Quando a Mulher Novilha de Búfalo Branco trouxe o Cachimbo
Sagrado, que foi entregue ao povo Lakota, naquela época chefiado pelo
cacique Chifre Oco em Pé, ela revelou que trazia um presente sagrado e
que devia ser tratado sempre de uma forma sagrada, com o mais
profundo respeito e reverência. "O Cachimbo", disse, "nunca deve ser
visto nem tocado por nenhum homem ou mulher impuros".
"Com este Cachimbo vocês enviarão suas vozes para o Grande
Espírito, o Ser Supremo, o Criador de Tudo; andarão sobre a Terra, que é
sua Mãe, e todos os seus passos serão sagrados", explicou ela aos índios
sentados ao redor da fogueira, no centro do acampamento.
"O bojo do Cachimbo", continuou a explicar, "é de pedra e
representa a Terra. O cabo é de madeira, representando todas as coisas
que crescem. O bojo do Cachimbo pode ser enfeitado com um desenho
do Búfalo — significando as criaturas de quatro pernas que vivem como
nossos irmãos — e a haste, com penas de Águia, simbolizando os irmãos
alados".
"Quando você usar o Cachimbo para orar, enviando sua voz ao
Grande Espírito, você está se conectando com todas as suas relações. E
deve lembrar que todas as pessoas que caminham na Terra também são
sagradas", disse a Mulher Novilha de Búfalo Branco, acrescentando que
o Cachimbo é um presente Sagrado do Grande Espírito que, conta a
tradição, esculpiu e a incumbiu de trazê-lo aos seus filhos, devendo ser
tratado desta maneira, "trazendo-o sempre consigo".
Os índios aprenderam, então, o ritual do Cachimbo, que honra as
Quatro Direções e, nelas, as quatro raças, os quatro ventos e os quatro
Avôs, além do Grande Espírito, a Mãe Terra e tudo que há sobre a face
da Terra. O Cachimbo é para orar e para curar. Em ambas situações é
preciso se honrar este presente do Criador, mantendo-se em estado de
alerta, com os pensamentos em comunhão com o Divino. Orar, para os
povos nativos, é deixar o coração.
Pode-se fumar o Cachimbo para buscar cura para si ou para outras
pessoas, obter respostas para dúvidas e questões, pedir ajuda ao Grande
Espírito, agradecer pelas bênçãos recebidas (orar é uma maneira de dar
graças). O Cachimbo é o meio de dar forma concreta às orações e enviálas
ao Criador que melhor as receberá a depender da simplicidade e
pureza de intenções e firmeza de propósitos.
Depois, a Mulher Novilha de Búfalo Branco apresentou aos Lakota
as Sete Cerimônias Sagradas nas quais o Cachimbo deve ser partilhado:
Hoksica Kiyapi (Preservando o Espírito), hoje substituído pelo Otuha
(Cerimônia da Doação), Inipi (Ritual de Purificação), Hanbleceyapi (Busca
da Visão), Wiwanyag Wachipi (Dança do Sol), Hunkapi (Fazendo
Parentes), Ishnata Awicalowan (Preparando a Moça para o Tempo da
Mulher), Tapa Wanka Yap (Rolando a Bola), substituído pelo Yuwipi
(Chamando o Espírito).
Sagrado, que foi entregue ao povo Lakota, naquela época chefiado pelo
cacique Chifre Oco em Pé, ela revelou que trazia um presente sagrado e
que devia ser tratado sempre de uma forma sagrada, com o mais
profundo respeito e reverência. "O Cachimbo", disse, "nunca deve ser
visto nem tocado por nenhum homem ou mulher impuros".
"Com este Cachimbo vocês enviarão suas vozes para o Grande
Espírito, o Ser Supremo, o Criador de Tudo; andarão sobre a Terra, que é
sua Mãe, e todos os seus passos serão sagrados", explicou ela aos índios
sentados ao redor da fogueira, no centro do acampamento.
"O bojo do Cachimbo", continuou a explicar, "é de pedra e
representa a Terra. O cabo é de madeira, representando todas as coisas
que crescem. O bojo do Cachimbo pode ser enfeitado com um desenho
do Búfalo — significando as criaturas de quatro pernas que vivem como
nossos irmãos — e a haste, com penas de Águia, simbolizando os irmãos
alados".
"Quando você usar o Cachimbo para orar, enviando sua voz ao
Grande Espírito, você está se conectando com todas as suas relações. E
deve lembrar que todas as pessoas que caminham na Terra também são
sagradas", disse a Mulher Novilha de Búfalo Branco, acrescentando que
o Cachimbo é um presente Sagrado do Grande Espírito que, conta a
tradição, esculpiu e a incumbiu de trazê-lo aos seus filhos, devendo ser
tratado desta maneira, "trazendo-o sempre consigo".
Os índios aprenderam, então, o ritual do Cachimbo, que honra as
Quatro Direções e, nelas, as quatro raças, os quatro ventos e os quatro
Avôs, além do Grande Espírito, a Mãe Terra e tudo que há sobre a face
da Terra. O Cachimbo é para orar e para curar. Em ambas situações é
preciso se honrar este presente do Criador, mantendo-se em estado de
alerta, com os pensamentos em comunhão com o Divino. Orar, para os
povos nativos, é deixar o coração.
Pode-se fumar o Cachimbo para buscar cura para si ou para outras
pessoas, obter respostas para dúvidas e questões, pedir ajuda ao Grande
Espírito, agradecer pelas bênçãos recebidas (orar é uma maneira de dar
graças). O Cachimbo é o meio de dar forma concreta às orações e enviálas
ao Criador que melhor as receberá a depender da simplicidade e
pureza de intenções e firmeza de propósitos.
Depois, a Mulher Novilha de Búfalo Branco apresentou aos Lakota
as Sete Cerimônias Sagradas nas quais o Cachimbo deve ser partilhado:
Hoksica Kiyapi (Preservando o Espírito), hoje substituído pelo Otuha
(Cerimônia da Doação), Inipi (Ritual de Purificação), Hanbleceyapi (Busca
da Visão), Wiwanyag Wachipi (Dança do Sol), Hunkapi (Fazendo
Parentes), Ishnata Awicalowan (Preparando a Moça para o Tempo da
Mulher), Tapa Wanka Yap (Rolando a Bola), substituído pelo Yuwipi
(Chamando o Espírito).
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