informe Alternativo ante el CERD de la ONU. Denuncia graves violaciones a derechos esenciales de los pueblos indígenas colombianos. (Fuente: CAOI). Ginebra, Suiza. La Organización Nacional Indígena de Colombia, ONIC, presentará ante la 75 Sesión del Comité para la Eliminación de todas las formas de Discriminación Racial de Naciones Unidas, un informe que detalla las graves violaciones a los derechos esenciales que el Estado colombiano perpetra contra los pueblos indígenas. El documento recuerda que dos relatores de Naciones Unidas sobre la situación de los derechos humanos y las libertades fundamentales de los Pueblos Indígenas, Rodolfo Stavenhagen y James Anaya, han calificado la situación de los pueblos indígenas colombianos como “grave, crítica y profundamente preocupante”. Entre las dramáticas cifras que presenta el informe, destaca aquellas que demuestran que los pueblos indígenas son los que más sufren el impacto del conflicto armado en Colombia, pues pese a representar solo el 3.4% de la población colombiana, el 7% del total de la población desplazada del país son indígenas. He aquí algunas de las cifras consignadas en el informe de ONIC: Derecho a la vida: Entre 2002 y 2009, más de 1,200 indígenas fueron asesinados. Solo en el 2008, los indígenas asesinados fueron 101. Y en el primer semestre de este año, llegan a 58. Los pueblos indígenas y sus organizaciones han recibido en los últimos siete años 135,788 amenazas. Hay 18 pueblos indígenas con menos de 100 habitantes en riesgo de extinción. Derecho a la educación: El analfabetismo en el total de la población colombiana es de 7.89%. En la población indígena llega al 17.7%. En las mujeres indígenas, la tasa es de 22.5%. El 77% de la población indígena no ha cursado la educación media y solo el 29% ha superado el nivel de educación básica. La tasa de inasistencia escolar es de 25.49% en la población indígena. Derecho a la salud: El 32.4% de la población indígena carece de acceso a servicios de salud, frente al 14.7% de la población mestiza con este problema. El 75% de los niños y las niñas indígenas sufren de desnutrición crónica. Impunidad: La ONIC ha presentado ante la Comisión Nacional de Derechos Humanos para pueblos indígenas 1,940 casos relacionados con homicidios, secuestros, detenciones arbitrarias y desapariciones forzadas de comuneros indígenas, para que la Fiscalía General de la Nación realizara las investigaciones pertinentes. La Fiscalía solo ha rendido información sobre 100 casos y precisó que la mayoría de ellos habían precluido o se habían dictado decisiones inhibitorias por falta de pruebas. La ONIC ha preguntado a la fiscalía por los procesos sobre la muerte de 640 indígenas reconocidos por el Estado colombiano ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH). De acuerdo con la Fiscalía General de la Nación, se tiene conocimiento de 338 casos en los que se han proferido seis sentencias condenatorias. SUDAMERICA: Editorial de La Tercera incita al Terrorismo de Estado. (Fuente: Chaskinayrampi). Es una vieja maniobra en la cual son diestros y que los convierte en directores de orquesta de arremetidas político-ideológicas. La Tercera y, por supuesto, El Mercurio con mucho bullicio mediático buscan a toda costa que el Estado, el gobierno y Bachelet, pisen el palito (1). Y es un artificio, cuyo objetivo, no por ser grotesco, puede pasar desapercibido. En La Tercera del 28 de julio pasado se incita lisa y llanamente a la violencia, a la represión y al terrorismo de Estado en contra del pueblo mapuche cuando el editorialista de turno escribe que “no se entiende la reticencia por parte de las autoridades de recurrir a la ley antiterrorista cuando se trata de acciones que caen dentro de la definición que dicho cuerpo legal hace de las conductas terroristas Sospechosamente, La Tercera y El Mercurio comenzaron hace algunas semanas a agitar la demanda de violencia de Estado. Quieren que el Gobierno aumente los grados de represión policial en contra del pueblo mapuche. Buscan una condena de Chile en organismos internacionales. Fue justo cuando todas las pruebas y testimonios comenzaban a indicar de manera fehaciente, que el candidato presidencial de la derecha conservadora y neoliberal, Sebastián Piñera, en su condición de empresario rico, poderoso y protegido de la dictadura, fue favorecido por la justicia pinochetista y absuelto de los delitos cometidos, que los impresos del duopolio se aplicaron a su tradicional trabajo de presión sobre la tecnocracia estatal concertacionista. Es una evidencia. La denominada Ley Antiterrorista es un engendro de juristas autoritarios que incrustada en Estados de Derecho tienta y empuja a los burócratas a las peores violaciones de los derechos civiles vía la militarización y la vigilancia de la vida cívica. Se trata de un exabrupto jurídico que no salva las apariencias del Derecho y no tiene buena prensa internacional, salvo en la latinoamericana de factura oligárquica. Es sabido. La ley Antiterrorista (o de terrorismo de Estado) a la que La Tercera apela majaderamente es un instrumento legal heredado de la dictadura que puede ser utilizada en todo momento por los gobiernos postdictadura. Por lo mismo, es un anacronismo en una democracia plena. Esta Ley ha sido denunciada con inobjetables argumentos jurídicos por instancias superiores de las Naciones Unidas, de organizaciones de juristas internacionales, de derechos humanos, de pueblos autóctonos y por Amnistía Internacional. En resumen, corresponde a la caracterización de los instrumentos represivos que crean estados de excepción donde los derechos y libertades de las personas y de las comunidades son violados en nombre de una legalidad ilegítima. MEXICO ESTADO DE MEXICO: Presentarán libro sobre diplomático Isidro Fabela. (Fuente: El Financiero). Para conmemorar el 45 aniversario luctuoso del diplomático mexicano Isidro Fabela, se presentará este miércoles el libro "Isidro Fabela Obra hemerográfica", de Dionisio Victoria Moreno, en la Casa del Risco, en esta ciudad. La presentación del libro se llevará a cabo en el Centro Cultural Isidro Fabela "Casa del Risco", que perteneció a este diplomático mexiquense y fue donado al gobierno para que se convirtiera en un recinto cultural. "Isidro Fabela. Obra hemerográfica" es el resultado de una investigación amplia llevada a cabo por Dionisio Victoria Moreno, la cual recoge varias obras periodísticas de este mexiquense nacido en el municipio de Atlacomulco. CHIAPAS: Suspenso en Acteal. (Fuente: El Universal). Son 79 indígenas, presos desde hace casi 12 años. Unos 40 esperan salir libres hoy y regresar a Acteal, "a vivir en paz y sin rencores". Acusados por la masacre de 45 tzotziles, como ellos, ocurrida el 22 de diciembre de 1997 en Acteal, esperan que hoy la Suprema Corte de Justicia de la Nación confirme lo que nadie les quiso creer entonces: que la mayoría son inocentes, que se fabricaron pruebas y testigos para acusarlos y que deben ser liberados. En el grupo hay dos, tres y hasta cuatro integrantes de una misma familia. Los sentenciados están reunidos en una de las aulas del penal, que hace las veces de taller o de capilla para sus servicios religiosos. No saben cuántos ni quiénes de ellos pueden quedar libres, pero esperan y confían. La mayoría habla el español con dificultad. CHIAPAS: Mataron a mi papá y el gobernador no hizo nada. (Fuente: El Universal). Javier tiene 36 años. Es hijo de Agustín Vázquez Secum, cuyo asesinato desencadenó la matanza, y está detenido por eso, aunque no hay pruebas de que haya participado en la masacre. “Los del otro grupo mataron a mi papá el 17 de diciembre de 1997, en emboscada. El gobernador no hizo justicia. Era tiempo de cosecha, salió a cortar café, tranquilo; no sabía que había alguien en la vereda y, cuando salió, como a 500 ó 600 metros ahí lo mataron. Dicen que yo defendía a mi papá, pero no es cierto. Me acusaron el otro grupo de civiles y zapatistas”. MEXICO: Soberanes pide que se ponga en libertad a paramilitares. (Fuente: La Jornada). El presidente de la Comisión Nacional de los Derechos Humanos (CNDH), José Luis Soberanes Fernández, confió en que la Suprema Corte de Justicia de la Nación (SCJN) resuelva dejar en libertad a los “inculpados injustamente” por la masacre de Acteal, Chiapas. Entrevistado luego de rendir su décimo y último informe ante el consejo consultivo del organismo, manifestó su deseo de libertad “de los indígenas que fueron injustamente acusados”. Argumentó que las acusaciones y el proceso judicial “fueron algo muy mal hecho”, razón por la que los paramilitartes deben ser liberados. “Ojalá queden en libertad. Siembre hemos estado conscientes de que todo aquello fue algo muy mal hecho. Con decir que eran indígenas que ni siquiera sabían hablar castellano y aun así fueron juzgados, sin las mínimas garantías. Por tanto yo deseo, y así lo hemos trabajado nosotros desde hace 10 años, que los indígenas que fueron injustamente acusados sean puestos en libertad.” Hoy la primera sala de la SCJN resolverá sobre una serie de amparos tramitados en favor de sentenciados a entre 25 y 40 años de prisión por esa masacre del 22 de diciembre