O homem é um ser simbólico. Tudo nele e para ele tem um
significado que transcende a mera e simples capacidade de dispensar a
interpretação, a leitura e a decodificação. Assim é, por exemplo, na sua
linguagem, na forma de comunicação interpessoal. Difícil é, portanto,
entender o ser humano sem se ter pelo menos noção do que é e qual a
importância do que são os símbolos.
Símbolo é tudo aquilo que, por sua forma ou sua natureza, evoca,
representa ou substitui, em um determinado contexto, algo abstrato ou
ausente; aquilo que tem valor evocativo, mágico ou místico.
Na linguagem psicológica, símbolo é a idéia consciente que
representa e encerra a significação de outra inconsciente.
No entendimento de Carl Gustav Jung, o que se chama símbolo é
um termo, um nome ou mesmo uma imagem que pode ate pertencer à
vida cotidiana do homem, apesar de ter conotações especiais além do seu
significado evidente e convencional. O símbolo, portanto, é alguma coisa
vaga. desconhecida ou oculta para o ser humano. "Assim, uma palavra
ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu
significado manifesto e imediato", explica Jung.
"Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a idéias que
estão fora do alcance da nossa razão. A imagem de uma roda pode levar
nossos pensamentos ao conceito de um sol divino, mas, neste ponto,
nossa razão vai confessar a sua incompetência: o homem é incapaz de
descrever um ser divino. Quando, com toda a nossa limitação intelectual,
chamamos alguma coisa de divina, estamos dando-lhe apenas um nome,
que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência
concreta. Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão
humana é que freqüentemente utilizamos termos simbólicos como
representação de conceitos que não podemos definir ou compreender
integralmente'', argumenta Jung.
Ele vê o símbolo como uma espécie de fenômeno numinoso e
energético que exerce forte influência sobre a psique consciente. "'Um
conceito que define a expressão simbólica como a melhor possível e,
portanto, como a formulação mais clara e característica que por ora se
possa enunciar de algo relativamente desconhecido, é simbólico."
Sigmund Freud, por sua vez, compreende que o símbolo expressa a
relação que une o conteúdo manifesto de um comportamento, um
pensamento ou uma palavra ao seu sentido mais oculto e menos
perceptível.
O símbolo revela os aspectos mais profundos da realidade que
desafiam qualquer outro meio de conhecimento. Imagens e símbolos não
são criações irresponsáveis da psique; eles respondem a uma
necessidade e desempenham a função de desnudar as mais secretas
modalidades do ser, de acordo com a tese do psicanalista francês André
Barbault. Para ele, podemos mascarar, mutilar, degradar os símbolos,
porém, jamais será possível extirpá-los, uma vez que no subconsciente
do homem moderno sobrevive uma mitologia sempre crescente que
jamais desaparece da atualidade psíquica. Assim, símbolos e mitos
podem mudar de aspecto, mas a função deles permanece a mesma.
J. J. Bachofen (in Versitch über die Gräbresymbolik der Alten in R.
Marx, Stuttgart, 1953) afirma que o "símbolo gera presságios; a
linguagem pode tão-somente explicar". Ele argumenta que o símbolo
lança raízes até as mais secretas profundezas da alma enquanto a
"linguagem roça a superfície da compreensão como um sopro silencioso
de vento... Somente o símbolo consegue combinar os elementos mais
diversos em uma impressão unitária... As palavras tornam finito o
infinito; os símbolos levam o espírito para além dos limites do finito, do
vir-a-ser, no reino do ser infinito. Os símbolos tornam-se sugestões e são
sinais do inefável e tão inesgotáveis como este".
Para muitos curadores, os símbolos expressam e representam
intenção e propósito. A intenção auxilia o processo de nutrição dos
propósitos e o entendimento na vida dos seres humanos. As artes, de
modo geral, a matemática, a fala e a escrita são algumas formas
simbólicas de expressar e representar estes propósitos/intenções. Viver
sem símbolos é experimentar a existência longe da sua plenitude de
propósitos, significados e sentidos.
"Os símbolos são uma modalidade de energia, e a energia altera as
formas, pode ser positiva ou negativa, intangível ou palpável, visível ou
invisível", diz Urso-Pardo do Lago em Native Healer. As culturas nativas
fundamentam-se em um sistema de símbolos que não é muito conhecido
na medicina ocidental, mas que precisa ser identificado durante o
diagnóstico e tratamento dos pacientes.
significado que transcende a mera e simples capacidade de dispensar a
interpretação, a leitura e a decodificação. Assim é, por exemplo, na sua
linguagem, na forma de comunicação interpessoal. Difícil é, portanto,
entender o ser humano sem se ter pelo menos noção do que é e qual a
importância do que são os símbolos.
