Avó Aranha
Na rede universal, todas as coisas estão inter-relacionadas. Cada
coisa faz parte do Todo, e só podemos entender cada uma em si quando
conseguimos compreender a forma como ela se conecta com as demais
partes deste Uno. O arquétipo destes ensinamentos é a Avó Aranha.
Observe: quando ela tece a sua teia nos lembra que o Universo é uma
rede onde tudo está inter-relacionado. Na teia da Avó Aranha estão os
ensinamentos sobre nosso passado, presente e futuro. Por meio de seus
círculos, pontos e fios invisíveis aprendemos que as relações não
clareadas devidamente no passado não conseguem fluir no presente e
comprometem nosso crescimento visando o futuro.
Ao tecer a sua teia, a Aranha nos alerta para o fato de que tudo
passa — o futuro pode ser já. O presente daqui a pouco é passado. Ou
seja, a Avó chama a atenção para se ver que a Criação vive o processo de
uma constante mudança. Assim ocorre com os seres humanos que
nascem, crescem, envelhecem e morrem, entrando para o mundo
espiritual para novamente renascer na carne em ondas de energia... e
morrer e nascer e mudar... e fluir... e se transmutar em vida-morte-vida...
As mudanças não acontecem por acaso ou por acidentes. Elas
ocorrem em ciclos e padrões. O que é importante é ter a consciência de
que todo este processo está inter-relacionado. Cada mudança está
conectada às outras coisas e cada processo faz parte de um todo que é
Uno, indivisível.
Para nos permitirmos fluir é preciso buscar a clareza. Isso pode
começar pelo entendimento de que assim como o mundo físico é real, o
mundo espiritual também o é. E, embora haja leis distintas que
governam cada um destes mundos, o desrespeito às leis de um destes
pianos pode afetar o outro. Uma vida equilibrada, que nos permite viver
sem estar preso nos nós da teia do nosso destino, é aquela que honra as
leis de ambas as dimensões.
A Medicina da Aranha ensina sobre as nossas infinitas
possibilidades de (e como) construir os fios da teia da Vida, com bons
frutos, para vivê-la tranqüilamente ao longo do Tempo, observando-se
os planos eternos e a necessidade de expansividade. Ela é considerada,
ainda, a guardiã ancestral das linguagens e alfabetos primordiais que,
revelam as tradições, eram formados por linhas geométricas e ângulos
presentes nas suas teias. Assim é que esta Avó ensina aos humanos que
eles sempre podem adquirir novos dons, desde que se empenhem e
trabalhem para consegui-los. A primeira tarefa é ver em que ponto da
teia estão os nossos medos para, apossando-se da coragem, atravessá-los
com honestidade e integridade.
"A Aranha é a manifestação da energia feminina, da força criadora que
tece os belos desenhos da vida, e sua teia possui centenas de intrincados padrões
que capturam a luz do alvorecer." (Jamie Sams, in Cartas Xamânicas).
A Mulher Aranha (Tse Che Nako)
Os nativos norte-americanos, em particular os Cherokee, Hopi,
Kiowa, honram a Mulher Aranha como a criadora e tecelã da Teia da
Vida, a Mãe, mestra e protetora de todas as criaturas.
Além de possuir a Sabedoria ilimitada, ela detém o conhecimento
profético do futuro e tanto pode se apresentar como uma jovem, uma
anciã, quanto como uma Aranha que revela seu conhecimento
sussurrando no ouvido daquele que sabe ouvi-la. A Mulher Aranha, na
opinião dos nativos, é velha como o Tempo e jovem como a Eternidade.
Conta a tradição que a Mulher Aranha — Tse Che Nako, na língua
hopi — teceu dois fios prateados, um ligando o Leste ao Oeste, o outro
unindo o Norte ao Sul, e desta forma criou a Estrada da Vida. Depois de
tecer estes fios, a Mulher Aranha cantou uma canção criando, a partir do
som, as suas filhas gêmeas Ut Set e Nau Ut, que trouxeram o Sol, a Lua,
as Estrelas e o movimento da Terra.
Ela criou toda a vegetação, os pássaros, os animais e modelou, no
barro, as quatro raças dos homens (vermelhos, brancos, amarelos e
negros).
Depois ela teceu uma teia mágica de amor e sabedoria e amarrou
os fios prateados nas cabeças dos homens, ensinando-os que esta seria a
maneira de manterem a conexão com Ela para receberem sua sabedoria
espiritual. Os hopi chamam este fio de kopavi (o chakra localizado no alto
da cabeça, o coronário). O homem precisa manter este ponto sempre
aberto para a Deusa para que possa obter espiritualidade, criação e força
vital.
Foi a Mulher Aranha, que é cultuada pelos hopi como uma Deusa
suprema, pois vem do tempo em que só havia escuridão, quem ensinou
às mulheres a tecer e fazer cerâmica e, aos homens, como plantar e
cuidar da terra.