de 1997, en la que fueron asesinados 45 indígenas tzotziles –en su mayoría mujeres y niños–, donde alegan irregularidades y errores de forma en la integración de las investigaciones y durante el proceso judicial, por lo que una decisión favorable a los presos podría abrirles las puertas de la libertad. HIDALGO: Evangélicos demandan libertad de cultos". (Fuente: La Jornada). Huejutla. Pastores evangélicos procedentes de Veracruz, Tamaulipas, Coahuila y el Distrito Federal llegaron a esta ciudad para respaldar a unos 30 indígenas de seis familias que fueron desalojados por la mayoría católica de la comunidad Los Parajes. Exigieron respeto a la libertad de culto y freno a los atropellos contra sus hermanos. Con biblias en mano, la bandera de México y estandartes de su denominación religiosa, un centenar de evangélicos marcharon por las principales calles de este municipio y realizaron un mitin en la Plaza de la Revolución. MEXICO: PRI: hay complicidad en enganche de jornaleros". (Fuente: Milenio). El Grupo de Trabajo en Materia Migratoria del PRI en la Cámara de Diputados denunció la complicidad de funcionarios del Programa de Jornaleros Agrícolas de la Secretaría de Desarrollo Social con trasnacionales dedicadas a enganchar familias pobres de Hidalgo, Morelos, Guerrero, Chiapas y Oaxaca, para explotarlas en campos de Baja California, Baja California Sur, Sinaloa y Nayarit. El legislador Edmundo Ramírez, presidente del citado grupo de trabajo, refirió casos en que menores de dos o tres años de edad han muerto como consecuencia del contacto con plaguicidas, al tiempo de condenar los abusos contra jornaleros en el desierto de El Vizcaíno que MILENIO documentó en su edición de ayer. De acuerdo con la investigación de este diario, los jornaleros son enganchados con la promesa de obtener un sueldo de 500 pesos diarios en la cosecha de fresa, pepino, chile y jitomate en Baja California Sur. Pero ya en los campos de producción, los trabajadores agrícolas y sus familias sufren explotación laboral, abusos sexuales y sometimiento a un régimen de acasillamiento y tiendas de raya. JALISCO: XI Simposio de Zoologia. (Fuente: Divulgador Científico). El Cuerpo Académico de Zoología de la División de Ciencias Biológicas y Ambientales del Centro Universitario de Ciencias Biológicas y Agropecuarias (CUCBA) de la Universidad de Guadalajara, los invita al "XI Simposio de Zoología", del 19 al 23 de octubre del 2009, en la video-aula del CUCBA (Km. 15.5 Carr. Guadalajara-Nogales, Predio las Agujas, Nextipac) en Zapopan (Jalisco). La fecha límite para entregar trabajos es 12 de septiembre del 2009. Pida informes a: Georgina Quiroz simposiozoologia@gmail.com OAXACA: Desenmascaran habitantes de Santiago Laollaga al grupo armado la fraternidad. (Fuente: Oaxaca Libre). Representantes del Comisariado de Bienes Comunales y Ejidal de la comunidad de Santiago Laollaga de la región del Istmo de Tehuantepec, Eliodoro Betanzos Guzmán, Basilio Manuel Guzmán entre otros, desenmascaran y denuncian las irregularidades que están sufriendo en esta comunidad a consecuencia de la aparición del grupo armado denominado “La Fraternidad”. Basilio Manuel Guzmán expreso lo siguiente: “Hay dos cosas muy importantes que están sucediendo en Santiago Laollaga, por las cuales el pueblo despierta, se inquieta, ante la actitud negativa corrupta que maneja en el lenguaje equivocado el seudoprofesor Humberto Alcalá, es bien sabido por toda la comunidad y por todo el estado que esta persona solo a causado daño, son dos cosas que nos traen a pedir el respaldo a la sección 22, uno es la liberación inmediata del Ing. Armando Manuel que fue acusado y le fabricaron delitos realizados maquiavélicamente por Humberto Alcalá y Alfonso Chávez Guzmán quienes lo acusaron de deforestar un área natural protegida, que no es zona ecológica, y que triste que ayer en una conferencia de prensa ese individuo quisiera deslindarse de responsabilidades, yo le llamo un tipo cobarde porque después de que hace las cosas no se sostiene, al igual que después de la marcha que hiciera la Sección XXII en nuestro municipio de Santiago Laollaga y que hiciera la presentación de su grupo armado, de igual manera se presentó ante la justicia estatal para deslindarse de las responsabilidades de que no conocía a ese grupo armado cuando bien es conocido que uno de los del grupo armado es José Juan Álvarez, que es el regidor de cultura, otro es Alfonso Chávez Guzmán quien es el Sindico Municipal Procurador, los integrantes de este grupo están plenamente identificados, no entiendo porque las autoridades no han actuado si en otros casos de relevancia mínima como la del compañero mencionado quien se encuentra preso, es por esto que diseñamos una agenda de actividades que consta de lo siguiente: bloqueos carreteros, toma de edificios que corresponden a la comuna, desaparición inmediata de poderes del actual consejo de administración encabezada por Luciano Toledo Cruz y Alfonso Chávez Guzmán, quienes han financiado todas las mañas malas que Humberto Alcalá tiene en el pueblo, por todo esto estamos solicitando el ejercicio de acción penal en contra de Humberto Alcalá, Jesús Betanzos Toledo y Alfonso Chávez Guzmán, por promover la creación del grupo armado “La Fraternidad” misma que se compone de algunos familiares y amigos de los arriba citados y que deambulan por la localidad amenazando impunemente a los pobladores”. A todo esto el Secretario General de Sección XXII el Profr. Azael Santiago Chepi a nombre de los mas de setenta y un mil trabajadores de la educación, brinda el apoyo total y solidario al pueblo de Santiago Laollaga en su lucha por liberarse de estos nefastos personajes que solo han buscado sus intereses personales como lo es Humberto Alcalá Betanzos y su camarilla, de igual manera brindamos nuestro respaldo total a los trabajadores de la educación que laboran en esta comunidad y que militan en la Sección 22; por lo que responsabilizamos al Gobierno Estatal y Federal de cualquier agresión física, verbal o psicológica que se ejerza contra los pobladores, expresamos nuestro respaldo a las acciones que el pueblo lleve a cabo en días subsecuentes para lograr los objetivos que se han trazado, sin descartar las acciones que pudiera implementar la Sección 22. De igual manera respaldaremos jurídica y políticamente al Ing. Armando Manuel Guzmán quien se encuentra preso injustamente por delitos que le fueron fabricados por Humberto Alcalá Betanzos y Alfonso Chávez Guzmán, por lo que estamos exigiendo su libertad inmediata e incondicional. FRATERNAMENTE “POR LA EDUCACIÓN AL SERVICIO DEL PUEBLO” COMITÉ EJECUTIVO SECCIONAL OAXACA: Llamado de apoyo del proyecto CACITA. Apoya a este proyecto de tecnologías alternativas. (Fuente: Hub Oaxaca). El proyecto, Centro Autónomo para la Creación Intercultural de Tecnologías Apropiadas —CACITA—, ubicado en San Pablo Etla, a las afueras de la Ciudad de Oaxaca, para quienes no lo conocen de cerca, es un proyecto autónomo de libre aprendizaje colectivo intercultural, que no depende de ningún proyecto gubernamental, ni institucional. Es un espacio de trabajo en continuo movimiento de experimentación y creación de tecnologías apropiadas, como son las bici-máquinas, sanitarios ecológicos secos, bioconstrucción, combustibles reciclados alternativos, entre otras tecnologías. Para poder crecer, CACITA necesita del crecimiento de su espacio físico de trabajo, por lo que adquirieron, con la ayuda de mucha gente, el predio contiguo a CACITA, destinado para la construcción de un albergue para jóvenes de nuestros pueblos y comunidades de México y el mundo. Actualmente se ha logrado liquidar el 67% de los $90,000 pesos a pagar para la adquisición total del predio. Por lo que faltan $30,000 a liquidar antes del día 15 de agosto del 2009. Además se requieren $10,000 más para las escrituras. El monto que requieren en total es de $40,000 pesos. En CACITA están haciendo un llamado a todas y todos los hermanos, colectivos, organizaciones, espacios y manos solidarias que puedan apoyar para recaudar la cantidad faltante. Las donaciones pueden realizarse a través de un sitio electrónico o como depósito bancario. Datos bancarios: Banamex, número de cuenta: 9001000007737537, sucursal 8130, de Oaxaca, a nombre de María Cristina Mijangos. YUCATAN: Investigadores de la UNAM logran en laboratorio, producir cría de pargos. (Fuente: Bernardo Caamal Itzá). Mérida. Logran producir en laboratorio, las crías del pargo Canané como resultado de más de 3 años de investigación, informaron los investigadores el MC. Adolfo Sánchez y la MC. Claudia Verónica Durruty Lagunes del área de peces marinos de la Unidad Multidisciplinaria de Docencia e Investigación de la Universidad Autónoma de México (UMDI-UNAM) ubicada en Sisal, Yucatán. Estas larvas del pargo Canané (Ocyurus chrysurus) actualmente están en su fase final, antes de ser juveniles y que pueden ser llamados “animales semilla” –edad en que están listos para iniciar la etapa de engorda-. Estos animales semilla, provienen de desoves naturales en laboratorio donde, después de los 65 días, llegan a la etapa del llamado “destete” que es cuando se