Símbolo é tudo aquilo que, por sua forma ou sua natureza, evoca,
representa ou substitui, em um determinado contexto, algo abstrato ou
ausente; aquilo que tem valor evocativo, mágico ou místico.
Na linguagem psicológica, símbolo é a idéia consciente que
representa e encerra a significação de outra inconsciente.
No entendimento de Carl Gustav Jung, o que se chama símbolo é
um termo, um nome ou mesmo uma imagem que pode ate pertencer à
vida cotidiana do homem, apesar de ter conotações especiais além do seu
significado evidente e convencional. O símbolo, portanto, é alguma coisa
vaga. desconhecida ou oculta para o ser humano. "Assim, uma palavra
ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu
significado manifesto e imediato", explica Jung.
"Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a idéias que
estão fora do alcance da nossa razão. A imagem de uma roda pode levar
nossos pensamentos ao conceito de um sol divino, mas, neste ponto,
nossa razão vai confessar a sua incompetência: o homem é incapaz de
descrever um ser divino. Quando, com toda a nossa limitação intelectual,
chamamos alguma coisa de divina, estamos dando-lhe apenas um nome,
que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência
concreta. Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão
humana é que freqüentemente utilizamos termos simbólicos como
representação de conceitos que não podemos definir ou compreender
integralmente'', argumenta Jung.
Ele vê o símbolo como uma espécie de fenômeno numinoso e
energético que exerce forte influência sobre a psique consciente. "'Um
conceito que define a expressão simbólica como a melhor possível e,
portanto, como a formulação mais clara e característica que por ora se
possa enunciar de algo relativamente desconhecido, é simbólico."
Sigmund Freud, por sua vez, compreende que o símbolo expressa a
relação que une o conteúdo manifesto de um comportamento, um
pensamento ou uma palavra ao seu sentido mais oculto e menos
perceptível.
O símbolo revela os aspectos mais profundos da realidade que
desafiam qualquer outro meio de conhecimento. Imagens e símbolos não
são criações irresponsáveis da psique; eles respondem a uma
necessidade e desempenham a função de desnudar as mais secretas
modalidades do ser, de acordo com a tese do psicanalista francês André
Barbault. Para ele, podemos mascarar, mutilar, degradar os símbolos,
porém, jamais será possível extirpá-los, uma vez que no subconsciente
do homem moderno sobrevive uma mitologia sempre crescente que
jamais desaparece da atualidade psíquica. Assim, símbolos e mitos
podem mudar de aspecto, mas a função deles permanece a mesma.
J. J. Bachofen (in Versitch über die Gräbresymbolik der Alten in R.
Marx, Stuttgart, 1953) afirma que o "símbolo gera presságios; a
linguagem pode tão-somente explicar". Ele argumenta que o símbolo
lança raízes até as mais secretas profundezas da alma enquanto a
"linguagem roça a superfície da compreensão como um sopro silencioso
de vento... Somente o símbolo consegue combinar os elementos mais
diversos em uma impressão unitária... As palavras tornam finito o
infinito; os símbolos levam o espírito para além dos limites do finito, do
vir-a-ser, no reino do ser infinito. Os símbolos tornam-se sugestões e são
sinais do inefável e tão inesgotáveis como este".
Para muitos curadores, os símbolos expressam e representam
intenção e propósito. A intenção auxilia o processo de nutrição dos
propósitos e o entendimento na vida dos seres humanos. As artes, de
modo geral, a matemática, a fala e a escrita são algumas formas
simbólicas de expressar e representar estes propósitos/intenções. Viver
sem símbolos é experimentar a existência longe da sua plenitude de
propósitos, significados e sentidos.
"Os símbolos são uma modalidade de energia, e a energia altera as
formas, pode ser positiva ou negativa, intangível ou palpável, visível ou
invisível", diz Urso-Pardo do Lago em Native Healer. As culturas nativas
fundamentam-se em um sistema de símbolos que não é muito conhecido
na medicina ocidental, mas que precisa ser identificado durante o
diagnóstico e tratamento dos pacientes.
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