Na rede universal, todas as coisas estão inter-relacionadas. Cada
coisa faz parte do Todo, e só podemos entender cada uma em si quando
conseguimos compreender a forma como ela se conecta com as demais
partes deste Uno. O arquétipo destes ensinamentos é a Avó Aranha.
Observe: quando ela tece a sua teia nos lembra que o Universo é uma
rede onde tudo está inter-relacionado. Na teia da Avó Aranha estão os
ensinamentos sobre nosso passado, presente e futuro. Por meio de seus
círculos, pontos e fios invisíveis aprendemos que as relações não
clareadas devidamente no passado não conseguem fluir no presente e
comprometem nosso crescimento visando o futuro.
Ao tecer a sua teia, a Aranha nos alerta para o fato de que tudo
passa — o futuro pode ser já. O presente daqui a pouco é passado. Ou
seja, a Avó chama a atenção para se ver que a Criação vive o processo de
uma constante mudança. Assim ocorre com os seres humanos que
nascem, crescem, envelhecem e morrem, entrando para o mundo
espiritual para novamente renascer na carne em ondas de energia... e
morrer e nascer e mudar... e fluir... e se transmutar em vida-morte-vida...
As mudanças não acontecem por acaso ou por acidentes. Elas
ocorrem em ciclos e padrões. O que é importante é ter a consciência de
que todo este processo está inter-relacionado. Cada mudança está
conectada às outras coisas e cada processo faz parte de um todo que é
Uno, indivisível.
Para nos permitirmos fluir é preciso buscar a clareza. Isso pode
começar pelo entendimento de que assim como o mundo físico é real, o
mundo espiritual também o é. E, embora haja leis distintas que
governam cada um destes mundos, o desrespeito às leis de um destes
pianos pode afetar o outro. Uma vida equilibrada, que nos permite viver
sem estar preso nos nós da teia do nosso destino, é aquela que honra as
leis de ambas as dimensões.
A Medicina da Aranha ensina sobre as nossas infinitas
possibilidades de (e como) construir os fios da teia da Vida, com bons
frutos, para vivê-la tranqüilamente ao longo do Tempo, observando-se
os planos eternos e a necessidade de expansividade. Ela é considerada,
ainda, a guardiã ancestral das linguagens e alfabetos primordiais que,
revelam as tradições, eram formados por linhas geométricas e ângulos
presentes nas suas teias. Assim é que esta Avó ensina aos humanos que
eles sempre podem adquirir novos dons, desde que se empenhem e
trabalhem para consegui-los. A primeira tarefa é ver em que ponto da
teia estão os nossos medos para, apossando-se da coragem, atravessá-los
com honestidade e integridade.
"A Aranha é a manifestação da energia feminina, da força criadora que
tece os belos desenhos da vida, e sua teia possui centenas de intrincados padrões
que capturam a luz do alvorecer." (Jamie Sams, in Cartas Xamânicas).
A Mulher Aranha (Tse Che Nako)
Os nativos norte-americanos, em particular os Cherokee, Hopi,
Kiowa, honram a Mulher Aranha como a criadora e tecelã da Teia da
Vida, a Mãe, mestra e protetora de todas as criaturas.
Além de possuir a Sabedoria ilimitada, ela detém o conhecimento
profético do futuro e tanto pode se apresentar como uma jovem, uma
anciã, quanto como uma Aranha que revela seu conhecimento
sussurrando no ouvido daquele que sabe ouvi-la. A Mulher Aranha, na
opinião dos nativos, é velha como o Tempo e jovem como a Eternidade.
Conta a tradição que a Mulher Aranha — Tse Che Nako, na língua
hopi — teceu dois fios prateados, um ligando o Leste ao Oeste, o outro
unindo o Norte ao Sul, e desta forma criou a Estrada da Vida. Depois de
tecer estes fios, a Mulher Aranha cantou uma canção criando, a partir do
som, as suas filhas gêmeas Ut Set e Nau Ut, que trouxeram o Sol, a Lua,
as Estrelas e o movimento da Terra.
Ela criou toda a vegetação, os pássaros, os animais e modelou, no
barro, as quatro raças dos homens (vermelhos, brancos, amarelos e
negros).
Depois ela teceu uma teia mágica de amor e sabedoria e amarrou
os fios prateados nas cabeças dos homens, ensinando-os que esta seria a
maneira de manterem a conexão com Ela para receberem sua sabedoria
espiritual. Os hopi chamam este fio de kopavi (o chakra localizado no alto
da cabeça, o coronário). O homem precisa manter este ponto sempre
aberto para a Deusa para que possa obter espiritualidade, criação e força
vital.
Foi a Mulher Aranha, que é cultuada pelos hopi como uma Deusa
suprema, pois vem do tempo em que só havia escuridão, quem ensinou
às mulheres a tecer e fazer cerâmica e, aos homens, como plantar e
cuidar da terra.
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