únicamente comen alimento preparado y pueden independizarse de las condiciones de laboratorio. En esta etapa muchos mueren por diversas circunstancias. Actualmente contamos con aproximadamente 4,000 peces y la posibilidad de obtener lo muchos mas siempre que se cuente con la infraestructura necesaria. “Estos primeros resultados nos alientan a continuar con nuestra labor, porque estamos conociendo el comportamiento reproductivo del Canané - coincidieron los científicos- porque en años anteriores, de las pocas larvas que nacían en laboratorio, todos se morían”. “Sabemos ahora, por ejemplo, que en los primeros días después del nacimiento son muy sensibles y mueren al ser tocados,. Sabemos también que si no se les da suficiente alimento, se atacan entre si de manera que la mortalidad aumenta. Sin embargo continúan las interrogantes sobre el cultivo de esta especie y es, precisamente, la labor de investigación que hacemos con eta y otras especies de peces marinos. Es curioso observar entonces que desde pequeños nadan contra corriente y forman cardúmenes, esto lo hacen porque cuando están en el mar abierto, les sirve para reducir el riesgo de ser devorados. Los peces emplean sus ojos y sus la línea lateral para ver y escuchar y así acomodarse a la velocidad y a la dirección que siguen los demás integrantes del banco”, destacó Claudia Verónica Durruty Lagunes. “La UNAM financia este proyecto y tiene como objetivo, la obtención de crías de esta y otras especies de peces marinos de interés comercial como el Canané y robalo blanco y corvina pinta, que en un principio son confines de investigación; por ese motivo contamos con un “banco de reproductores” en este mismo lugar. En el caso del Canané, estamos evaluando los requerimientos proteicos de de estos juveniles después de los primeros 65 días de vida de las larvas, que es la etapa del ciclo de vida más difícil”, nos compartió, Adolfo Sánchez Zamora. Los investigadores, destacaron que con estos primeros resultados, la UNAM demuestra la importancia de continuar desarrollando la tecnología para promover la la acuacultura marina, y con este trabajo, es una de las pocas instituciones del sureste que se dedican no sólo para generar investigación básica, sino a generar alternativas en las zonas costeras del país, porque actualmente es visible que año con año se reducen drásticamente la pesca. “El Cultivo del pargo Canané, es una opción en la pesquería, porque su demanda no solo es local, sino que es exportado a los Estados Unidos, por lo que es un recurso valioso para la región y así como en esta especie, hace falta adentrarse más en su estudio de otras especies importantes para buscar múltiples opciones para los pescadores; debido a que la mayoría de las pesquerías tienden a disminuir en el tiempo eso significa que si no tomamos en cuenta estas circunstancias, seguiros con la dependencia de otros países en cuanto al abasto de alimentos de este tipo”, recalcaron los investigadores. Adolfo Sánchez y Claudia Verónica Durruty Lagunes, enfatizaron la necesidad de desarrollar en México la acuacultura y en especial a la maricultura “ahora con estos trabajos que hacemos, observamos que la etapa juvenil del pargo Canané, se adapta bien a las condiciones de laboratorio, lo que estimula los trabajos con esta especie. Recordaron que en México, son pocas las instituciones que se han enfocado al estudio de los recursos del mar, “Hay que ser claros, la mayoría de los resultados de las investigaciones son de largo plazo, es fundamental a que el gobierno lo promueva, y que las empresas se sumen a este esfuerzo, al final como mexicanos todos salimos ganando”, resaltó, Adolfo Sánchez. “Los chinos por ejemplo, cultivan más de 70 especies marinas y aunque tienen tradición milenaria esta actividad, pero esta actividad se despego en los años 80’s debido al interés de de su gobierno y políticas que han hecho que cultiven tantas especies de peces marinos en la actualidad. "La acuicultura es el futuro. Será una industria importante en el Sur (en desarrollo) y una de las principales fuentes de empleo e ingresos, reemplazando a la pesca en importancia", según Jason Clay, científico de la filial estadounidense del Fondo Mundial para la Naturaleza (WWF). La Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) pronostica que el consumo personal de estos alimentos aumentará 1,5 kilogramos por año en las próximas dos décadas. GUERRERO: Premia WOLA al centro Tlachinollan. (Fuente: Notimex). La Oficina en Washington para Asuntos Latinoamericanos (WOLA, por sus siglas en inglés) anunció hoy que otorgará un reconocimiento al Centro de Derechos Humanos de la Montaña Tlachinollan, de México. El grupo recibirá el Premio de Derechos Humanos que la organización no gubernamental estadunidense otorga cada año a entidades o individuos que contribuyen significativamente a la promoción de los derechos humanos en la zona. “Tlachinollan se destaca por su trabajo vanguardista con las poblaciones indígenas más marginadas de México”, explicó la directora de WOLA, Joy Olson. WOLA entregará el premio el 23 de septiembre en el Jardín Botánico de Washington. Tlachinollan, con sede en Tlapa de Comonfort, estado de Guerrero, ha trabajado por más de 15 años en las empobrecidas regiones de La Montaña y la Costa Chica de esa entidad, indicó WOLA. “Nos sentimos honrados de recibir este premio”, dijo Abel Barrera, director general de Tlachinollan, quien sostuvo que el galardón “es un testimonio de la valentía de la gente a la que servimos”. MEXICO: Jornada nacional de lucha contra el olvido. (Fuente: Red). A las organizaciones democráticas e independientes A los organismos defensores de los derechos humanos A los medios de comunicación nacionales e internacionales Al pueblo de México y del mundo Jornada Nacional de Lucha Contra el Olvido. 27 al 30 de agosto 2009 “¿Dónde están? Porque sus voces son un canto perenne de esperanza” El Frente Nacional de Lucha por el Socialismo (FNLS) hace una atenta y cordial invitación a todas las organizaciones democráticas e independientes, a organismos defensores de los derechos humanos, a personalidades comprometidas en la defensa de los derechos humanos, estudiantes e investigadores y al pueblo en general para que nos acompañen y participen en LA JORNADA NACIONAL CONTRA EL OLVIDO del 27 al 30 de agosto del presente año en la ciudad de Morelia Michoacán. En esta ocasión nuestros compañeros de la Organización Campesina, Indígena y Popular “Ricardo Flores Magón” (OCIP-RFM) del Frente Nacional de Lucha por el Socialismo (FNLS), serán los organizadores de la jornada. Reivindicando que en los pueblos de México, América Latina y el Mundo la consigna de EL NUNCA MÁS en contra DE LAS DESAPARICIONES FORZADAS sea en la vida de los pueblos, una realidad. Hoy en nuestro país las prácticas de la guerra sucia vuelven a cobrar vigencia. Felipe Calderón en su afán por imponer a cualquier costo su proyecto desnacionalizador y pro fascista, recurre a la instauración paulatina de un Estado Factico, autoritario por naturaleza y policiaco militar, violando flagrantemente las garantías constitucionales y los derechos humanos, Haciendo caso omiso de las recomendaciones de los honorables organismos internacionales y de la Corte interamericana de Derechos Humanos. Ante esta situación insostenible por los costos humanos que estamos pagando como pueblo, con casos de asesinatos selectivos de Luchadores sociales, crímenes de lesa humanidad, torturas y encarcelamientos injustos de luchadores sociales hacemos un llamado a la unidad a las organizaciones populares, democráticas, independientes, sindicales de pueblos y comunidades indígenas para detener esta embestida. FRENTE NACIONAL DE LUCHA POR EL SOCIALISMO MICHOACAN: En aumento, presencia indígena en Morelia. (Fuente: Cambio de Michoacán). Morelia. Aunque no hay estadísticas oficiales, ni políticas públicas en su favor, la presencia de grupos indígenas en el municipio de Morelia y la zona urbana son palpables y aumentan cada vez más, ya que no sólo se observan purépechas, sino también provenientes de estados de Oaxaca, Guerrero y Chiapas que trabajan en las calles de la ciudad. De acuerdo con el jefe de la Oficina Regional de la Secretaría de Pueblos Indígenas, Crescencio Méndez Gaspar, en la región Morelia hay por lo menos doce comunidades con presencia indígena, pero aún se trabaja en la creación de un censo que muestre la realidad de esta población, ya que el Inegi prácticamente los invisibiliza o no existen para la dependencia si no hablan una lengua autóctona. Algunas de las comunidades con indígenas son San Nicolás Obispo, Capula, Teremendo de Los Reyes, Jesús y San Miguel del Monte, El Colegio y Santa María en Tarímbaro. Actualmente la Secretaría de los Pueblos Indígenas realiza un diagnóstico en las tenencias de Capula y Teremendo de Los Reyes para detectar problemas de salud, vivienda, campo y sobre todo cuestión artesanal. En Capula se pretende recuperar su memoria histórica para retomar parte de su tradición, y ya se trabaja en la creación de una Casa de la Cultura para la comunidad. Capula es un pueblo con alta expresión artesanal por su barro y cerámica, que requiere mayor impulso en la cuestión de alfarería, a fin de emplear mejor tecnología, ya que el 70 por ciento sigue empleando el método tradicional para la elaboración de la artesanía. El funcionario destaca que aunque hay gran presencia de raza indígena, en el municipio de Morelia no hay un censo que permita determinar el número que vive y trabaja en éste. Destacó que ha existido la propuesta desde hace años de crear la casa del indígena en Morelia, para albergar a aquellos que llegan a la capital, tanto del estado como de otras entidades, a trabajar y comercializar sus productos. Este proyecto se viene proyectando desde que la dependencia era coordinación, pero no se ha definido, menos ahora con la falta de recursos. En Los Reyes y Taretan ya hay espacios de este tipo, sin embargo las casas destinadas para albergarlos no son las adecuadas, hay hacinamiento y condiciones inadecuadas, según estudios de la propia dependencia. Contexto Actualmente hay comerciantes indígenas por todos lados, en la Avenida Solidaridad esquina con Juárez, ayer toda una familia de cinco integrantes provenientes de Guerrero, dos mujeres adultas, una adolescente y dos niños, ofertaban semillitas, chicles y cigarros entre los automovilistas, y en Prados Verdes dos hermanas, una casada con dos hijos y la otra soltera de 19 años, sonrientes insistían para que les comprara dos ollas de barro. “Te las dejo a 25 cada una, pero si te llevas las dos te las doy a 40 pesos”, dijo una de ellas. Casi forzadas dijeron que venían de Zacapu y que en Morelia se quedaban varios días hasta que acaban las ollas. Duermen donde se les anochece. MICHOACAN: Atando cabos. Derechos indígenas: La disyuntiva. Javier López Osorio. (Fuente: Cambio de Michoacán). En días pasados se conmemoró otro Día Mundial de los Pueblos Indígenas, el 9 de agosto fue otro día donde los indígenas del mundo tuvieron eco de sus demandas, últimamente ante mayores agravios, y un fortalecimiento de sus luchas reivindicativas marcadas por la defensa de su territorio, manifestaciones culturales y por su autonomía. Tema nunca agotado, ahora presente en la realización del Congreso Nacional Indígena extraordinario en la comunidad de Ostula, en la Costa michoacana. Comunidad que hoy representa el frente indígena más consciente y organizado por la defensa de sus territorios y en contra de un plan bien estructurado para implantar un turismo comercial y de alto impacto socioambiental en las tierras comunales del municipio de Aquila, donde se encuentran asociados capitales nacionales y extranjeros, con el beneplácito de los gobiernos federales y estatales. Dentro de este contexto se vislumbran los intentos estatales por legislar en materia indígena, una suerte de subterfugio que puede buscar cambiar para que todo siga igual o peor, ¿qué tanto puede plasmarse en una legislación la permanencia y libre determinación de estos pueblos?, ¿qué mecanismos e instrumentos legales pueden ser aprovechados para darles seguridad jurídica, reconocimiento cultural y formas de organización social de estos pueblos? Y no sólo ello, sino los medios necesarios para su óptima realización. Bajo este principio nos preguntamos si realmente existirá interés por contar con una reglamentación especial dirigida a proteger la cultura y vida indígena. Abonando a la discusión por venir, me extiendo en exponer una serie de consideraciones a este respecto: Fuentes directas: 1) Las reformas constitucionales federales; 2) Los Acuerdos de San Andrés/Cocopa y las propuestas derivadas de los congresos nacionales indígenas; y 3) El convenio 169 de la OIT, estos dos últimos con valor jurídico al ser signados por el gobierno federal, por lo que son considerados documentos complementarios o supletorios de las leyes mexicanas. Una cuarta fuente es lo relacionado con la práctica jurídica de los pueblos indígenas y de los principios jurídicos derivados de sus prácticas y que han sentado precedente en los tribunales (acción de jurisprudencia). La tarea legislativa no es menor, existe un marco normativo federal, pero quedó a los estados la adecuación jurídica de acuerdo a la realidad indígena local. No es, de ninguna manera, hacer un “refrito” de la norma federal. Faltará entre otros aspectos la garantía presupuestal para el cumplimiento de las obligaciones contraídas con las reformas, la obligatoriedad de dar apoyo y promoción a las actividades culturales, productivas, comercialización, abasto y el desarrollo sustentable en los territorios indígenas. Debe reconocerles, a los pueblos y comunidades indígenas, su personalidad de derecho público y no de interés público, como lo señala la Constitución Federal. Un apartado especial sobre la administración e impartición de justicia considerando usos, costumbres y lengua. Modificaciones al sistema educativo para incluir en sus planes de estudio el conocimiento y reconocimiento de sus orígenes, realidades y experiencias ancestrales. La legislación deberá atender el respeto a sus lugares sagrados, sus rituales y ceremonias, así como sus recursos terapéuticos. La defensa integral de su entorno, donde quedan incluidos su territorio y sus tierras (que incluye la totalidad de su hábitat y que para los pueblos indígenas comprende la tierra, el agua, el espacio aéreo, su medio ambiente y recursos naturales), la preservación y uso colectivo de sus recursos naturales, la profesionalización de cuadros técnicos y científicos, la permanencia y no comercialización de sus tradiciones y fiestas, contar con medios de comunicación propios, mantener su identidad, lengua, tradiciones, formas de organización y cultura propia, sustento e innovación artesanal, desarrollo de sus procesos de autogestión y fortaleza económica, difusión de sus juegos y deportes, formular su representatividad por circunscripciones electorales indígenas, proteger sus formas de gobierno y toma de decisiones, como ejercicio de su autonomía y expresión concreta de su libre determinación y fortalecer su participación en el planeamiento, ejecución y evaluación de sus procesos de desarrollo, esto es posibilitar, a través de su reglamentación, la continuidad y viabilidad histórica dentro de un estado-nación que les ha negado, hasta ahora, sus derechos de ser constructores de su propio destino. Es buen tiempo para hacer las cosas de la mejor manera, no olvidemos la presencia de los grupos étnicos en el estado, mazahuas, nahuas, otomíes y purépechas, que están atentos al devenir histórico que presupone un código estatal que norme el reconocimiento de sus derechos indígenas, como derechos a la diferencia en un contexto nacional y local particulares, considerando los graves abusos de que han sido objeto estos pueblos en México. No olvidemos que después de más de 500 años, su lucha por su permanencia continuará; con ley o sin ley. ESTADO DE MEXICO: Día Internacional de los Pueblos Indígenas y Tribales en el Mundo, el día 09 de Agosto del 2009, en Almoloya de Juárez. Acción encaminada a seguir alentando a los Gobiernos a vincularse a los avances logrados respecto a los Derechos de los Pueblos Indígenas que se han establecido en la diplomacia internacional, todo lo hablado en estos niveles no lo podremos aterrizar como un hecho, si no estamos posesionados en nuestros territorios y consientes de la importancia de hacerlos valer. Hermanas y Hermanos primero que nada un saludo y una congratulación, pues el día de ante ayer justamente estábamos hermanados a nivel mundial los Pueblos Indígenas que habitamos este Globo Terráqueo y con nuestros permisos, ofrendas, ceremonias, ponencias, tequio , foshite, hablábamos, convivíamos compartimos el alimento para elevar nuestras fuerzas nuestra rebeldía latente en el no dejar pasar de inadvertido la celebración del 5° año del segundo Decenio Día Internacional de los Pueblos Indígenas …….., y para informarles respecto al evento celebrado en Almoloya de Juárez, Estado de México este es el 6° año que unimos nuestras fuerzas y energías pues estuvimos 4 municipios presentes, Villa de Alllende, Ixtlahuaca, San José del rincón y Almoloya de Juárez . Actividades Comenzamos por una caminata con consignas por todo el cuadro principal y bajamos al manantial sagrado Ojo de Agua para pedir Permiso en la iniciación de este día. Regresamos a la plaza cívica y comenzó la ceremonia sagrada donde los abuelos y las abuelas nos transmitieron su energía. Posteriormente un panel de 3 ponentes Con nosotros compartió la palabra: 1.- Cecilio Solís Librado Nahua de Puebla (RITA). Hermano que abordo el tema del día 09 de Agosto 2009 y donde muy precisó decía que no era un día meramente de fiesta o folklore, si no que era un día para de nuevo hacer el recuento de lo que se ha avanzado no solo en tema internacional, si no verdaderamente que en las comunidades se supiera de estos derechos de el estar en nuestros territorios y trabajar con conocimiento de causa para seguir avanzado y fortalecernos desde nuestras bases. También abordo el tema de la Cámara empresarial en México, de cómo los indígenas debemos caminar en este nivel, pues tenemos los recursos estamos posesionados en nuestros territorios y como esta cámara pretende aglutinar todo tipo de comerciantes, empresas, micro empresas, esta cámara no solo pretende tener un catalogo o una base de datos de los negocios ya mencionados si no en determinado momento hacerla crecer buscar los medios para ir fortaleciendo su capital, sus fronteras de desarrollo por lo que invito sumarse a este proyecto. 2.-Guadalupe Acevedo. Mazahua de Villa de Allende Estado de México (Representante del Frente Mazahua). Nuestra lucha ha sido conocida por mucha gente en varios niveles y foros hemos defendido lo que nos da vida y no se ha hecho justicia, necesitamos conocer nuestros derechos para poder defendernos es cierto estamos en nuestros pueblos y desde ahí nos hemos hermanado con otros indígenas del mundo, pues nuestros recursos están en la mira de las empresas y del gobierno, queremos aprender más para que cualquier cosa que quiera hacer el gobierno o quien sea con nosotros nos pida permiso. Estas fueron algunas de las palabras de la hermana que viene caminando en la lucha. 3.-Mario de Jesús Pascual. (Representante Consejo Mazahua Región Almoloya de Juárez).Les doy la bienvenida y agradezco el que con este acto nos fortalezcamos solo así unidos en varios actos meramente de nosotros nos iremos unificando, explico la figura de la ofrenda con el símbolo que verdaderamente debería estar plasmado en la bandera de México la águila nunca llevo una serpiente tiene el fuego hacia el cosmos y hacia la tierra la simbología del agua, fue parte de lo que nos instruyo ya que estuvo muy enriquecedor, los luchadores sociales tenemos que tener conocimiento de causa el dialogo parte de la propuesta y soluciones, si eso damos los indios, ya no somos de los que estiran la mano, aquí en nuestros pueblos hay propuestas y dentro de todo lo que queremos es elevar nuestros derechos a rango constitucional, pues siempre hemos sido ignorados, queremos que consulten nuestros pueblos, ese es un derecho y que nos consulten para cualquier acción encaminada a la afectación de nuestros territorios, hay mucho que celebrar hoy pero sobre todo el pedirles caminar juntos por un proyecto nacional. La Plurinacionalidad es el camino el buen vivir solo es recuperarlo pues ancestralmente lo ejercíamos. Esto parte de lo que el hermano siempre ha planteado como dirigente. 4.-Maria Antonieta Hernández Carmona, Mazahua del Consejo Mazahua Región Almoloya de Juárez, Estado de México (Representante de la Mujeres en la IV Cumbre continental de los Pueblos Indígenas de Abya Yala). Hemos construido este camino, a veces nos sentimos solos pues en estos momentos de transición Nacional no aparecemos en el tema, estamos en nuestras trincheras, en nuestras bases, hago un llamado y exhorto a la rearticulación del movimiento indígena nacional, se vienen momentos importantes donde los indígenas tenemos que hacer acto de presencia y acto de actuar. El Buen vivir es solo la recuperación de lo que nos intentaron arrebatar estamos formando nuevos cuadros de líderes que es lo que tenemos que hacer todos para darle continuidad a este proyecto de transformación socialmente y tan es así que repercutirá lo de la consulta planteada como un derecho que nadie mas que nosotros lo tenemos que hacer valer y por todo esto que vivan los pueblos Indígenas de México de Abya Yala y del Mundo. Se vertieron sentimientos pues los compañeros de teatro nos expusieron una obra a la naturaleza de cómo hemos ido deteriorando todo pero también la contraparte de que la alternativa siempre hemos sido los Indígenas para cuidar y resguardar los territorios. Hermanas y Hermanos de nuevo hacemos el llamado a la rearticulación del movimiento Indígena Nacional, el día 21 de agosto nos reuniremos próximamente daremos la fecha, y estaremos más en contacto para unificar desde lo que se dice estar juntos saber los unos de los otros. Atentamente Consejo Mazahua región Almoloya de Juárez, México. MEXICO: ¿Qué celebramos? Día internacional de las poblaciones indígenas. Marcela Acle. (Fuente: Periodistas en Línea). Con motivo del día internacional de las poblaciones indígenas, celebrado el pasado 9 de agosto, se realizaron diversos eventos en el país. Algunos fueron de carácter cultural, otros más de reflexión y análisis sobre diversos temas que atañen a esta población. Todos ellos encaminados a resaltar la importancia y trascendencia de los pueblos originarios, raíz de los mexicanos. Por lo general, en este día, se destaca la pluriculturalidad como fuente de riqueza y orgullo para nuestro país, a pesar de que en la vida cotidiana una gran mayoría discrimine y rechace a su población originaria. A propósito de esta celebración, el locutor nahuatl Mardonio Carballo preparó para el noticiero de Carmen Arístegui una serie de cápsulas, mismas que se transmitieron durante varios días. En ellas, entre otros, el locutor recordaba el caso de Raúl Lucas Lucía y Manuel Ponce Rosas, indígenas mixtecos asesinados en Guerrero a causa de su lucha por defender el medio ambiente; asimismo, el de Teresa Merino Bautista y Felícitas Martínez Sánchez, locutoras triquis asesinadas hace más de un año; también el de (la mujer maravilla) Jacinta Francisco Marcial, acusada de secuestrar a seis agentes federales de investigación en Querétaro. Al evocar estos hechos, Carballo cuestiona: ante tal impunidad: ¿qué tenemos que celebrar en este día internacional de los pueblos indígenas? Y así finaliza las cápsulas. Suponemos que lo mismo se preguntarán otros muchos indígenas asesinados o encarcelados injustamente y, de igual manera, aquellos que viven en extrema pobreza, sin acceso a una educación de calidad y víctimas de enfermedades prevenibles en pleno siglo XXI. Ante esto, uno también se demanda: ¿quién se atreve, o puede, responder a la pregunta de Carballo? La reflexión que hace Mardonio Carballo es acertada y su trabajo también. Creo que si algo es posible celebrar en este día es que voces, como la de este locutor nahuatl, se escuchen ya en la radio comercial y en la televisión. Su colaboración con Carmen Arístegui ya tiene tiempo (la pluma de la serpiente) y en el canal 22 acaba de concluir la tercera temporada de su programa Raíz de luna en el que ofrece la visión y el análisis sobre diferentes aspectos de la vida de los pueblos indígenas de hoy. También tiene un espacio en código DF la emisora por internet del GDF (ombligo de tierra). Lo interesante de su trabajo es que no trata de “pobretear” a los indígenas, sino de presentar su realidad con todo lo que esto conlleva. Se trata de un indígena que habla de los indígenas a un público amplio. Comparte perspectivas e informa sobre los diferentes puntos de vista que conforman cada cultura. Voces como la de Mardonio Carballo representan un garbanzo de a libra. Ojalá y las puertas de los medios masivos de comunicación comerciales se abrieran a otros locutores indígenas y, más que nada, a esa diversidad cultural que enriquece tanto a México. Canal 22, por cierto, anuncia otro programa, Tocando tierra a cargo de Eugenia León, que promete rescatar y revalorar la tradición musical de varios pueblos indígenas. Enhorabuena. Sólo la información y la difusión de lo que significa y contiene cada cultura indígena permitirán despertar respeto, admiración y, sobre todo, abatir el marcado racismo y la discriminación que lastima, y mucho, a los mexicanos. "Toman Alcaldía campesinos de Papatlaco y Mazatetl". Tamazunchale, San Luis Potosí. Campesinos de las comunidades de Papatlaco y Mazatetl tomaron la mañana de ayer las instalaciones de la Presidencia Municipal en respuesta a que el Gobierno Federal suspendió los recursos para la construcción de los tramos carreteros de esos lugares. Con fecha 7 de agosto el Gobierno Federal suspendió a la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI), más de 22 millones de pesos que estaban autorizados para la construcción de los tramos carreteros de las comunidades de Papatlaco-Amatitla Santiago y el que comprende de la carretera 85 México-Laredo a la altura de Palictla hacia Mazatetl, ambas del municipio de Tamazunchale. Las instalaciones no serán liberadas hasta que no haya una respuesta satisfactoria, según dijeron los manifestantes. (Huasteca Hoy) "Artesanías de la región en la Fenapo". Axtla, San Luis Potosí. Dentro de la Feria Nacional Potosina, un artesano de la organización “Temazulli-Canseco” representará a este municipio con la exposición de piezas elaboradas a base de ranitas y madera. La Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI) lo apoyará con su estancia y la Casa del Artesano brindará el espacio y alojamiento, todo esto gestionado por la Dirección de Turismo Municipal que preside actualmente, ya que es con quien se coordinaron para estar en este evento. (Huasteca Hoy) "Telecomunicaciones, costosas". Según el Communications Outlook 2009, reporte que emite la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), México se mantiene entre los primeros lugares de los países con las tarifas más altas de los servicios de telecomunicaciones. Sin embargo, Telmex dijo que ese estudio no aplica directamente en algunos casos a México debido a que las canastas no reflejan el patrón de consumo mexicano, además de que el tipo de cambio utilizado en este análisis es de 10.65 pesos por dólar y con la aplicación de la Paridad de Poder de Compra (PPP) el dólar estaría en 7.77 pesos. Ante esto, indicó Telmex, si se analizan los precios, el tipo de cambio actual y los patrones de consumo nacionales, las tarifas mexicanas residenciales de telefonía fija serían más bajas y México sería una de las naciones con los menores precios. (Universal; Milenio; Crónica) "Nada se destruyó en Cholula, reitera el INAH". Un rescate cuidadoso del patrimonio arqueológico, “sin dañar absolutamente nada”, fue el que se realizó en las calles del centro histórico de Cholula, donde se efectuaban obras para un colector pluvial, dijo el arqueólogo Eduardo Merlo, coordinador de la sección de Arqueología del Centro INAH-Puebla. Frente a denuncias de asociaciones civiles de la ciudad de Cholula, sobre lo que consideran destrucción del patrimonio, Merlo dijo que el Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH) rescató todo el material arqueológico importante. Restos de estructuras prehispánicas, cimientos de una plataforma pequeña que conservaba parte de un escalón y un altar más antiguo, en mejor estado, son parte de los elementos encontrados en las calles donde las autoridades locales realizan obras para un colector pluvial. (Milenio) P. I. MEDIA CENTROAMERICA NICARAGUA: Indígenas denuncian venta de tierras. (Fuente: La Prensa). Bilwi. Una comisión encabezada por el Consejo de Ancianos de Aguas Tigni, en la Región Autónoma del Atlántico Norte (RAAN), denunció ante la Procuraduría General de la República (PGR) y la Corte Suprema de Justicia (CSJ) la supuesta venta de 12,400 hectáreas de tierra ubicadas en el territorio denominado Awas Tingni Mayangna Sauni Umani (Amasu), a una empresa cuyo objetivo es exportar la madera preciosa que existe en la zona. Del total de tierra que se habría vendido, 10,400 hectáreas fueron entregadas por el Gobierno Central en usufructo a ex combatientes yatamas que ahora son aliados del FSLN. De acuerdo a la denuncia, los dirigentes de los ex combatientes yatamas, encabezados por José Dublon Becker, habrían vendido 10,400 hectáreas de tierras que les correspondía a ellos, pero además vendieron otras dos mil hectáreas que eran propiedad de los nativos de Aguas Tigni. Becker, quien supuestamente se encargó de vender las tierras, es familiar del presidente de la Comisión de Demarcación del Consejo Regional, Hurtados García Becker. Este funcionario es diputado suplente del Frente Sandinista en la Asamblea Nacional. Las cartas que denuncian el hecho, firmadas por los comunitarios mayangnas y dirigidas al Procurador General de la República, Hernán Estrada Santamaría, y al magistrado sandinista Marvin Aguilar, dan cuenta de la venta de las tierras indígenas por parte de los ex combatientes yatamas a una empresa maderera. En las cartas, los indígenas explican las artimañas que utilizaron los dirigentes de los excombatientes para vender las tierras. Señalan al abogado José Isabel Salgado como la persona que se encargó de realizar la escritura número 502, emitiendo una declaración de dominio y posesión en la propiedad inmueble a favor de los ex combatientes yatamas, con fecha 16 de diciembre del año 2006, es decir, dos años antes que se les otorgara el goce de usufructo. Dicha escritura fue registrado por José Dublon Becker el 15 de enero del año 2007 ante el registrador público de la Propiedad de Bienes Inmuebles y Mercantiles de Bilwi, David Rodríguez Gaitán, un año antes de que se les concediera el usufructo de las tierras de Awas Tingni a los ex combatientes. Esto, según los indígenas, es estelionato, porque los ex combatientes no pueden vender una propiedad que no es suya y además, esas tierras comunales no se pueden comercializar. Según la carta firmada por Modesto Frank (presidente de la organización Sukawala) y por un grupo de comunitarios, solicitan de manera urgente la intervención de la PGR y la CSJ para que se detenga la supuesta venta de sus tierras indígenas a una empresa maderera que las compró con el fin de explotar la madera que existe en la zona. Los indígenas piden que las instituciones correspondientes resuelvan rápido el asunto para evitar un baño de sangre entre miskitos y sumos mayangnas. La comunidad de Aguas Tigni le recuerda en la denuncia al procurador Estrada que él mismo llegó por parte del Estado a entregar los títulos de propiedad. “Le recordamos que nuestra comunidad es pobre y no tiene los recursos para entablar otra demanda en contra del Estado de Nicaragua”, dice la carta-denuncia de los comunitarios. HONDURAS: Atentado criminal contra las oficinas de La Vía Campesina. Anoche a las 11:23 pm - después del toque de queda que se inició a las 10:00 pm - personas desconocidas abordo de un Toyota Turismo de color crema placa PCA1981 dispararon contra la oficina de la Vía Campesina en Honduras que coordina el compañero Rafael Alegría. El hecho fue un claro atentado contra nuestras organizaciones sociales y sus dirigentes sociales que están al frente de la resistencia contra el golpe de estado. Les recordamos que hace unos 15 días hubo una bomba capaz de matar a 15 personas que se estalló en la sede del Sindicato de Trabajadores de la Industria de Bebidas y Similares (STIBYS). Hoy se suma este otro hecho criminal en la oficina de la Vía Campesina. Las dos organizaciones antes mencionadas son parte del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado. Condenamos esta acción ya que las actividades de la Vía Campesina y del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado son completamente pacíficas. Agregamos que curiosamente cuando se estipula un toque de queda los únicos que pueden andar en las calles son los policías. La Vía Campesina en Honduras llama a los organismos de derechos humanos nacionales e internacionales para vigilar y darle seguimiento no solamente a este hecho contra su sede y sus dirigentes, sino la defensa de los derechos humanos de todo el pueblo Hondureño y de las y los compañeros que están en las calles en resistencia contra el golpe de estado desde hace 46 días. El Dirigente Rafael Alegría comenta que “Los derechos del pueblo están siendo realmente violentados. Esta es una situación lamentable, ya que desde que se inició la resistencia ha habido muchos heridos, asesinados, capturados, desaparecidos y muchas otras violaciones a los derechos humanos de los hondureños.” Según un informe preliminar proporcionado por uno de los abogados asesores del Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe del Estado, fueron cientos de personas heridos y más de 40 detenidos como resultado de hechos violentos suscitados ayer en horas de la tarde ya para culminar una movilización masiva y pacífica. El grupo de abogados del frente interpuso un recurso de Habeas Corpus para lograr la liberación de las y los compañeros detenidos ayer. La dirigencia del frente mantiene que se produjeran esos disturbios ocasionados por personas ajenas a la protesta, enviados por los golpistas, para provocar estos enfrentamientos y desprestigiar las protestas pacíficas que ha venido desarrollando el frente. Las personas detenidas están acusadas de rebelión, terrorismo, y traición de la patria entre otros delitos. Enfatiza Alegría que “El Frente de Resistencia no es responsable de estos hechos. Los principios y la mística del Frente son la marcha pacífica, el reclamo pacífico, la movilización pacífica. En ningún momento usamos o llamamos a hechos de violencia. Parece que estos hechos son de grupos interesados en hacer fracasar la movilización social que se encargan de la provocación de toda esta situación y categóricamente decimos que no tenemos ninguna responsabilidad en estos hechos.” Por todo lo sucedido en las últimas 24 horas, la Vía Campesina de Honduras hace un llamado a la Vía Campesina internacional, los movimientos sociales, organizaciones defensoras de derechos humanos nacionales e internacionales para que envían mensajes o delegaciones para apoyar lo que es la solidaridad y la defensa de los derechos humanos en Honduras, y ayudar ponerle un alto a tanta injusticia y violencia en contra del pueblo hondureño que se encuentra indefenso. Por favor, dirigir cartas de denuncia y/o de solidaridad a las siguientes direcciones: Secretaria de Estado de Seguridad Pública Coronel Jorge Rodas Gamero Fax: (504) 237-9070/ 220-55-47 Correo: sseg.06@hotmail.com Fiscalía de los Derechos Humanos Lcda. Sandra Ponce Fiscal Especial de Derechos Humanos Tegucigalpa, Honduras Fax: (504) 221-3656 Correo: ponce10s@yahoo.com.ar Comité para la Defensa de los Derechos Humanos (CODEH) Presidente Andrés Pavón Correo: andres@codeh.hn, codeh@codeh.hn Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos en Honduras (COFADEH) Coordinadora Bertha Oliva Correo: mail@cofadeh.org La Vía Campesina de Honduras Correo: laviacampesina@cablecolor.hn Comunicaciones Via Campesina en Honduras SUDAMERICA BOLIVIA: Llama Evo Morales a indígenas a no frenar proyectos petroleros. (Fuente: La Jornada, Reuters). La Paz. Bolivia busca desactivar la presión de pueblos indígenas cercanos al gobierno y un movimiento cívico que, arguyendo preocupaciones tanto ambientales como políticas, han logrado frenar dos proyectos petroleros en el país que representan inversiones por mil 300 millones de dólares. El presidente Evo Morales llamó el lunes a las comunidades de pueblos originarios que se oponen a un proyecto en el norte amazónico, que es una sociedad entre la estatal boliviana YPFB y su par venezolana PDVSA. “Quiero pedirle a algunos abogados, a algunos dirigentes sindicales, que no perjudiquen la exploración del petróleo para el departamento de La Paz”, en el norte amazónico, precisó Morales. “Lamentablemente aparecen algunos hermanos míos perjudicando con cualquier pretexto”, agregó en defensa del proyecto en el que la sociedad YPFB-PDVSA, denominada Petroandina, ha programado invertir al menos 800 millones de dólares si la exploración es exitosa. BOLIVIA: Reconocen liderazgo de presidente indígena Evo Morales. (Fuente: Prensa Latina). Santa Cruz. Dirigentes de organizaciones indígenas de América Latina y el Caribe reconocieron hoy aquí el liderazgo del presidente boliviano de origen aimara, Evo Morales, y la importancia del cambio que encabeza desde 2006. En un multitudinario acto en el estadio de la localidad oriental de Camiri, donde el mandatario entregó a pueblos originarios el anteproyecto de ley sobre autonomías, representantes de México, Chile, Panamá, Costa Rica y Venezuela, entre otros, resaltaron la importancia de este proceso en la soberanía de la región. Al intervenir, María Teresa Huentequeo, de la Escuela para el Autogobierno Mapuche, de Chile, señaló que solidarizarse con Bolivia en esta hora es también dar otro paso en aras de la libre autodeterminació n y el acceso a la tierra y sus recursos naturales. Huentequeo afirmó que los indígenas chilenos respaldarán además el justo reclamo de Bolivia de tener una salida al mar, arrebatada en una guerra del siglo XIX. Por su parte, Martha Sánchez, de la Alianza de Mujeres Indígenas de Centroamérica y México, señaló que la experiencia es hoy referente mundial para luchar por las reivindicaciones históricas de igualdad y justicia social. El costarricense Donald Rojas, a nombre del SICA, apuntó a su turno que hoy el pueblo de Honduras y sus comunidades se enfrentan a un golpe de Estado y demandan el retorno del presidente constitucional Manuel Zelaya, inspirados además en la firmeza de los bolivianos. Subrayó que el Congreso Nacional de Bolivia fue además el primero que elevó a rango de ley la Declaración de ONU sobre los Derechos de los pueblos indígenas. También Flaviano Iglesias, de la Coordinadora de Pueblos Indígenas de Panamá, señaló sentirse orgulloso del beneplácito del gobierno boliviano de aceptar como embajador de su país a un representante de la comunidad kuna. Noelí Pocaterra, presidenta de la Comisión Permanente de los Pueblos Indígenas de la Asamblea Nacional de Venezuela, señaló que los cambios en Bolivia son muestra de profundas transformaciones que nunca más permitirán el retorno al pasado neoliberal. A sugerencia de la Confederación de Pueblos Indígenas del Oriente (CIDOB), este domingo podría instituirse en Bolivia como Día de la Autonomía Indígena, dijo el vicepresidente de esa agrupación, Pedro Nuni. Entre los invitados internacionales a la ceremonia asistieron, entre otros líderes, Blanca Chancoso, dirigente de la Confederación de Nacionalidades Indígenas, y Humberto Cholango, presidente de la Confederación de Pueblos de la Nacionalidad Kichwa. BRASIL: Literatura Indígena Ao Cair da Noite. Como sombras, nós nos movemos... Nossos, são os instantes de silêncio. O espaço entre os segundos, São os nossos momentos. Na solidão, encontramos refúgio. Um pouco de paz e tranqüilidade. .. Uma fuga das amarras da realidade. Solitários somos, por opção ou não; Ao nos isolarmos, nos aproximamos Daqueles que como nós, buscam as respostas Nos caminhos secretos e antigos. Ao cair da noite, nós nos reunimos Atendendo ao chamado silencioso Da Dama Prateada. Ouça. Você pode ouvir? O som vem de todos os lugares... Dos bosques e das montanhas; Das cachoeiras e dos mares; Dos becos e prédios da cidade; Os Espíritos da Terra te convocam. Ouça. Você pode ouvir? São as vozes do passado... Trazendo de volta o conhecimento Perdido na memória do tempo E reatando os antigos laços Do homem com a Natureza. Ouça. Você pode ouvir? Sim... você pode ouvir. Artes Xamânicas http://artesxamanic as.blogspot. com VENEZUELA: Juegos Ecológicos dan a conocer culturas indígenas. (Fuente: El Universal). Los gritos infantiles de alegría empezaron a oírse desde temprano ayer en el parque Generalísimo Francisco de Miranda (del Este). De todas partes de la ciudad llegaron cerca de mil niños para dar inicio a la trigésima edición de los Juegos Ecológicos, un programa que cada año ofrece el Instituto Nacional de Parques (Inparques). El tema de este año serán "las culturas originarias", es decir, que le contarán un poco a los niños, entre 4 y 12 años, la importancia de los indígenas. Alejandro Díaz, director de Educación Ambiental de Inparques, explicó que durante las cuatro semanas que dura el plan se insistirá en el tema del cuidado del planeta y la importancia de preservar los recursos naturales. "Se aprovecha el componente lúdico para promover una educación basada en valores como la solidaridad, la equidad y el respeto a la naturaleza. Hablaremos de la flora, la fauna y estrategias de conservación. Los niños no sólo vienen a jugar, sino también para aprender", aseguró el funcionario. Luis García, uno de los guías que trabajará en el programa, comentó que se entrenaron durante dos meses para trabajar con los niños y estudiaron temas como resolución de conflictos, juegos y primeros auxilios. Johan Abraham, de 10 años, salió bien temprano desde su casa en Hoyo de La Puerta para ir a su primer día de Juegos Ecológicos. "He estado en planes vacacionales, ojalá este sea chévere, siempre se hacen amigos", comentó. Los Juegos Ecológicos se realizan en 33 parques de 22 estados del país. COLOMBIA: Inscripciones Seminario AGN. El conflicto por la tierra en Colombia. (Fuente: Amaunata). Buen día. Siguiendo el enlace puede acceder a la programación de este seminario a realizarse en la universidad nacional de Colombia Hoy, 200 años después de iniciado el proceso de construcción de la República, conocido como La Independencia de Colombia, el país vive uno de los puntos mas agudos de su historia de violencia, impunidad y desigualdad social. Una de las fuentes de las que se alimentan estas problemáticas se encuentra en el campo colombiano, en la inequidad en el acceso a la tierra y en una serie de complejos conflictos relacionados con la tierra y los recursos naturales. El Seminario Antonio García Nossa pretende discernir algunas herramientas para la comprensión y solución de esta problemática nacional. Por lo tanto invita a lideres comunitarios, organizaciones sociales, profesores, estudiantes y público en general a participar de las sesiones que se llevarán a cabo entre el 18 de agosto y el 3 de noviembre en el salón anexo del Auditorio León de Greiff. LUGAR: Universidad Nacional de Colombia, Sede Bogotá. Auditorio Anexo Leon de Greiff HORA: Martes 2 a 5 pm INFORMES E INSCRIPCIONES: www.fce.unal.edu.co/seminariogarcia PERU: Últimas informaciones en sitio web de Servindi Perú: Fiscalía denuncia a generales por muerte de nativos en Bagua. La Fiscalía peruana presentó cargos de homicidio contra dos generales y 15 efectivos de la Policía Nacional que participaron en el trágico enfrentamiento de Bagua, el pasado 5 de junio, que dejó 34 personas asesinadas. Internacional: Distribución de beneficios REDD y pueblos indígenas Por Rodrigo Arce Rojas* Hablar de distribución de beneficios sobre los mecanismos de Reducción de Emisiones derivadas de la Deforestación y Degradación de Bosques (REDD) podría dar la impresión que el tema ya está mayormente resuelto y lo único que resta es ponerse de acuerdo en la forma cómo se alcanza una distribución equitativa de beneficios. Lamentablemente esto no es así CHILE: Carabineros asesina a comunero mapuche en desalojo de Fundo. (Fuente: Pedro Cayuqueo / Azkintuwe). Temuko, Wallmapu. Un comunero mapuche resultó muerto esta tarde tras ser baleado por un efectivo de Carabineros, luego que un grupo de familias pertenecientes a la comunidad Requén Pillán de la comuna de Ercilla, se tomaron el fundo San Sebastián ubicado a unos 12 kilómetros al poniente de Collipulli. El comunero, quien participaba de la recuperación territorial, recibió el disparo de una pistola 9 mm cuando resistía la arremetida policial. El hecho se registró en el contexto de un desalojo por parte de Carabineros que encabezaba el prefecto de Malleco, coronel, Iván Bezmalinovic. La acción ocurrió luego de que el tribunal de Angol autorizara el desalojo del predio perteneciente al particular Sergio González Jarpa, quien ayer denunció el anuncio de las familias mapuches de ocupar el fundo, ello en el sector Colonia Manuel Rodríguez. Según declaraciones de Cristián Llévenes, General de la IX Zona de Carabineros, en el operativo habrían participado personal de Fuerzas Especiales, incluyendo un piquete de miembros del Grupo de Operaciones Especiales de Carabineros (GOPE) proveniente de la Región Metropolitana "para apoyar en terreno" los operativos que se desarrollan en diversas zonas de conflicto territorial. El autor del disparo, reconoció Llévenes, fue un funcionario policial proveniente de Santiago, quien arribó a la zona en marco del incremento de la dotación policial en Wallmapu ordenada por el Ministerio del Interior. El alto oficial calificó como un acto de "defensa propia" el crimen del comunero, denunciando haber sido atacados con escopetas los efectivos policiales. Sin embargo, según informó Radio Bio Bio los integrantes de la comunidad se encontraban solo con boleadoras y palos haciendo frente al desalojo. A esta hora se despliega un amplio operativo policial en la zona que incluye a efectivos de la Brigada de Homicidios de la PDI y al lugar concurre el fiscal del Ministerio Público Luis Chamorro. Se espera que en los próximos minutos, autoridades de la zona se refieran al hecho. Movilizaciones por tierras La recuperación del Fundo San Sebastián se enmarcó en las movilizaciones que la Alianza Territorial del Pueblo Mapuche viene desarrollando en el País Mapuche desde el pasado 24 de julio. Las comunidades, de las zonas wenteche, lafkenche y pewenche, tomaron la decisión de iniciar un proceso de movilización progresiva, orientada a la recuperación de sus espacios territoriales inmediatos e históricamente demandados como propios ante empresas forestales y propietarios particulares. Este proceso ha sido encabezado por el Ñizol Lonko, Juan Catrillanca Antin, de la comunidad Temucuicui, comuna de Ercilla. www.azkintuwe.org EUROPA SUIZA: Aucán Huilcaman en Naciones Unidas. Participará en la II sesión del Mecanismo de Expertos sobre Derechos Indígenas y la revisión de la aplicación de la Convención para la Eliminación de todas las formas de Discriminación Racial. Ginebra. La organización Mapuche Consejo de Todas las Tierras, comunica que Aucan Huilcaman Paillama se trasladara a Ginebra Suiza para participar del examen que tendrá que rendir el Estado de Chile ante el Comité Internacional sobre la Aplicación de la Convención para la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación Racial y también participará de la II sesión del Mecanismo de Expertos sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas del Consejo de Derechos Humanos de Naciones Unidas. 1.- El Comité internacional sobre la Convención para la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación Racial examinara al Estado de Chile su aplicación de la Convención con los Pueblos Indígenas. En este sentido el Estado Chileno ha presentado un extenso informe de todas las políticas que impulsa para la Erradicación de la Discriminación Racial. 2.- La organización Mapuche Consejo de Todas las Tierras, ha revisado y estudiado minuciosamente el informe de Chile, por lo que amerita una clara y contundente respuesta en el examen que tiene que rendir el Estado de Chile en Ginebra. 3.- El Consejo de Todas las Tierras ha preparado un informe abiertamente distinto al informe del Estado de Chile y contiene los siguientes asuntos: a).- La persistente doctrina jurídica y constitucional sobre la negación de los Pueblos Indígenas y sus derechos. b).- La aplicación de la Ley antiterrorista preferentemente con las comunidades Mapuche. c).- Vulneración y falta de garantías del debido proceso en los tribunales d).- Criminalización del legitimo movimiento Mapuche por la restitución de sus derechos. e).- actos de torturas cometidos por carabineros y policía de investigación PDI en los masivos allanamientos. f).- Violencia institucional en contra de los niños y mujeres Mapuche. g).- posición permisiva del Estado de Chile ante grupo terrorista, racista y facista Hernán Trizano.- procesos de migración forzadas como consecuencia de la expansión de las empresas forestales, mineras y centrales hidroeléctrica. Aucan Huilcaman también expondrá sobre la decisión de los Mapuche por transitar por un proceso de Autogobierno Mapuche, pero al mismo tiempo pedirá al comité sobre la Convención que observe y examine la posición del Estado de Chile en cuanto a la implementación del Derecho a la libre determinación y el Autogobierno. Wallamapuche, Temuco, Chile, 06 agosto 2009. ASIA: Detienen a líder birmana. Aung San Suu Kyi, la líder por la democracia birmana, fue cruelmente sentenciada a otro año y medio de detención bajo cargos falsos. Esta sentencia injusta es sólo la punta del iceberg de otros miles de crímenes perpetrados contra el pueblo birmano a manos de la junta militar. En los próximos dos meses, con los gobiernos de EE.UU. y del Reino Unido en la Presidencia del Consejo de Seguridad de Naciones Unidas, tenemos la mejor oportunidad de obtener la formación de una comisión internacional de investigación que pueda eventualmente llevar a la detención de los generales más prominentes. Necesitamos de un verdadero movimiento global para presionar a EE.UU., al Reino Unido y al Consejo de Seguridad de la ONU a que actúen y persuadir a China para que no vete la iniciativa. Súmate firmando la petición que se encuentra en la página de Avaa.org: http://www.avaaz.org/es/jail_the_generals/ Información de organizaciones indígenas, medios de comunicación impresos y electrónicos, AIPIN, PI-MEDÍA, Google, T1 MSN, CIMAC, agencias de noticias nacionales e internacionales, redes, periodistas y comunicadores indígenas, Internet, Argenpress, Ukhamawa, Pueblos Indígenas, Comité de Enlace LatinoAmericano y Caribeño, áreas de comunicación social gubernamentales y privados, ONU, Memoria, Tlahui, Cencoatl, Fondo Indígena, Servindi, Tawantisuyu, Boletín Transfronterizo, Indoamérica, ANPE, Oaxacalifornia, IRC, Maderas del Pueblo del Sureste, Indio Rebelde, Enlace Indígena, Cimac, Xiranhua, ECMI, Chaskinayrampi, Red de Mujeres Indígenas, Foro Permanente para Cuestiones Indígenas, México en Síntesis, ALAI, Azkintuwe, Adital, Actualidad Etnica, Amanecer Indígena, Olor a Mi Tierra, ADN Sureste, CEDHAPI, El Oaxaqueño, Ciudadanía Express, Chirapaq, Pueblo Indígena.
"Foi dito, com justiça, que a primeira manifestação aparece no trovão e a última, no silêncio. É impossível assimilar a voz do silêncio sem a manifestação do trovão, tão mais difícil e fatigante que o trovão ela é. Mas a Existência Onipresente está no silêncio e, inevitavelmente, depois do trovão, chegamos ao silêncio. Mas há silêncio para o espírito que ouviu o nascimento do som?Como poderia a Matéria Matrix não ressoar e não resplandecer? Já é bastante sabido que só se pode abrir um vaso bem fechado quebrando-o ou fazendo soar um ritmo sutilíssimo. Do mesmo modo, em outras manifestações da matéria, é necessário acostumar-se a não esperar fenômenos que sejam como o andar dos elefantes, mas a perceber até mesmo o vôo de uma borboleta. Isto não é fácil de aprender, pois a vida é cheia de golpes de martelo. As energias sutis não são aceitas para uso cotidiano. E quanto mais longe vai a humanidade, mais grosseiramente ela aplica asconquistas das forças inferiores.Na vida, pode-se purificar as energias sutis.Nossos agradecimentos ao Povo da Nação das Estrelas,à Mulher Novilha do Búfalo Branco, guardiões e guias de cada casa e os Ventos das Quatro Direções.Honramos o Grande Espírito, Grande Deusa, o Princípio Criativo de Toda a Vida.Honrando-O nos reconhecemos canais de suas intenções.
Grande avó, figura ancestral,Que me ensina afiar o meu destino!Ajuda-me a reconhecer O potencial que trago em mim,Capaz, de tecer um mundo de paz! Vem, Avó, comigo criar o sonho do mundo E desenhar, no fio da vida,O meu sonho pessoal!Avó Aranha, enxergo no seu bordado Os múltiplos padrões do destino de todos nós.Obrigada, Avó, porque na Dança da Vida Descobrimos que não estamos sós!
Devemos unir mais forças para a construção de uma sociedade sustentável baseada no respeito fundamental pela natureza e pelos direitos humanos, objetivando a evolução da vida e dos seres humanos.Estamos aqui para isso!Essa é a base para a construção de uma sociedade em que a exclusão social, as intolerâncias, a falta da cultura da paz e injustiças sociais, raciais e econômicas não tenham mais vez, nunca mais!Quando queremos bem a alguém, ou amamos essa pessoa devemos declarar constantemente esse amor, através de atitudes, olhares, pequenos gestos, responsabilidades a essa pessoa ou animal. Se a magoamos constantemente com palavras rudes, violência ou falta de perspectivas futuras, enfraquecemos o ser amado. A auto-estima dele se enfraquece e enfraquecem todos que estão a seu redor.Assim é com o Planeta e com todos os seres viventes dele.Seres humanos são iguais nos seus princípios de vida, independentes de cor, religião, nacionalidade, etnicidade,gênero, etc. O estado de conflito é passageiro.
Eu acredito que ser um homem de medicina, mais do que qualquer outra coisa, é um estado de espírito, uma maneira de olhar e compreender a Terra, um sentimento de que se trata.
Eu acredito que ser um homem de medicina, mais do que qualquer outra coisa, é um estado de espírito, uma maneira de olhar e compreender a Terra, um sentimento de que se trata.
Trovão Azul